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quarta-feira, 1 de julho de 2015

CONSUMO:

Comprar coisas que não duram,
nem podem ser exibidas,
mas podem tornar a relação
entre as pessoas próximas 
mais agradável
e apetitosa...
o ideal..
As pessoas exibem
seu poder aquisitivo,
de modo a agregar
valor a si próprios, digamos,
convertendo-se em produtos.
Tornar a si mesmo vendável é,
para alguns ideólogos, uma
das tarefas mais importantes,
que as pessoas têm numa sociedade
de consumo, além de conquistar a felicidade.
Para ele, a felicidade é
o principal objetivo da sociedade de consumo.
De fato, se estivéssemos na
Grécia Antiga, nosso objetivo
seria alcançar fama e glória.
E, se vivêssemos na sociedade medieval,
o fim de todo indivíduo seria cumprir
a doutrina cristã para salvar sua alma.
Mas, na sociedade de consumo,
vivemos para sermos felizes por meio
do que adquirimos.
Paradoxalmente,
por meio daquilo que descartamos...
Também é importante...onde estamos....
em Joaçaba ou em Videira....
quem consome...
e tem por isso fama e glória...por estar com os pedais numa Ranger Evoque... 
não que tem conhecimento
ou saber
e por isso acha que é recompensado
com fama e glória.. de ter um carrão...
A aquisição de mercadorias satisfaz
nossos desejos e providencia nossa felicidade.
Mas os desejos são inesgotáveis.
Brotam de todo contato que temos
com o que existe no mundo.
Um dá lugar a outro,
e satisfazê-los é tarefa impossível.
Como as mercadorias
são produzidas com a
finalidade primeira
de serem compradas,
a sociedade de consumo
precisa permanentemente
provocar nossa insatisfação
com o que temos
e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos.
Toda propaganda
de alguma mercadoria sugere,
subliminarmente,
que aquela que temos
está ultrapassada e não pode
nos oferecer o que a nova poderá oferecer.
Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos
e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.
Enredados nesse moto contínuo de insatisfação/descarte/consumo,
compreendemos a máxima da vida:
sempre seremos felizes por pouco tempo.
Toda suposta felicidade
antecipa uma infelicidade.
E, enquanto saltamos
de uma infelicidade a outra,
a almejada felicidade passa
a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
A felicidade, substituída pela satisfação
de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada.
O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
As compras do Beetle..
da minha filha sugere que ela se desvia por minha indução a sedução consumista.
Fruir, mais do que ter.
Imagine algo com sabor do foie gras ou dos cogumelos e ainda o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres.
Celebração e simplicidade...
consumo mas comedido...