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sábado, 13 de maio de 2023

Poor boy, minha Casa era Pobre

Em lembrança daquela época,  minha casa da infância não era igual  da foto mas parecida, as o lugar era o mesmo.
Casa de piso de madeira, 
tinha teto e paredes de madeira, telhas de barro, banheiro 
era uma patente, 
sem água encanada, 
poço onde  tirávamos água 
e mas não tinha nada. 
Vivia no interior era as décadas de 1960 e 1970, e minha família numerosa, 
quando cada mulher tinha, em média, seis filhos. 
A mãe teve 10, um a cada 
dois anos, numa casa de jeito simples em Pinheiro Preto até 1963. 
Na década de 1960, após migrar para Iomere, minha mãe teve só 3 crianças, 
era comum ter muitos filhos no casamento.
Vivíamos sem empregada doméstica, 
não havia emprego e todos 
sobrevivemos por mais de três décadas no comercio 
e conseguiu comprar carro, casa estudar os filhos. 
Devagar, fomos economizam 
para construir mais cômodos 
e aumentar o espaço para a família. 
"Em vista daquela época, pelo que tenho hoje materialmente, estou no céu. Não lucrei muito da minha infância. Com oito anos, eu já estava na roça trabalhando...ou no comercio do meu pai. 
Aprendi a ler, com minha tia Antonia, 
na vila Bressan, 
era escola Rural seriada de primeira até a quarta na mesma sala mas hoje acho que a estabilidade no trabalho e a família pequena a ajudaram a melhorar de vida. "Se tivesse menos irmãos, talvez minha mãe não estava se matando de trabalhar e conseguiria melhor padrão de vida. Para dar comida a todos, teria que tratar de qualquer jeito porque não tem como dar roupa, sapato e estudo. A sorte que tínhamos 
comercio e dar comida era mais fácil e que todos trabalhavam, mas minha mãe criou todo mundo com estudo, em Iomerê
Minha mãe sempre trabalhou em em casa, ela e filhos se esmeravam para arear as panelas e lustrar os tacos do assoalho e ajudavam o pai no comercio assim com irmãos . "Era gostoso ter família grande, mas não eu quis reproduzir aquilo. Quis dar um passo além." tudo que me fez ir mais longe...tem a ver e olhar este modelo mas seguir meu próprio caminho "Estudei porque comecei a trabalhar cedo e vi outros exemplos, e não porque meus pais me incentivaram. Quando você começa a estudar fora de Iomerê, sai da periferia uma capital, para de seguir o modelo que está ao lado e quer progredir."Eu conclui o ensino médio em curso muito Bom em Curitiba e seguiu os estudos até terminar a faculdade de medicina. Quando me casei, rompi o modelo da família numerosa. Ter poucos filhos e seguir "espírito do tempo mais recente e outra preocupações". "Meu pai dizia: quem não quer estudar vai casar. Eu casei tarde e quis ser como um tio, que estudou muito e sempre tive o meu dinheiro cedo."Quando era pequena, não havia como ter minhas economia e se viajava pouco. "Era difícil sair com todas crianças...iamos aos domigos no meu avô em São Marcos - Tangará". diferentemente dos guris de hoje acha legal a vida no interior, não me convencia de que viajar para o cidades grandes era mais divertido que alimentar galinhas, andar de tabuinhas, o buscar amoras no interior do terreno do meu avô Silvio Dalmolin.
As pessoas são assim mesmo.
Umas são o que são, outras fingem que são, algumas pensam que são, tem 
as que querem ser, 
as que não conseguem ser, 
as que precisam ser, 
as que cansaram de ser 
as que nunca vão ser.
E tem muito mais, 
acredito, 
que a melhor de todas, 
são pessoas que são 
e ainda nos fazem 
ser felizes
e que deixam os outros
felizes.