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domingo, 29 de janeiro de 2017

Stones

...
O mundo 
é que 
a gente vê
ou
conhece.
Que a  gente 
viu e vê se vive. 
A vida
é como
um filme, 
é memóra,
donde é armazenado 
e bem guardado
e que está 
em minha 
e na 
sua mente.
As
pedras da foto,
são de um prédio antigo,
o primeiro assim 
em Iomerê 
dos anos 30.
Rochas assim,
como
não vê-la...
Abençoe a quem 

se sentar e apreciar.
Perdoe e esqueça...

quem destrói a cidade.
Todos os dias 

que passo ai
claro nem bem todos
percebo que elas já 

não estão lá livre 
como na foto,
só céu no fundo.

Agora é algo deformado e tem ali 
uma casa..
uma igreja...
um mercado,
sei lá
Essa é a história.
Essa é a mensagem 
do progresso,
mas
onde se risca 
algo da memória 
da cidade 
é deplorável.
Ninguém 

entende isso,
ninguém escuta, 

mas sei
que devemos 
preservar.
Se tentar ensiná-los, 

vai
ser em vão, 

eu vou tentar,
talvez

acabar em uma praça
falando sozinho ou
orando frente a igreja

oi sendo
legal vendo 

o chafariz central seco..
Eu não 
crio 
expectativas demasiadas,
em 
relação as pessoas, 
nem 
ao meu dia,
acho que 
cada dia que
vem à baila,
tenho de fazer não 
sei o que,
de que não sei,
enquanto der vou viver 
este jeito descolado, 
não sei onde...
será 
o melhor lugar, 
mas sempre dou uma passada 
por Iomerê 
lá tem uma bela vista 
das montanhas 
e meu sitio 
cheio
de
mata nativa,
pinheiros 
centenários e a bela
cachoeira.
....
Confio que as coisas estão vindo, que vão chegar para mim.
É um tipo de crença."..foi isso que pensei...
Desfrutando da pacatez de cidade...
me levou 
a pensar no ano novo,
Lá é um lugar especialíssimo.
Quando medito, 
é para um lugar assim
que me transporto.
Quando a rotina 
está um pouco pesada,
é para um lugar assim 
que eu me reporto.
Sempre é assim, 
à beira do rio,
debaixo das árvores, 
ou junto as quedas.
...
Este é 
o mundo que conheço 
bem...
dos sensíveis,

dos insensíveis,
Isso que me fez pensar, até que escrever. 
Mesmo quando é um pouco 
mais difícil,
eu prefiro o hoje, 
mas não ignoro o que foi ontem.
Somos tudo que fomos e somos,
riscar o que fomos 
é apagar algo.
Este prédio é do ano 1943.
Esta ai belo ainda.

É tão
tolo esquecer
a história
e
todos 
os ideais 

as alegrias e tristezas
das pessoas que viveram aqui
na cidade,
que a gente 
não sabia 
antes, 
Em meus últimos anos aqui
já tive a decepção, 
de levar um pé na bunda
da prefeitura de Iomerê,
no que diz respeito 
a nossa 
história.
Importa se ela 
não tem tanto 
dinheiro..
mas não precisa de quase
nenhum dinheiro, 
tudo o que ela precisa 
é de vontade
com aqueles 
tem interesse 
histórico,
e sai e não
goza dos 
privilégios 
políticos 
num 
um ambiente 
como este, 
de muita história 
que vive em nós  

em Iomerê desde 
os anos de 1920.