A infância
é o que
demais
nobre,
a
gente tem.
E,
é
dela,
que escrevo...
Sou
quem nasceu
no fim anos 50...
A liberdade
da
imaginação
é gerada
pela vida...
desde
a infância livre,
continua
pela vida
muitas vezes
vai e vem,
muitos fatos
viram
literatura.
Há histórias..
algumas
mais
verdadeiras,
mais
verdadeiras,
outras
menos,
nada
demais
contar...
Viram ou
não viram....
Lembro o
dia da neve...em 1965,
do pátio de casa branco,
telhados cheios,
neve nas janelas,
nos passos indo
até a rua principal,
a praça.
Venham
ou não venham
reais
ou imaginárias...
Mas vou a
uma história...
da infância...
verdadeira.
menos,
nada
demais
contar...
Viram ou
não viram....
Lembro o
dia da neve...em 1965,
do pátio de casa branco,
telhados cheios,
neve nas janelas,
nos passos indo
até a rua principal,
a praça.
Venham
ou não venham
reais
ou imaginárias...
Mas vou a
uma história...
da infância...
verdadeira.
A vida é única..
a de cada um, tem
um brilho singular,
como é o sol em Iomerê,
suas montanhas.
Montes sempre rodeados
de muito verde, que
sempre levam ao sonho
a de cada um, tem
um brilho singular,
como é o sol em Iomerê,
suas montanhas.
Montes sempre rodeados
de muito verde, que
sempre levam ao sonho
e encantam, a quem
se deixa ir e vir
em suas nuances.
Então sobre a vida ali há
muitas histórias,
como se
numa fantasia...
num mundo
encantado,
um mágico,
aponta a vara
e diz:
conte-as senão silencia-as.
Não estrague-as,
na minha imaginação
como quiser,
mas seja tua...
minha também,
a imaginação.
se deixa ir e vir
em suas nuances.
Então sobre a vida ali há
muitas histórias,
como se
numa fantasia...
num mundo
encantado,
um mágico,
aponta a vara
e diz:
conte-as senão silencia-as.
Não estrague-as,
na minha imaginação
como quiser,
mas seja tua...
minha também,
a imaginação.
Sou uma pessoa
muito inquieta...
imaginativa...
muito inquieta...
imaginativa...
As vezes como,
me porto,
como um poeta,
ou um fotógrafo,
um buscador de fatos
e histórias,
mas, que não para nunca,
que está sempre buscando,
admirando,
novos
e antigos caminhos.
Um caminho é o que
se fez
ou se faz
caminhando....
a cada dia
na antiga vila.
Um caminho que se fez
ontem..
onde
muitos
o trilharam.
Hoje como ontem..
pensava ao andar por ai...
na bela praça...
em frente a matriz..
era já noite...
a lua linda,
num mesmo lugar,
ainda lembro
do que foi há 50 anos,
embora
já no inverno de 2015.
O grande Boneco
de neve na Praça...
..
Um dia
tudo
será
memória...
Hoje
as pessoas andam
na praça,
há os que andam
naquela rua,
pessoas,
os felizes,
as gentis,
as sábias,
as más,
todas,
todas,
todas,
serão
memória um dia..
Da mente brilhante,
tem coisas
que certamente
nunca sairá...
prefiro a descrição
da
cidade pequena,
aqui
não era bem o lugar
que imaginava,
que a vida não
era só sofrimento,
não isso
é só besteiras,
claro nenhuma cidade
é só dos sonhos,
mas cheia dos sonhos
era assim
a amada Iomerê,
assim é nossa memória...
que revive volta e meia...
os passos que
já dei neste praça,
na escola,
na igreja matriz..
Não dá para falar
que há uma memória
dos anos 50,
que foi um tempo que
aqui não estive,
aportei aqui,
depois
de uma viagem,
sobre uma carroceria
de madeira,
vindo de Pinheiro Preto,
lembro bem da camisa
de Boulon azul anil,
num
caminhão
mas já era nos anos 60,
em agosto de 1963,
quando tinha 7 anos...
há...
este momento
em
minha memória.
Não se pode lembrar
tudo
o que é verdade...
que há é
o que não se inventa,
e há o que nunca
se inventou...
e não pouco porém
é tão verdade como estar
na bela Iomerê.
Há textos de quando vim
morar
me porto,
como um poeta,
ou um fotógrafo,
um buscador de fatos
e histórias,
mas, que não para nunca,
que está sempre buscando,
admirando,
novos
e antigos caminhos.
Um caminho é o que
se fez
ou se faz
caminhando....
a cada dia
na antiga vila.
Um caminho que se fez
ontem..
onde
muitos
o trilharam.
Hoje como ontem..
pensava ao andar por ai...
na bela praça...
em frente a matriz..
era já noite...
a lua linda,
num mesmo lugar,
ainda lembro
do que foi há 50 anos,
embora
já no inverno de 2015.
