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quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Freud e eu III

A
imperfeição humana, 
não me leva a acreditar, 
que por isso,
não deva, achar 
que a vida é bela.
Coloco uma foto minha, 
das margaridas...
Meu símbolo  de beleza... 
e de como acho 
a natureza bela.

Acho que o belo não era o forte de Sigmund.
Mas sim as imperfeições humanas,
que era o seu instrumento ou o ser humano, seu foco de observação.
Assim que a natureza humana,
fez Freud, 
o pai da psicanálise.
Assim como 
não eram belos,
os quadros retratados 
por Lucian Freud...
o seu neto,
ou o neto de Sigmund Freud. 

Talvez a beleza, 
ao olhar dele, era 
mais  atrelada,
à verdade...
como se vê, 
neste quadro acima. 
No quadro, abaixo,
"Jovem num Vestido Verde", 
retrata 
Caroline Blackwood,
sua segunda mulher, 
é uma pintura diferente, 
ou já seria uma mudança 
ou a sua transição,
na sua pintura, 
esta obra, 
um retrato mais naturalista, 
só do rosto, 
como se tentasse extrair, 

de seu olhar alguma 
espécie de confissão.
Talvez porque suas sessões tomassem ar de interrogatório, possível herança do avô 
Sigmund Freud, pai da psicanálise. 
"Era essa a atitude, 
com que tentava chegar 
o mais perto 
possível, 
com foco fechado, recurso 
que a gente 
usa na fotografia",
"Ele buscava aquilo de mais 
humano na pessoa.",
Seria um close..isso....
abaixo meu close 
da bela natureza.
Acima a bela natureza da papoula...
por mim retratada.
Sobre Goethe, 
Freud confessava 
ter se voltado, 
à medicina,
após ler o poema 
"A Natureza", 
de Goethe.
Então, é algo atribuído a ele...
mas talvez Goethe é o poeta 
mais 
presente na obra 
de Freud.
Freud chegou a enumerar os aspectos 
do escritor,
que mais influenciaram 
seu pensamento, 
como a compreensão da influência 
de impressões infantis 
e a concepção de amor. 
A relação de Freud com a literatura, 
é algo real,
diria obrigatório, 
cabe lembrar que o único 
reconhecimento oficial 
que o criador da psicanálise 
recebeu 
em vida foi o Prêmio Goethe...
em 1930.
Há inúmeros literatos, 
como Thomas Mann em 1955,
que o receberam também.
O mesmo 
Thomas Mann,
um dos maiores 
escritores de língua alemã, 
Thomas Mann, 
dizia sobre Freud, 
que sentia-se 
"inquietado e apequenado" 
pelo pensamento de Freud. 
"O artista é varado pelas ideias dele 
como se por um feixe de raios X, isso 
chegando 
à violação do segredo do ato criador", 
disse o autor de "Morte em Veneza", 
em 1926, 
após admitir ter feito a novela 
"sob influência direta" 
de Sigmund Freud (1856-1939).
Bem sobre estas coisas,
digo que são descobertas
por meio das lembranças, 
leituras, tudo 
que se têm delas,
há algo que nos leva a elas.
Dos quem receberam
o premio Goethe, 
um é especial para mim, 
dos muitos,
brindados 
com  o premio Goethe, 
está  
o cineasta Sueco,
Igmar Bergman,
que o recebeu o Premio Goethe,
em  2007,  

também cabe relembrar 
que o premio existe até hoje.
Outra Honraria a Freud...
tem um significado....
por não ser, 
sua...ele
nem recebeu esta honraria,
ou reconhecimento, 
de sua escola, onde trabalhou,
a Universidade de Viena,
embora 
já no seu septuagésimo aniversário,
quando o mundo 
se uniu para homenageá-lo,
mas 

a Universidade de Viena, 
onde foi professor,
foi uma exceção.
Ele admitiu sobre:
Se me demonstrasse 

reconhecimento, 
eu ficaria embaraçado.
como dizia em sua entrevista,
em 1926,  
George Sylvester Viereck. 
Tudo muito dúbio..
embora não fosse uma 
premiação exclusivamente literária,
o premio Goethe,  
iluminava 
o ímpeto "fáustico" de sua obra. 
E, com isso, talvez 
Freud temia que colocasse 
em segundo plano,
(ou, em termos psicanalíticos, 
"recalcasse"),
o que nela, sua obra,
havia de mais perturbador.
Ao mesmo tempo, 

há justiça poética nessa 
homenagem que equipara 
o gênio Freud,
ao do "Dichter", 
do "criador literário". 
O termo alemão "Dichter", 
designa aquele capaz 
de conferir às palavras 
o dom de revelar o ser.
E é essa mesma qualidade,

