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domingo, 9 de julho de 2023

O gado aqui, ainda pasta ao ar livre.

Não coma nada que sua avó, não reconheceria como comida"
ou "Compre pratos e copos menores".
Comida é pasto.

O escritor americano
Michael Pollan que diz..
com comida não se brinca, e que
voltar à cozinha é um ato político dos novos tempos.
Claro não teria,
Coca-Cola,
Margarina,
só muitos saquinhos
de plástico
com verduras
e muitas frutas,
potes com feijão
e restos do jantar anterior,
além de iogurte
e leite de saquinho,
não de caixinha.
Antigamente,
algumas coisas,
em casa vinham,
de uma
horta, montada
no fundo de casa,
No centro da pequena plantação,
colunas de plásticos,
para proteger do sol,
a verdura orgânica,
sempre
rodeada pés de alface,
tomate,
abóboras..
Sou do tempo,
que se costumava,
preparar,
carne de
porco inteiro,
que eu mesmo abatia.
Atravesso o jardim
para chegar em casa
na cozinha,
me sirvo chá,
e como, laranjas naturais.
Sentado, na minha sala,
de poucos móveis de madeira,
recuperada,
sem televisão,
com uma varanda
que funciona como
um janelão com vista
para a cidade...
lembro que não há
mais a horta aqui,
Só vida saudável,
continua a estar,
e está na moda,
como sempre esteve...
Longe dos exageros
da indústria alimentícia,
do agronegócio,
e li algo alertando sobre,
nossos excessos à mesa...
cá estou eu a escrever...
Lendo o americano Michael Pollan..e sua entrevista a Folha de SP.
"Coma comida,
não muita, sobretudo vegetais", diz o seu mantra, no livro,
"Em Defesa da Comida" de 2008,
sobre as dietas ocidentais focadas,
em nutrientes e
não em alimentos de verdade.
Há o manual
"Regras da Comida" (2009),
com 64 dicas bem práticas
e cheias de bom senso
como está no inicio do post.. acima..
Não coma nada que sua
avó não reconheceria como comida"
ou "Compre pratos e copos menores".
Há o bom livro,
"Cozinhar -
Uma História Natural
da Transformação",
que pede que sejamos rígidos,
com relação aos alimentos,
em nome da saúde.
Que voltar à cozinha...
é um ato moderno e atual.
Para quem cresceu longe
do fogão, parece ser um
conselho mais difícil.
"Tem a ver com
independência e autonomia".
Abrimos mão de muito poder, ao deixar outros ou grandes empresas de alimentos
cozinharem para nós,
porque elas decidem quais
fazendas virão,
os condimentos e produtos
de sua receita,
que não são bem aqueles
que fazem um tipo de agricultura
que certamente você desaprovaria,
Como as práticas de
confinamento cruel de animais
e monoculturas gigantescas.
OVOS, UM BOM COMEÇO...
Se eu não cozinho,
nem minha mãe,
gostaria de saber
como você fui alimentada(o).
Empregadas domésticas,
fazem comida e
são tão comuns no Brasil.
"Pelo menos, era um humano cozinhando, isso é bom.
Pena que nem todos
têm esse privilégio",
digo..
"Ovos são um bom começo", é um
elogio.. ao famoso, omelete..ou ovo frito.