O grande Boneco
de neve na Praça...
..
Um dia
tudo
será
memória...
Hoje
as pessoas andam
na praça,
há os que andam
naquela rua,
pessoas,
os felizes,
as gentis,
as sábias,
as más,
todas,
todas,
todas,
serão
memória um dia..
Da mente brilhante,
tem coisas
que certamente
nunca sairá...
prefiro a descrição
da
cidade pequena,
aqui
não era bem o lugar
que imaginava,
que a vida não
era só sofrimento,
não isso
é só besteiras,
claro nenhuma cidade
é só dos sonhos,
mas cheia dos sonhos
era assim
a amada Iomerê,
assim é nossa memória...
que revive volta e meia...
os passos que
já dei neste praça,
na escola,
na igreja matriz..
Não dá para falar
que há uma memória
dos anos 50,
que foi um tempo que
aqui não estive,
aportei aqui,
depois
de uma viagem,
sobre uma carroceria
de madeira,
vindo de Pinheiro Preto,
lembro bem da camisa
de Boulon azul anil,
num
caminhão
mas já era nos anos 60,
em agosto de 1963,
quando tinha 7 anos...
há...
este momento
em
minha memória.
Não se pode lembrar
tudo
o que é verdade...
que há é
o que não se inventa,
e há o que nunca
se inventou...
e não pouco porém
é tão verdade como estar
na bela Iomerê.
Há textos de quando vim
morar
em Iomerê..
nos anos 60.
faz tempo que foram
lembrados e pensados..
Lembro do Frei Evaristo,
a escola
onde estudei até os 15 anos
mas vou escrever
o fato que mais
me tocou naquele período.
De tudo que reparei
na minhas memórias
e que eram próximas
de mim...
Foi na neve de 1965,
amanheceu tudo branco,
fomos a janela...
era algo fabuloso,
num
encantamento á vista,
que dizia que está tudo diante
do olhos,
do branco,
meus olhos
iluminavam,
em pouco tempo,
era já lágrimas
em que,
não fui impedido de ver
a neve, alem da janela,
além do portão
mais o desejo
de caminhar sobre ela.
Por momentos
não pude sair de casa,
por não ter sapatos.
O meu conflito íntimo,
de estar fora,
da alegria compartilhada,
com meus pais e irmãos,
vizinhos,
de ver a neve....
mas caminhar,
brincar,
sonho de sair
com irmãos e amigos.
é como me senti,
nos anos 60.
faz tempo que foram
lembrados e pensados..
Lembro do Frei Evaristo,
a escola
onde estudei até os 15 anos
mas vou escrever
o fato que mais
me tocou naquele período.
De tudo que reparei
na minhas memórias
e que eram próximas
de mim...
Foi na neve de 1965,
amanheceu tudo branco,
fomos a janela...
era algo fabuloso,
num
encantamento á vista,
que dizia que está tudo diante
do olhos,
do branco,
meus olhos
iluminavam,
em pouco tempo,
era já lágrimas
em que,
não fui impedido de ver
a neve, alem da janela,
além do portão
mais o desejo
de caminhar sobre ela.
Por momentos
não pude sair de casa,
por não ter sapatos.
O meu conflito íntimo,
de estar fora,
da alegria compartilhada,
com meus pais e irmãos,
vizinhos,
de ver a neve....
mas caminhar,
brincar,
sonho de sair
com irmãos e amigos.
é como me senti,
diante de uma
situação dramática..
no quarto vazio,
o pé descalço.
o frio da manhã,
o dia,
a imaginação,
me contavam
da festa na praça...
situação dramática..
no quarto vazio,
o pé descalço.
o frio da manhã,
o dia,
a imaginação,
me contavam
da festa na praça...
como tal evento...
está na foto, abaixo,
tudo muito triste.
O dia na memória
é povoada
está na foto, abaixo,
tudo muito triste.
O dia na memória
é povoada
por este fluxo
de lembranças,
de lembranças,
cujos desdobramentos
dão origem,
a uma incessante busca...
do significado...
do lado psicológico
e espiritual..
dão origem,
a uma incessante busca...
do significado...
do lado psicológico
e espiritual..
que mexe com a gente.
Mais do que sentir-se
rejeitado,
há a fragilidade de aceitar
na criança que era,
que já tinha enfrentado
Mais do que sentir-se
rejeitado,
há a fragilidade de aceitar
na criança que era,
que já tinha enfrentado
a perda de 2 irmãs...
Mas o prazer negado,
de ver..
a neve..
na praça...
de Iomerê
na inocência...
de época..
ainda mais que
fiquei sabendo
que se construíra
lá um boneco de neve...
mais via já na rua em frente,
onde havia uma
loja do Perroto,
que havia tantos amigos lá,
se jogando flocos,
enquanto a neve branca
e incessante, caía,
e até o padre
Ernesto Boff,
como tantos por lá.
NEVE É ALEGRIA... E FOI.