"poética", 
de "fazedor" de mundos, 
Imagineis que seria 
os encontros de Freud 
com 
Shakespeare e Dostoiévski, 
Goethe, 
e de sua interlocução,
houvesse sobretudo cartas 
documentando  este encontros.
Mas sabe-se que 
há algo impregnado 
na escrita freudiana, 
e influência destes autores.
Alguém familiarizado 
com psicanálise,  
lembrará do conceito 
de "Trieb", 
inicialmente traduzido como,
"instinto",
 cujo sentido no alemão 
é de "pulsão" .
aparece antes em Schiller. 
Há outra palavra, como,
"Unheimlich"
quer dizer,
sinistro ou inquietante estranheza, 
que Freud buscou na literatura. 
Tudo indica  que a literatura,
"preparou' 
a língua alemã 
para tornar-se o vernáculo 
do pensamento de Freud".
Mas é através de Thomas Mann, 
por influência de Freud, 
há,
"um romantismo que 
se tornou científico" 
sob o projeto iluminista da psicanálise.
Recentemente há,  
criticas veladas 
a psicanálise 
e seu fundador,
Sigmund Freud (1856-1939).
Um títulos  dos mais recentes, é
do Francês Michel Onfray,
"Le Crépuscule d'une Idole,
l'Affabulation Freudienne"
(o crepúsculo de um ídolo,
a fabulação freudiana)..
que diz,
que Freud, 
leu muito, citou pouco, 
queimou os seus jornais íntimos, 
destruiu sua correspondência 
e mentiu sobre os resultados 
terapêuticos dos quais falou, 
como nas famosas. 
Cinco psicanálises.
Assim Michel Onfray, 
combate, 
a visão de
que a psicanálise seria uma ciência,
como era o desejo de Freud.
E diz, 
Michel Onfray,

mais,
que a teoria Psicanalítica de Freud,
se aproxima
mais de uma religião.
Que a psicanálise
cura tanto,
quanto homeopatia
ou terapias alternativas, 
ou que a teoria do inconsciente 
não era uma ciência, 
que a psicanálise curava como 
faz o placebo 
e que se ela 
é só válida,
para as 
próprias neuroses de Freud, 
 e que ela não é universal.
Como um das mentes mais ativas
do pensamento filosófico atual,
o francês Michel Onfray, 53, 
lançou o livro em 2010,
No livro Michel Onfray, há 
uma referência 
no crepúsculo dos ídolos,
a foto é minha, que por sinal gosto muito....

o francês citava o Alemão 
Frederic Nietzsche
em que podem ser resumidas
da seguinte forma:
Há no mundo mais ídolos 
do que realidades.
Este livro 
é uma grande declaração de guerra a Freud.
Quanto aos ídolos, 
desta vez, que eles,
não são ídolos da época, 
nem ídolos eternos, 
que são aqui há
ídolos,
mas velhos, 
e sua importância é maior 
que devia ser. 
Não seria demais vazio ... 
Sobre Freud. 
A primeira parte do livro, 
ao retornar 
o contexto de Freud,
Onfray 
diz "conheci" 
Freud...
na leitura obvio,
diz que muito cedo,
levou-o 
a engolir todos os tipos 
de livros,
antes 
de ingressar na faculdade. 
Seguindo de longe, 
sobre o livro negro da psicanálise, 
ele decidiu ler 
6.000 páginas escritas 
por Freud 
para revisitá-lo.
O inconsciente, 
o lapso, 
o sonho, 
o sofá, 
a repressão, 
o complexo de Édipo. 
Conclui:
A psicanálise não é uma ciência, 
é uma neurose assunto resistente 
a psicanálise...
Incorporando Freud  na
racionalidade crítica do Iluminismo. 
Que a psicanálise 
nada tem de uma 
ciência libertadora.
De Freud e suas suas origens, diz que suas influências de Spinoza e Nietzsche,
que coloca a questão 
muito rapidamente..
e que estava pronto para escrever sobre Freud, 
O que posso fazer para ter sucesso, ganhar dinheiro, ficar famoso e ser um cientista de renome..
E relata que o ambiente Freud, 
seria comparável, ou 
na mesma linha de Copérnico 
e Darwin. 
Copérnico também engana 4 vezes 
em  sua teoria do geocentrismo.
Fazia de Freud, semelhante de
acreditar num geocentrismo como 
Copérnico acreditava no início.
e que era o mesmo que fazer 
Darwin 
acreditar na fábula cristã 
da criação do mundo 
por Deus no Gênesis. 
Claramente confundindo tudo,
com no heliocentrismo  
com geocentrismo...
teoria da Origens da espécies 
com o Gênesis.
Freud 
teria feito melhor verificar, 
mostrar tudo de sua própria mão.
Mas Freud quer ir muito rápido,
que é o mínimo a se  dizer,
que o 
não fez o 
necessário para ser credível 
eis das sua muitas reclamações.
"Deus tem um merecido descanso 
no sétimo dia da criação, 
que caiu 
em um domingo,
oportunamente..
Durante todo o livro 
Onfray,
apresenta 
os personagens 
e as qualidades 
que ele atribui a Freud, 
mas 
parece uma lista de interessante 
e parece-me como tal Onfray,
poderia solicitar 
uma inserção especial Freud 
na edição do 
Livro Guinness, 
dos Records....
termos:
como 
de  ter 
uma obsessão,
de ter sucesso, 
ganhar dinheiro, 
treinar fobia, 
o medo de ficar 
sem comida 
para alimentar, 
louco fumar,
má fé, 
ambicioso, 
ganancioso, 
psicótico, 
supersticioso, 
ingênuo, 
depressivo, 
ciclotímico, 
ansioso, 
cocainômano,
fóbico,
oportunista, 
invejosa, 
egoísta, 
auto-confiante, 
hesitante, 
neurótico,
(de onde vem esse vocabulário?) 
fome de sucesso, 
fama-com fome, 
voraz, 
perseguindo o reconhecimento acadêmico, acreditando numerologia, 
acreditando no ocultismo das teorias mais fantásticas.
continua, com ciúmes, 
oportunista, 
possessivo, 
tirânico
o vício em cocaína, eletroterapia, 
magnetismo.
Sobre Freud descreveu 

