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quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Flor XX

ACREDITO.... 
Meu ideal de saber..de realização..de vida.
Deixemos quem gosta... de algo fazer...realizar..
Desconfio...quem faz... contra ou que diz o contrário
Quando amamos o que fazemos,
fazemos porque, em nós, aquilo é um desafio... mas ao mesmo tempo satisfação...a realização de um desejo. Minhas..sssss 
inquietações me movem...
há os desafios que nos movem...

Em meio a tudo isso eu vivo..coloco aqui minhas ideias sérias sobre o sentido da vida e da morte e sobre muita coisa.
Nada é "fácil" na vida, viver é uma ousadia
e sobre isso que sou cara que não "incomoda ninguém"...dizendo isso,
ENTÃO NÃO ME INCOMODEM
Tampouco há muita distância entre mim
e a crítica "nietzschiana" do ressentimento
e quem é amado ou desprezado
ou nunca é convidado 
pra festas.
Ou entre Marx e o mêdo que cresce à medida
que a onça se aproxima para beber agua
e você sabe que logo se descobrirá..que tudo na vida tem
o vamos ver o que acontece...
há sempre na hora 
da onça beber água.
Ou entre Freud e eu...que as pessoas são felizes...
e as que são tão infelizes 
e como essa,
felicidade e infelicidade arruina o mundo de hoje.
Ou um cara que sou 
que se vê diante desse labirinto infernal
em que se transformou a dita relação amorosa.
Não sou mais infeliz do que alguém esperava me ver se esperava vai cansar no tempo,
ou sou mais sozinho,
do que sonhava,
sou muito menos importante que imaginava
e mais que muita gente imagina...
pra muita gente dos ditos
"Seres humanos"..
eu acredito..mas sei que deles facilmente brota o rancor,
o fracasso, a inveja e, por isso mesmo, a mentira.
A maioria de nós sabe disso que tudo não passa ou é ilusão juvenil na vida ou incapacidade de enfrentar o mundo
ou porque sonhava 
em ser um novo
Marx ou um novo Freud...ou um Hitler.
Quem crê nisso sabe que seres humanos diferenciados
fazem tudo para disfarçar, ou enfrentar
o cotidiano ordinário, 
que é no fundo uma mentira contada a si mesmo todo dia.
O conhecimento pode ser uma dádiva mas para os incautos 
é um risco
e não e não há uma ferramenta 
de alegria...que perdura.
Tudo é um fardo,
uma dádiva de um Deus que parece torturar
os covardes ou uma sequela de uma seleção natural sonambúlica e cruel.
A obstinação por algo sempre me preparou
para algo enfim para 
meu destino.
Uma conversa braba esta entre vivos
sobre o enfrentamento desse fardo, que nos une a todos
no mesmo tecido cego.
Aldous Huxley, o escritor inglês é mais conhecido
por sua obra "Admirável Mundo Novo",
aquela mesma que as almas superficiais pensam
ter sido uma profecia fracassada.
Huxley acertou em cheio em sua visão
de um futuro asfixiado pela burocracia,
pela alegria e pela saúde,
enfim, pela vida científica e calculada.
Não se deixe enganar 
pela estética metálica das roupas ou da arquitetura,
ou pelo sistema centralizador de seu mundo admirável.
Lembre que vivemos em shoppings...
nos entupindo de alegria, pensando
em alimento saudável e calculando o colesterol,
correndo em esteiras em academias, pesquisando parceiros que
possam trazer saúde para os filhos que pretendemos ter, tomando remédios que nos deixem felizes, como prozac, valium, que só os cegos não conseguem não ver.
Sigo a vida temendo o tempo..esse monstro, "que ceifa nossa vida num determinado ponto"..
Tudo que vive, perece.
Cada um não decidirá sobre isto em nossa vida.
Somo enfim, escravos ridículos da ciência e sua mania de sucesso fisiológico e de qualidade de vida.
No indivíduo, a ética da saúde total gera maus comportamentos à mesa (viramos aquele chato que sempre pergunta sobre os nutrientes do que nos servem). No coletivo, vira fascismo mesmo.
Huxley diz que a alma, no admiravel mundo novo, sucumbe e torna-se estéril, morre esmagada por um "coração seco como poeira".
A alma que resseca, na alma há o hábito exaustivo de mentir para si mesmo.
O que Huxley denuncia 
em sua obra "Contraponto", é que a vida científica (ou a mentira que afirma a beleza de todos 
os homens) como a mentira moderna por excelência. É a crença de que finalmente chegamos a um porto seguro. 
A alma morreria se habitasse um porto 
seguro. Uma educação para a utopia da vida científica desumaniza.
Deixa a alma seca como poeira.
Um vaso limpo, sem sujeiras ou incoerências, de onde nada brota...
no meu brota uma linda flor...hoje.

porque  meu mundo é azul, minha cor idem.