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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Story in Iom.

A história 
ensina..
Uns 
aprendem,
Outros
nunca 
aprendem 
ou
aprenderam.
Nada 
como 
a história para nos ensinar.
Todo homem possui alguma 
sabedoria,
se desde 
o nascer
observa,
depois,
estuda...
eu como muitos,
estudei sociologia, 
filosofia, teologia, 
antropologia,
Biologia,  
Medicina...
Mudei meus valores 
e conceitos,
amadureci,
sou homem instruído,

Mas o homem 
em sua essência 
instrui-se 
diante das circunstâncias 
do qual ele vive...
entre elas está
a historia.
Todos os períodos 
da 
vida,
permanecem 
na mente...
desde 
mais distantes, 
longe, 
na infância...
Para não dizer 
que sou o 
mais fiel
que outros 
humanos,
digo que a  história 
é nossa mestra em tudo,
que nos dá um 
norte, 
direciona o 
homem 
no mundo real..
Não sou o último sonhador 
e sou puramente humano..
desde o tempo 
da criança brincalhona, 
o caminho que segui...
há os imaginados e os
jamais imaginados..
Longo,
aventuroso, 
emocionante,
Faço minha 
reminiscência...
desde minha pura
criança,
de
outros tempos,
de
alegrias 
de lágrimas até hoje. 
*Reminiscência,
é 
a imagem lembrada,
que 
se conserva 
na memória,
vaga 
ou incompleta.
Iomerê é 
um 
lindo 
lugar.
Longe muitas vezes 
e outras
tão perto
na minha história.
Neste
vilarejo
da foto 
é onde 
com 6 anos,..
já guri,
fui 
morar...
Não satisfeito, 
em estudar em ir para
Videira, 
pois já havia acabado 
o ginasial, em 
1972,
com sai para estudar em
Curitiba, com
prognósticos 
róseos,
muito trabalho.
Iomerê tinha
um pouco mais 
de mil habitantes, 
uma bela igreja,
uma praça,
o grupo Escolar 
Frei Evaristo.
a Igreja,
o Colégio da Freiras,
o Santa Marcelina,
o Colégio
dos padres,
o Seminário

São Camilo
Parti em 1972,
para estudar 
na escola do 
Colégio 
Bom Jesus 
em Curitiba.
em tempo foi  em
1977 
que
fui morar 
em Pelotas 
estudar,
na universidade Federal. 
Agora,
aos 50, 
como quem 
retorna à querida
Iomerê...
nada é demais
não nada

é
por acaso..
Agora escrevo 
das boas
lembranças.
Nessa época,
1972.
Curitiba era longe..
tudo novo,
tudo 
longe de casa,
de casa. 
Estou longe,
12 km de Iomerê.
A criança hoje 
longe 
apenas
25 km donde
nasci ou Pinheiro Preto.
Hoje, Iomerê 
é sobretudo 
um lugar de muita
memória e 
minha identidade
mais íntima...

onde reconheço a vibração que trazem 
tantas pessoas,
suas
montanhas e o lindo pôr sol.
Não nasci lá, 
cresci lá, 
foi lá 
que formei
todas minhas
grandes 
aptidões
e
grande parte
minhas noções 
mais essenciais, 
mas, foi lá
que hoje
vejo
que não há
quase nenhum colega de
escola Frei Evaristo, 

e todos os rapazes  e moças,
da minha idade,
saíram morreram

e outros nem voltaram.
No último fim de semana..
teve uma festa e um encontro lá.
Nenhum colega de escola,
nenhum de todos os rapazes..
Todas cores estão lá..
mas cultivo bela admiração
à Iomerê, é 

tudo
atemporal.
A cidade conserva
a inocência
que na maioria
das cidades já
foi destruído. 
É uma cidade
do interior
que sobreviveu. 
Tem uma vibração,
uma beleza.
Lá..
ou
Aqui tenho minha
emoção..
por muitas razões..
Cidade 
Simples 
Sem Exotismos.