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quinta-feira, 22 de junho de 2017

Música e Literatura.

Eu gosto de 
alguns autores 
nacionais desde 
Vinicius, 
pela Marisa 
Monte,  
Belchior, 
Zé Ramalho, 
aliás, 
este dois últimos
nordestinos.
São populares, 
mas pulam 
a cerca 
da 
mediocridade, 
vão 
ao encontro 
de algo 
mais saboroso, 
mais irreverente, 
mais tocante, 
mais qualquer 
coisa que 
seja boa musicas...
como João Gilberto. 
Este dia ganhei 
um disco 
de Caminhando,
*Pra Não Dizer Que 
Não Falei das Flores, 
de Geraldo Vandré, 
óbvio, 
fazia tempo 
que não ouvia. 
Me dizia muito 
dos anos da ditadura 
me revelava algo 
que passou, 
era apenas 
uma saudade 
que revi. 
Fiz concessão...
a outros sons..
e sempre...
música tem que entrar...
na vida da gente.
A música,
passa ao largo 
do meu pensamento 
e se instala onde
eu me sinto,
onde eu me conecto 
com sensações 
de extremo prazer, 
onde tudo se torna 
absolutamente 
instintivo...
ela descontrai,
dá 
o reconhecimento 
ao meu corpo, 
que reage 
a ela 
sem pudores...
as palavras 
vestem, 
a música despe. 
E
quando estão juntas, 
é uma boa!
Aí é uma excitação 
diferente, 
é um arrebatamento....
difícil de explicar, 
é mais ou menos o que..
acontece ao 
ouvir som legal, 
quando agente 
não está pensando 
em nada, quando 
agente se 
deixa relaxar deixa 
tudo do lado de 
fora do quarto 
e recupera a pureza..
de ser quem é. 
Sei que música...
não pode ser 
apenas um barulho 
que acontece fora de você. 
Música é uma confirmação 
de quem você 
é, música é um encontro. 
No meu caso, 
ela tem que ser 
um rock agitado..
outras vezes, 
um pouco sensual 
e um pouco sofisticada,
não importa o gênero. 
É isso que me cativa
ou então prefiro o silêncio. 
Diante da mim só há uma recusa 
em ouvir musica sertaneja...
fico as vezes pensando no que 
é mais importante 
para a humanidade, 
se a literatura ou música. 
Felizmente, não é preciso optar 
entre uma e outra, 
eu gosto das duas. 
Eu já escrevi um sem
número de Post 
no meu Blog, da 
importância da literatura 
para abrir horizontes, 
vencer preconceitos e aprender 
a escrever melhor,
sem falar 
no quesito entretenimento..
escrever diverte. 
Mas a música tem um poder 
que vai além de atributos 
práticos explicáveis. 
A música nos invade de 
uma maneira que 
nos deixa sem defesa.
Ainda mais num 
espetáculo ao vivo. 
Seja um rock'n'roll possante 
ou música erudita, não importa. 
Ela vai buscar você 
onde você se esconde. 
Pode ser que não seja assim com todos. 
Comigo é. 
Talvez o que eu esteja querendo dizer
é que, enquanto o livro 
permite que alternemos crença 
e descrença, a música nem nos 
dá tempo para este tipo de avaliação. 
Ela invade e captura o 
que há de melhor em nós: 
a nossa essência primeira, 
a mais intocada delas, 
a que não foi corrompida 
por racionalizações.
Eu gosto de alguns a
utores nacionais desde Vinicius, 
pela Marisa Monte, 
pelos Bechior, 
Zé ramalho - 
aliás, por muitos nordestinos. 
São populares, mas pulam a cerca da mediocridade, vão ao encontro de algo mais saboroso, mais irreverente, mais tocante, mais qualquer coisa que seja boa musica..
como João Gilberto. 
Este dia ganhei um disco de Caminhando,
*Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores, de Geraldo Vandré, 
óbvio, fazia tempo que não ouvia. 
Me dizia muito dos anos da ditadura 
me revelava algo que passou, 
era apenas um saudade que revi. 
Fiz concessão...
a outros sons..
e sempre..
música tem que entrar...
na vida da gente