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sábado, 7 de janeiro de 2017

Desolation

Há tempo..
muito tempo..
fim dos anos 60
estudavamos juntos,
no Frei Evaristo. 
Há dias
que
não voltava
aqui.

fiquei sabendo,
que aquele 
amigo
se foi,
eu não sei,
não sabia,
mas
pensava 
comigo,
antes 
de chegar aqui, 
nos amigos,
quando
vamos 
nos encontrar 
de novo..
Que tristeza
desolação.
saber que ele partiu.
O Valmor partiu.
Até parece que 
foi ontem,
que estudamos 
que nos abraçamos pela 
ultima vez
em 1971,
no frei Evaristo,
Ontem
foi o começo 
de uma saudade maior.
Que vai acontecer 
no futuro,, 
comigo 
e meus amigos..
A Iomerê,
que devo tanto.
Obrigado, 
para sempre,
é um lugar, 
onde aprendi 
muito de tudo.
Agora vem 
uma tristeza, 
ao voltar 
para a cidade,
ao 
lembrar dos amigos 
que se foram,
mais
um deles é 
o Cezar,
Mas Iomerê,
onde cresci,
lembranças
de 
muitos  anos 
mas é muito triste,
já,
não posso ver
os 
mais velhos 
e há ainda tudo,
igual,
ainda
a igreja,
o seminário,
o juvenato
a praça
mas
os
bares antigos 
mudaram..
os
da minha mocidade.
Que Deus espalhe as 
bençãos, 
à todos
sempre sabemos, 
que tudo 
é tão efêmero
Coisas assim 
jogam a gente 
para baixo.
Na praça 
ainda
cheio de pessoas,
que saiam da missa,]
olhei para a igreja de Saõ Luiz
a matriz 
depois
para o céu 
e as montanhas
à oeste 
eu realmente 
senti isso,
saudades de tudo.
Mas
aquelas montanhas 
personificam
a obstinação, 
persistência e a fé.
Que Deus, tome cuidado  
ou conta de todos nós,
sempre
de uma forma ou de outra.
Eu sei

que para alguns 
a saudade,
não embeleza o mundo
mas há beleza em tudo, 
pouco importa, 
uns achma
que
é tudo a mesma coisa. 
...
Fiz
uma 
pequena 
oração numa capelinha, 
ao sairmos, 
à uma 
montanha.
virei-me 

ajoelhei
na subida do degrau
depois de passar na beira 
da estrada cheia 
pedra do chão
e disse: "Obrigado". 
..
Eu estava 

na montanha 
com
a mochila,
a máquina fotográfica,
então, 
com 
um pequeno sorriso, 
olhei lá longe..
e ali
naquela montanha 
me fazia entender 
o que aquilo lá longe
significava, 
e virei-me 

continuei
dizendo
da emoção,
de estar aqui,
numa sentença à
minha amiga...
Ah como dá volta 
este mundo...
tudo me fez a tristeza,
daquele amigo que se foi,
se ir,
e
quero agora
esquecer.
Ali longe de casa,
Tudo é vivo e tudo me
fala algo
ao nosso redor.
Gente o mundo é assim,
Cheio de encanto 
e tristeza.
pequenas 
saudades
silenciosas 
lembranças.