...
de ver..
a neve..
na praça...
de Iomerê
na inocência...
de época..
ainda mais que
fiquei sabendo
que se construíra
lá um boneco de neve...
mais via já na rua em frente,
onde havia uma
loja do Perroto,
que havia tantos amigos lá,
se jogando flocos,
enquanto a neve branca
e incessante, caía,
e até o padre
Ernesto Boff,
como tantos por lá.
NEVE É ALEGRIA... E FOI.
...
Como outros textos autobiográficos,
há incômodo
há incômodo
de saber
que poderia
ter sido,
não foi
e o que foi..
Fui alvo, de uma rejeição
e bom saber que foi uma rejeição
momentânea...
No traçado da lembrança
há um linha entre sonho
e a memória,
há a história,
de um garoto
que está angustiado...
que permanece
uma manhã assim.
Há algo de lá..
poderia ser algo
ter sido,
não foi
e o que foi..
Fui alvo, de uma rejeição
e bom saber que foi uma rejeição
momentânea...
No traçado da lembrança
há um linha entre sonho
e a memória,
há a história,
de um garoto
que está angustiado...
que permanece
uma manhã assim.
Há algo de lá..
poderia ser algo
atravessado...
é bem diferente,
é bem diferente,
na contradição
entre
o corpo
e o espírito
e o sonho,
entre
o corpo
e o espírito
e o sonho,
de um menino..
A vida em Iomerê
reservou,
reservou,
um belo dia..
a neve ficou
quase uma
semana,
a neve ficou
quase uma
semana,
que foi o tempo
que durou,
que durou,
os bonecos de neve,
que ficaram,
na praça de Iomerê.
Na tranquilidade
de hoje,
sinto que não
me permiti
que o sofrimento
me tomasse,
se tornasse,
uma chaga
a vida toda..
ali um desgosto
momentâneo...
na pobreza que
era marcante.
A vida é assim,
de coisas que
simplesmente
não acontecem,
mas não,
há mal que sempre dure
ou que não dure
a vida inteira...
afinal sempre
há uma
alma bondosa
a reparar
o mal feito...
Aconteceu em 1965,
houve uma vizinha..
a sempre bondosa,
Dona
Filomena Faoro,
que adentrou a casa
de alvenaria,
em frente,
ao lado do moinho,
veio até mim,
reparou o mal estar,
providenciando
o par de sapatos,
no meio
para o fim da manhã...
um sapato preto,
que era do
seu Filho caçula,
Nelson Faoro.
Com uma meia de lã..
então tive
o prazer de ver,
Na tranquilidade
de hoje,
sinto que não
me permiti
que o sofrimento
me tomasse,
se tornasse,
uma chaga
a vida toda..
ali um desgosto
momentâneo...
na pobreza que
era marcante.
A vida é assim,
de coisas que
simplesmente
não acontecem,
mas não,
há mal que sempre dure
ou que não dure
a vida inteira...
afinal sempre
há uma
alma bondosa
a reparar
o mal feito...
Aconteceu em 1965,
houve uma vizinha..
a sempre bondosa,
Dona
Filomena Faoro,
que adentrou a casa
de alvenaria,
em frente,
ao lado do moinho,
veio até mim,
reparou o mal estar,
providenciando
o par de sapatos,
no meio
para o fim da manhã...
um sapato preto,
que era do
seu Filho caçula,
Nelson Faoro.
Com uma meia de lã..
então tive
o prazer de ver,
correr, pegar flocos,
alegria era
toda minha
e dos guris da vila,
os Santini, Zucco,
Lopes, Comelli,
Faccin, Zanini,
Faoro, Penso,
Hentz, Candiago,
Zardo, Lazzari,
Mendes, Mariani,
Penso, Nora, Colissi,
Rech, Pasqual, Viecelli,
e os seminaristas
Camilianos,
que desciam
o monte
na escada...
e que continua
até hoje....
a escada e a alegria.
...
No momento
era
de brincadeiras,
foi o
prazer de ir a praça.
alegria era
toda minha
e dos guris da vila,
os Santini, Zucco,
Lopes, Comelli,
Faccin, Zanini,
Faoro, Penso,
Hentz, Candiago,
Zardo, Lazzari,
Mendes, Mariani,
Penso, Nora, Colissi,
Rech, Pasqual, Viecelli,
e os seminaristas
Camilianos,
que desciam
o monte
na escada...
e que continua
até hoje....
a escada e a alegria.
...
No momento
era
de brincadeiras,
foi o
prazer de ir a praça.
ver a neve..
como na
foto abaixo..
como na
foto abaixo..
no exato momento
do inverno
que aconteceu em 1965.
Fotos uma gentileza
dos padres Camilianos,
Maria Clara Penso.
e Rebel
do inverno
que aconteceu em 1965.
Fotos uma gentileza
dos padres Camilianos,
Maria Clara Penso.
e Rebel