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sábado, 2 de janeiro de 2010

bikes

Se a bicicleta é o meio de transporte do século 21, é preciso pedalar com charme. Afinal, se antes isso era apenas um exercício – e, por isso, pedia roupas de fitness – agora é um estilo de vida. É preciso ser cycle-chic!

A nova tribo urbana já tem sua musa, seus blogs e seus seguidores. A tendência começou em países em que a cultura da bicicleta já fazia parte do cotidiano. Como, por exemplo, a Dinamarca. Logo se espalhou pelo mundo.


O termo cycle-chic, aliás, foi criado pelo fotógrafo e cineasta Mikael Colville-Andersen, editor do site Copenhagen Cycle Chic. O jornal inglêsThe Guardian chamou seu site do “Sartorialist de duas rodas”. Afinal, sua proposta era fotografar pessoas de bicicleta com roupas fashion. No inverno, no verão, de vestidos, de salto-altos, de ternos. A bicicleta se integra ao closet do dia a dia.
Foi um sucesso e os sites e blogs com o mesmo conceito se proliferaram. No Brasil, por exemplo, há o Curitiba Cycle Chic, o Cycle Chic de Porto Alegre e o paulista Gata de rodas. Outros, batizam a tendência por conta própria.
A indústria da moda, sempre de olho no que acontece espontaneamente nas ruas, começou a prestar atenção nas “magrelas”. E foram lançadas bicicletas e acessórios de grife. Gucci, Hermès e Chanel foram algumas das grandes grifes que aderiram à onda. Mas também surgiram marcas que tem na cycle-way-of-life seu grande foco, como a Velorbis, marca dinamarquesa que já atravessou as fronteiras. Bicicletas e acessórios vintage se transformaram em objetos de desejo, assim com as dobráveis, ideais para quem anda de metrô ou ônibus.

É uma tribo consciente. Nos sites dedicados ao assunto, ser fashionista não é suficiente. Eles divulgam campanhas, movimentos, ações pró-bike ao redor do mundo. Há uma extensa rede se formando.
 Hoje, muitos sites divulgam imagens de celebridades – com por exemplo Gisele Bündchen – montadas nas suas bikes. Isso ajuda a divulgar a cultura biker e o estilo cycle-chic. E claro, a poluir menos o mundo