Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Images and Dreams

Não não
quero mostrar 
nada além dos 
meus verdadeiros 
sentimentos, 
Como todos
as vezes,
não queria que 
as pessoas 
vissem isso,
ou
percebessem, 
mas sei que 
que também  
desde menino
tenho minhas 
fraquezas 
e problemas, 
como tudo mundo.
Com a cidade dos anos 60, 
com a vida, 
com 
lembranças, quando 
uma vez, 
ainda
criança, em Iomerê,
perguntei para a minha mãe 
o que eram aquelas notícias 
no jornal do domingo e só havia jornal 
no domingo
e me disse:
"É que o mundo é assim, filho, 
vai ficando a cada dia pior".
Passei a vida tentando 
não concordar com isso.
E cada dia que envelheço..percebo 
isso.
As 
vezes 
perdemos
Perdemos 
a vontade, 
de acompanhar tanto besteira, 
que acontece por ai,
ficamos indiferentes..
entediados... 
cheios de tudo..
se
perde a fome 
e coisas novas, 
até a empolgação...
apenas se dá um tempo,
se fica a fazer outras coisas..
Sentimos falta de um maior 
positividade no país e no mundo.
Quero
deixar a criatividade fluir.
quero energias positivas...
voltar a estar mais animado 
e empolgado..
de novo..
Imagens e ideias
que 
vem à mente...
escrevo num folheto
no carro
antes 
de esquecer..
pra não deixá-la fugir.
Quando estou assim,
em lugares bem altos, 
às vezes 
me vem na cabeça 
alguma ideia e uma boa
música.
Sem perceber, 
começo a cantarolar 
o verso 
e ele sempre 
traduz no 
que estou sentindo,
que esta me inspirando.
Ai.
Voltando pra casa, 
sob o sol maravilhoso, 
num fim de tarde,
pelo teto aberto do carro, 
que adoro, 
ao ar livre, 
sol na pele, 
o corpo sentindo 
o movimento..
o vento, a brisa.
Pois bem, faço..
isso..
Como 
é que 
se fala 
de 
uma 
coisa que, 
ao mesmo tempo, 
sei que não vai ter solução, 
não vai voltar atrás, 
que 
não adianta reclamar...
chama-se corrupção no Brasil.
Uma rua especial,
tem uma pracinha gostosa,
no fim eucaliptos, 
só com casas ao lado 
e asfalto lisinho, 
se,
inclinação 
o carro deslisa
suave o suficiente 
para ser perfeita a volta pra casa.
Mas só nessa pracinha.
Perto de casa, 
sol gostoso, 
poucos carros 
passando, nossa...
belos momentos
onde cresci,
digamos.
O vento no rosto, 
o asfalto passando 
Tem mas de 50 anos que vivo 
isso aqui
e descubro que 
posso ainda
me emocionar na
passagem d
praça.
Acho que ainda sou criança.
Tanta porrada na vida 
e ainda ainda lamento, 
ainda sinto tudo
aqui 
pra escrever sobre isso.
é tão luminosa e colorida a praça, 
meu lugar
dos anos 60 e 70, 
no tempo dos hippie, 
que diziam  se diziam
coisas.
Eu voltarei qualquer dia,
sei lá...
fico surpreso quando olho,
para trás
mas eu gosto de analisar,
que aqui  é o Brasil..
conseguimos...
muito pouco até hoje..
Tudo não soa um sucesso,
com o governo
em reduzir desigualdades..
Diria rindo.
Quando eu tinha 18 ou 19 anos, 
eu estava em Curitiba 
em Pleno Regime Militar,
ou Ditadura dizem alguns,
eu não experimentei  
a loucura 
de contestar o regime,
e aquilo tudo 
era demais para mim, 
melhor colégio,
ouvia bandas em lojas de música
porque 
era um garoto que 
tinha sonhos
e que vinha do nada.
o meu lugar 
era uma cidadezinha,
do interior de Santa Catarina,
e no meio do nada..
no Brasil, 
em termos de lojas, 
filmes e lojas de música..
de repente, 
ouvia tudo muito fácil
não me tornei,
mas já era a fã 
daquelas imensas estrelas do rock..
Pink Floyd.
Led Zeppelin,
Beatles,
Credence, 
o Cranberrries,
eis alguns,
Naquela época não 
havia muitas outras bandas, 
mas tudo e poucos, 
naquela época 
era ótimo ouvir com amigos 
no colégio Bom Jesus de Curitiba..
Nada  nada prepara você para isso... 
foi um salto no escuro...
e uma afirmação de 
quem era perdedor.
Eu próprio posso reconhecer..
sei reconhece que, no final, 
era meu próprio sonho,
se realizando..
Eu estava realmente onde queria..
estudando 
e ouvindo  boas músicas 
vendo filmes
e não sofrendo com 
aquela situação, 
vexatória em minha casa 
do meus pais
apesar de se  aquariano,
parecia um peixe fora..  
de um aquário, por poucos anos. 
Eu fiquei assim...
no começo dos anos 60. 
Começar..
de novo,
meu pai era de  uma família 
na zona rural de tangará,
e morar em Iomerê em 1963,
mito mais que ajudou 
a me recuperar.
Em Iomerê,
com outro ambiente..
Foi um recomeço
Eu comecei a trazer meu cérebro 
de volta à realidade 
dos anos 60..
lembro,
mas por muitos anos 
eu ainda 
permaneci com esse 
muro ao meu redor. 
Quero deixar 
a criatividade fluir..
boas energias...
estar animado 
e empolgado..
de novo..
Words
Fotos do interior 
de Iomerê
Rebel.