Um dos problemas de cozinhar, é a lembrança dos velhos arranjos sexistas de poder dentro de casa. Mas quando homem e a mulher começam a pensar em negociar a divisão de tarefas domésticas que a indústria do fast-food apareceu para resolver o embate.
A "liberação feminina"
virou tema de propaganda de frango frito...
de pizza em casa..etc...
"Se vamos reviver a cultura da cozinha,
não podemos voltar ao passado".
Precisamos ter uma cultura diferente,
algo a ser compartilhado
por homens, mulheres
e crianças",
No livro,
Michael Pollan
"O Dilema do Onívoro" (2006),
é sobre a indústria alimentícia,
do novo pensador
dos hábitos alimentares
é sobre ama visita
a uma plantação de batatas
geneticamente modificadas.
Tudo controlado por computador,
porque é sobre,
um dos elementos químicos usados
para combater manchas escuras
era tão tóxico
que o fazendeiro precisava
ficar longe do campo por três dias.
As manchas só apareciam
nas batatas daquela variedade,
a única que a rede McDonald's
aceitava comprar,
já que as batatas fritas da rede,
precisam ser iguais no mundo todo.
"É fácil culpar o fazendeiro, mas nós demandamos um certo tipo de produto".
Somos cúmplices..
de muita coisa ruim por ai.
MÃO NA MASSA.
Que tal colocar
a mão na massa
e aprender a fazer comida
com profissionais,
aprofundando
seus conhecimentos básicos.
Que tal se dedicar à arte de cozinhar,
com quatro elementos..
o fogo (churrasco),
água (vegetais e ensopados),
ar (pães)
e terra (fermentos, cerveja).
sugere o americano Michael Pollan.
no Livro "Quatro elementos".
No primeiro capítulo, ele nos
leva ao Estado da Carolina
do Norte, nos bastidores
enfumaçados do restaurante
Skylight Inn, onde uma família
de
"churrasqueiros fundamentalistas"
usa fogo a lenha (nunca carvão),
tradição mantida desde os anos 1830.
Para aprender a fazer pão,
recorreu ao livro
e aos entusiastas
online do padeiro
e surfista Chad Robertson,
criador do cultuado
"tartine",
um pão de casca grossa
e sabor forte
que leva duas semanas
para ficar pronto.
"Fiz um monte de
pães ruins
antes de acertar a mão.
Foi bem frustrante.
E, quando tentei fazer
meu próprio queijo
em casa pão em casa,
foi um desastre",
diz.Michael Pollan.
O escritor ainda prepara
uma leva
de cervejas por ano,
ao lado do filho único,
Isaac, 21,
nas férias da faculdade.
"Ele sempre vem
com umas receitas
malucas de cerveja.
Agora, quer fabricar
uma com sabor de castanha
de caju com mel.
Parece horrível, mas vamos tentar."
Michael..diz que muitos
de seus interesses em comida
vieram justamente da dificuldade
em alimentar o filho quando criança.
Dos três aos dez anos,
ele só comia arroz e pão brancos,
pasta sem molho e batatas assadas.
Até que a
chef famosa amiga de Michael,
Alice Waters, defensora dos orgânicos
e do movimento "slow food",
convidou Isaac para trabalhar,
durante as férias de verão,
no seu badalado Chez Panisse,
em Berkeley, que já recebeu
o Dalai Lama e é frequentado
pelo ex-presidente Bill Clinton.
Foram três verões consecutivos,
dos 13 aos 15 anos,
e uma mudança radical na mesa.
"Alice me disse:
'Ele precisa aprender a cozinhar'.
E ele amou.
Preparar os alimentos
o ajudou a desmistificar a comida".
CAÇA AO LEGUME
Suas primeiras experiências culinárias,
no círculo familiar...
vem lá dos oito anos,
em que Michael gostava
de cuidar de hortas,
quando morava em Long Island,.Nova York e vendia o que produzia para sua mãe.
Aprendeu o ofício com o avô materno, um imigrante russo, produtor e distribuidor de vegetais e frutas.
"A gente não se dava muito bem.
diz que
era muito conservador
e eu me achava um hippie.
Mas concordávamos
quando o assunto era a horta, isso nos unia.
"Amo colheita desde aquela época.
É uma caça ao tesouro.
Você entra no meio do verde
e, de repente,
começam a saltar coisas lindas,
amarelas, vermelhas.
São coisas de valor",
diz ele, que costuma correr
para manter a forma
e foge das modas de ingredientes e dietas.
A mais nova tendência
é comida fermentada,
como chucrute e
kimchi,
(prato coreano
de vegetais e mil temperos),
potencialmente ricos
em probióticos, benéficos
para a flora intestinal.
"Ainda não temos informação
suficiente para deixar que os cientistas
nos alimentem", sobre os novos alimentos...
Curioso para conhecer
as churrascarias no Brasil..

O gado aqui em Iomerê,
ainda pasta ao ar livre...
Se estás querendo saber
a origem da carne.
Comer é simples
nada complicado..