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segunda-feira, 17 de maio de 2021

Amores comuns

Acho, que amar...
deve ser o  

da forma 
mais  básica.
Coisas simples...

uma olhar...
que passa  
ao coração, 
que enxerga 
mais, 
sinais impulsos 
e palavras.

O coração, sabe que é o amor, 
não é qualquer um que consegue ler...
é  a sensibilidade que entende 
que é amor, vive
o amor BÁSICO  
a convivência comum....
de ter capacidade de 
tirar prazer das boas 
coisas da vida
que são as coisas simples
da vida a dois...
como curtir um pôr de sol
sentir o vento da montanhas..
beber água na mata...
ver o pássaros nativos..
de certa forma uma volta ao convívio com a natureza.
Muitas pessoas se enganam e 
buscam encontros cada vez mais intensos e incomuns e ai se estrepam...como swing etc. 
O amor básico, esse que temos
para o post de hoje...



O amor baseado nos prazeres
de um relacionamento comum....
Caminhar de mão dadas...
é um exemplo que a melhor linguagem para expandir
o amor  dentro da normalidade...
Pequenas gentilezas cotidianas a dois que tornam a vida tolerável.
Isso é ingrediente muito útil do amor.
É importante, hoje,
repensar
e reequilibrar as nossas
várias ideias sobre o amor.
Um equilíbrio...
Podemos expandir a ideia de normalidade, encontrar excitação na familiaridade...
das coisas comuns
mas que tem um significado a convivência mútua. 
Podemos pensar no amor,
não só em termos de tragédia,
mas também como uma comédia.
Dar risada junto com a pessoa amada
é uma boa maneira
de renovar o relacionamento.
Perceber  prazeres  na vida comum.
Não quer dizer que devemos,
ficar com a mesma pessoa a vida toda.
Hoje é fácil se separar, o que é bom.
Mas isso não nos ajuda a lidar melhor
com a vida amorosa.
Porque está cada vez mais difícil
criar histórias de amor que deem
sentido ao nosso desejo.
Em nossa cultura, pelo menos, criamos muitos obstáculos para isso.
Um obstáculo é a relação complicada
entre amor e sexualidade.
Ok, hoje pode haver tanta liberdade e a vida hoje tem menos repressão sexual,
mas ainda colocamos essas
duas coisas em compartimentos separados.
Ficou mais fácil ter satisfação sexual..
sem amor,
e mais difícil ter uma relação amorosa
com ou sem sexo.
O negócio é a pessoa encontrar
a forma mais rápida de satisfazer
seus desejos.
O sexo é uma mercadoria
mais fácil de achar do que o amor.
Outro problema é a obsessão moderna pela felicidade.
Ser feliz virou uma obrigação
e então o amor..
como o sexo,
o trabalho,
a cultura....
só serve se
nos trouxer isso..
rápido.



Mas, ao mesmo tempo,
as pessoas não acreditam mais no
"felizes para sempre".
Então, trocam o eterno pelo intenso,
querem algo que as deixe muito loucas,
como uma droga,
ou as leve a estados profundos
de desespero.
Isso traz outra dificuldade,
que é o ideal do amor extraordinário,
fora do comum.
Não temos, ou não usamos,
referências do amor básico ou comum,
que é o amor que temos na vida real,
com alguns altos e baixos, nada linear, 
mas, na maioria das vezes,
com continua com seus platôs.
Não conseguimos ver nisso
um material
para criar nossa história de amor
e ficamos esperando
que uma nova pessoa ou uma nova
oportunidade nos traga a experiência extraordinária.
Há sempre um ideal, que nunca pode ser concretizado...
É também real,
mas é só uma parte da história
de amor que construímos
no decorrer da vida, digamos
que são alguns picos.
Mas sempre caminhamos a repetir.. 

o  primeiro amor..o modelo, o molde, 
de amor da vida.



Porque tudo começa no primeiro amor,

a grande experiência da paixão que,
normalmente, termina com algum grau
de tragédia.
É arrebatador porque é uma ruptura
com a família, amamos outras pessoas
que não são os nossos pais.
Isso é realmente fora do comum
e nos transforma.
Essa experiência acaba sendo o molde do que esperamos encontrar
no "verdadeiro" amor.
que é incentivado pelos ideais do amor romântico...
E por ideais..do dias de ontem.
Hoje, nossas fantasias não são moldadas exatamente pelo amor romântico, inalcançável, mas pela cultura do excesso.
Temos tudo, queremos mais, nunca estamos satisfeitos.
As pessoas não gostam de nada moderado,
parece que estão perdendo algo.
E não temos paciência para os 

hábitos do outro.
Há fases em que o relacionamento 

é muito irritante.....
e não vale a pena insistir 

em um amor 
que se tornou irritante
Mas a saída não é a fantasia de
que vamos achar outra pessoa
que satisfaça todas as 

nossas expectativas.
Não tenho a solução, 
apenas escrevo sobre isso,
de como lidar melhor com
a necessidade de amar
e ser amado...para não acabar

só.