Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

Rebel

LOOKING IN WINDOW


R.E.B.E.L - Most View- - Week- Top Ten

segunda-feira, 31 de maio de 2021

1965, 20 de Agosto

...
Neve 
caindo,
em 
toda cidade de
Videira.
A neve
foi
uma 
surpresa e um acontecimento.
Lembrando 
e
escrevendo
sobre  
a neve,
que 
começou 
a cair, 
quinta-feira
à noite 
dia 20, 
continuou
todo o
dia 
21 de agosto,
uma  
sexta feira,
de 1965.
Hoje,
mesmo em 2020
é emocionante
lembrar os 
60 cm de espessura
de neve,
em alguns 
lugares,
pelo chão de 
Iomerê 

Videira.
....
Vivemos 
no 
tempo 
que
passou, os jovens ficaram velhos
e agora
nós
mais velhos, 
não 
somos 
mais
os 
mesmos.
Nem 
a
neve 
há 
mais 
por 
aqui,
no inverno.
...
Imaginava
alguém 
vendo
a neve
cair,
relembrei

emoção,
imagino 
um
cenário
igual
com 
pessoas,
na outrora, 
20 de agosto 
de 1965.
Sempre 
resta
uma emoção 
residual,
ligada 

estes 
dias, 
de neve
por aqui,
foi
um
momento
impar,
talvez
nunca
igual.
Pessoas
se emocionam
com coisas
assim,
não 
poderíam 
ser 
diferentes,

sentir
essas
recordações,
há resíduos 
de
emoções,
imagino
isso
em
outros 
sentindo
algo semelhante,
por aqui,
Como 
você,
éramos
crianças, 
outros 
tão
jovens, 
outros 
não 
tão jovens,
...
Não,
É preciso 
ter algo tão
inspirador 
em mente.
Lembrar 
sempre traz
a alegria de
momentos
que
vai
além do texto, 
mas
ter vivido 
o inverno,
de agosto 
de 1965 
é
uma 
emoção 
sempre.
Relembro,
algo ainda
tão presente,
este
o momento
histórico 
de neve no 
Sul  
do Brasil,
Há inúmeros relatos
semelhantes 
de pessoas 
que viveram 
o momento.
O presente 
é bem 
diferente,
já não 
faz 
mais 
tanto 
frio aqui
em
agosto,
nem 
em 
julho,
nem 
em 
setembro 
por aqui.
..
Para 
olhar 
a neve, 
basta
pensar
que
não 
é igual 
a uma
geada.
Quando
há 
os flocos
ou 
são 
filamentos
ou 
pequenos ramos,

neve é bem fofa
no chão.
Ver a neve cair,
leva
a emoção aos olhos,
Galhos das 
árvores 
caiam
com o peso
da nevasca
aumentava a emoção
ao
ouvir barulhos
e ruídos
Ver 
campos 
cobertos, 
copas 
de pinheiros
esbranquiçadas, 
tantos pinheiros
nesta região de clima frio,
haviam 
muito
mais 
em 1965.
Era 
sublime 
pinheiros 
e demais 
árvores 
cobertos,
de
branco.
Há muito 
tempo 
não  
faz tanto 
frio 
como 
nos anos 60.
Para observar

a neve na cidade, 
a gente ficava 
cheio de roupas
e muito
agasalho e 
memo
assim
arrepiado 
de frio. 
A neve de 65 
vista 
e mais intensa, 
na sexta feira,
custou a 
derreter.
O sol quando 
apareceu
a beleza 
aumentava
com o
brilho 
da luz
e
deixava
tudo 
fantástico.
A
neve 
começou
cair 
no distante
1965,
numa 
quinta feira,
de agosto, 
à noite, 
foi melhor
percebida
na sexta,
de manhã, 
e
o
branco 
tomou 
conta
de toda 
paisagem.
Já no 
no 
sábado
tivemos
o sol 
luminoso 

brilhante,
Crianças 
curtiam 
e não 
imaginavam. 
que o que
sentiam 
era
uma
felicidade única,
na sua vida,
o desejo que 
se
quer 
é que não 
acabe.
Mas tudo
foi 
desaparecendo.
com as horas,
o sol 
derretia 
a neve,  

os bonecos 
de neve 
ficaram 
presentes,
lembrando,
que a neve 
andou 
por 
aqui. 
Toda a neve.
memos
com o vento
frio e
a baixa 
temperatura
a gente sabia
que não
era 
para sempre.
Nem
qualquer 
vento frio,
evitaria 
da neve 
derreter,
mas neve 
foi sumindo
foi embora,
folhas 
foram 
aparecendo,
galhos já 
não estavam
mais
caindo, 
a terra,
voltou ao verde
a paisagem
já era
sem o branco
postiço da
neve, 
O fim de semana
foi chegando e
levando 
toda brancura.
Para alguém que lê, 
imagine 
caminhando
e brincando, 
jogando 
flocos em outra,
era assim,
crianças, 
correndo
sobre o neve 
já no dia 
de 
sol e 
sol na neve.
Não há emoção 
que se ausente
neste momento, 
observe
então 
semblante 
das pessoas 
na foto..
Na praça,
em frente a
igreja matriz de Iomerê.
gente feliz
alegre,
pousando com
o boneco 
de neve enorme.
Não..
Nada que 
não seja 
impossível,
é sim 
possível, imaginar 
e está lá  
o tempo,
na memória 
nada vai se apagar. 
Nada
é eterno
mas 
as fotos 
são eternas .
BELEZA 
INIMAGINÁVEL
talvez
SÓ PARA
QUEM PRESENCIOU, 
AI,
SENTE A MAGIA.