uma vez como 
conquistador, 
autor, 
repreende 
sua conta este termo 
enfatizando, 
o termo conquistador, 
a conotação negativa 
da palavra em mente  com 
os horrores 
cometidos pelos espanhóis 
na América do Sul, 
ressaltando as violações éticas.
Que Freud faz parte 
da longa tradição de xamãs, 
mágicos, feiticeiros 
e hipnotizadores.
A psicanálise tem evoluído, 
mas Onfray parece ancorado 
em um contexto difamatório,
a teoria freudiana, 
seus contemporâneos e sucessores. 
Onfray cita equivalentes entre 
a psicanálise  e 
a filosofia 
e considera o seu efeito terapêutico 
como um placebo. 
Que  a psicanálise é uma técnica 
com um certo rigor, 
sem universal.
Eu acredito,
sou eu que estou dizendo,
baseado em que li,
que a psicanálise 
é uma disciplina verdadeira 

justa no que se refere Freud 
e ninguém mais. 
Parece totalmente inconsistente,
colocar em dúvida,
esta técnica usada,
desde a infância, 
em adultos  
e na velhice,
e que 
como tudo,
pode 
inevitavelmente 
seu autor e seguidores,
estarem propenso a erros, 
mas pode ser um veículo eficiente 
para alguns indivíduos que sofrem.
O indivíduo deve estar familiarizado 
com a distinção básica entre estímulos emocionalmente competentes 
e ao mecanismo de disparo 
da emoção, 
fundamentado por pessoas emocionalmente competentes, 
de um sentido mais positivo possível,
a psicanálise como uma transição 
para a biologia, com a possibilidade 
de cura por produtos químicos. 
Eis um remédio, aos sentimentos,
da morte, 
e da dor perpétua...
"O passado existe, 
não esquecendo que 
o inconsciente 
não esquece nada".
E depois! 
pense, não podemos dar razão 
para Onfray na negação 
dele a psicanálise, 
que ele enfatiza no seu livro, 
ao legado de Freud. 
Claro hoje no mundo há 
a prática tão comum 
entre alguns cientistas 
de falsificar 
seus resultados para validar 
um resultado, 
que nada tem 
a ver insights pessoais de Freud. 
Onfray quer destruir a religião, 
alegando que não há Deus, 
ele aponta psicanalistas 
como sacerdotes de uma 
religião criada 
a partir do zero 
por Freud,
como um princípio de realidade 
que ele mesmo impôs.
Há  a simpatia por  Freud, 
como há pelo marxismo,
que em nada pode obscurecer 
o fracasso de uma teoria,
que nunca terminou.
Final.

Usando com inspiração Freud.
A história, 
há histórias 
essa,
que repete-se,
cada 
descoberta.
Haverá,
sempre os doutores 
combatem tudo, 
cada nova verdade,
desde o começo.
Eis minha releitura.
Fotos By
Rebel.