Eu gosto de
alguns autores
nacionais desde
Vinicius,
pela Marisa
Monte,
Belchior,
Zé Ramalho,
aliás,
este dois últimos
nordestinos.
São populares,
mas pulam
a cerca
da
mediocridade,
vão
ao encontro
de algo
mais saboroso,
mais irreverente,
mais tocante,
mais qualquer
coisa que
seja boa musicas...
como João Gilberto.
Este dia ganhei
um disco
de Caminhando,
*Pra Não Dizer Que
Não Falei das Flores,
de Geraldo Vandré,
óbvio,
fazia tempo
que não ouvia.
Me dizia muito
dos anos da ditadura
me revelava algo
que passou,
era apenas
uma saudade
que revi.
Fiz concessão...
a outros sons..
e sempre...
música tem que entrar...
na vida da gente.
A música,
passa ao largo
do meu pensamento
e se instala onde
eu me
sinto,
onde eu me conecto
com sensações
de extremo prazer,
onde tudo se torna
absolutamente
instintivo...
ela descontrai,
dá
o reconhecimento
ao meu corpo,
que reage
a ela
sem pudores...
as palavras
vestem,
a música despe.
E
quando estão
juntas,
é uma boa!
Aí é uma excitação
diferente,
é um
arrebatamento....
difícil de explicar,
é mais ou menos o que..
acontece ao
ouvir
som legal,
quando agente
não está pensando
em nada, quando
agente se
deixa relaxar
deixa
tudo do lado de
fora do quarto
e recupera a pureza..
de ser quem é.
Sei que
música...
não pode ser
apenas um barulho
que acontece fora de você.
Música é uma
confirmação
de quem você
é, música é um encontro.
No meu caso,
ela tem que ser
um rock agitado..
outras vezes,
um pouco sensual
e um pouco sofisticada,
não
importa o gênero.
É isso que me cativa
ou então prefiro o silêncio.
Diante da
mim só há uma recusa
em ouvir musica sertaneja...
fico as vezes pensando no que
é mais importante
para a humanidade,
se a literatura ou música.
Felizmente,
não é preciso optar
entre uma e outra,
eu gosto das duas.
Eu já escrevi um
sem
número de Post
no meu Blog, da
importância da literatura
para abrir
horizontes,
vencer preconceitos e aprender
a escrever melhor,
sem falar
no
quesito entretenimento..
escrever diverte.
Mas a música tem um poder
que vai
além de atributos
práticos explicáveis.
A música nos invade de
uma maneira que
nos deixa sem defesa.
Ainda mais num
espetáculo ao vivo.
Seja um rock'n'roll
possante
ou música erudita, não importa.
Ela vai buscar você
onde você se
esconde.
Pode ser que não seja assim com todos.
Comigo é.
Talvez o que eu
esteja querendo dizer
é que, enquanto o livro
permite que alternemos crença
e
descrença, a música nem nos
dá tempo para este tipo de avaliação.
Ela invade e
captura o
que há de melhor em nós:
a nossa essência primeira,
a mais intocada
delas,
a que não foi corrompida
por racionalizações.
Eu gosto de alguns a
utores
nacionais desde Vinicius,
pela Marisa Monte,
pelos Bechior,
Zé ramalho -
aliás,
por muitos nordestinos.
São populares, mas pulam a cerca da mediocridade, vão
ao encontro de algo mais saboroso, mais irreverente, mais tocante, mais
qualquer coisa que seja boa musica..
como João Gilberto.
Este dia ganhei um
disco de Caminhando,
*Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré,
óbvio, fazia tempo que não ouvia.
Me dizia muito dos anos da ditadura
me
revelava algo que passou,
era apenas um saudade que revi.
Já
Fiz concessão...
a
outros sons..
e sempre..
música tem que entrar...
na vida da gente