Engordar uns quilinhos e perder afetos...

Mergulhando profundo,

mas devagar...
bem devagar,
no dia a dia,
dentro da vida 
tem isso..
Diante de tantos 
sabores, cores..e viver 
contente,
Ao que a gente sente...
em relação ao comer..
Nossa relação, 
com a comida,
evita a rejeição...
Somos devoradores,
não gostamos 
da rejeição 
de jeito nenhum..
Rejeitar comida menos ainda, se for boa..
mas a obesidade 
muitas vezes é um 
fator negativo 
nos nossos afetos..
Parece que ser gordo 
é relaxado e preguiçoso,
consigo mesmo..
Vivemos dois mundos...
Nossa

Mente,
Psiquismo,
Cérebro,
Alma. 
O outro mundo 
que vivemos  é
o meio material, 
físico, externo.
Entre um 
e
o outro, 
antagonismos.
As experiências internas, 
afeto, ideias,
reflexões,
medos,
esperanças.
este é
o
ambiente interno.
Vivemos  
externamente,
um mundo
de
constante 
agressão 
ao  do ser humuno,
ao
meio ambiente,
é esta a chave da 
interpretação 
poética trágica 
da 
evolução humana.
Quem 
sabe um dia 
podemos 
sumir 
sem 
"causas aparentes".
sem dor.
Uma mãe 
predadora 
dos filhos...
talvez
nossa terra..
dê
uma 
resposta  
aos filhos 
predadores 
egoístas, 
desequilibrados, 
fúteis.
O destino de 
nossa espécie 
será 
em função 
da devastação 
de florestas
e animais e 
meio ambiente..
Tão visível 
no cotidiano...
até 
no cão belo 
no alta 
da casa..
será que 
seria
amado 
se fosse gordo..
não fosse
esguio 
e sarado.
Digo isso 
por que há 
uma relação 
do bem 
estar 
de cada 
um e 
seu peso...
no mundo.
Se magros 
sobra mais lugar..
Se gordos 
há menos 
lugar até 
nos afetos.
Mas é claro..
cada um 
pode ter 
uma relação 
mais terna
sofisticada 
e sutil 
entre comer 
e os peso..
Tudo vai 
dos 
pensamentos 
e afetos...
e
do mundo externo.
Não sei,
mas
Ser gordo 
não é punição,
Ser magro não 
é uma graça.
Gordos e magros 
também 
fazem parte
de desequilíbrios,
destes 
"mundos, 
internos
e
externos",
até 
meu cão, é 
magro...