Iomerê 2017

A 
cidade 

ainda 

é bonita.

Muitas 

áreas 

ao redor

e 
interior,

há

ainda áreas

selvagens

ou cheias
plantações
e

de verde,

pinheiros 

e outras
árvores,

muitas terras

que
logo

estarão vazias 

depois

da colheita do milho...

Vou 
descobrindo 

a Iomerê

lentamente,

de um ponto central

próximo 
a avenida principal.

Neste quarteirão há a
bela praça central
o
marco principal...
o começo de tudo aqui..
A praça central, as
ruas.. as esquinas  tudo
ao redor

da praça ainda me 

parecem familiar..

Estive tantas 

vezes por aqui...

ir
para missa 

e ir

para escola era 
passagem de 
quase todos...

Ah..

devia me perguntar o

que se passou... 

Andar assim

em Iomerê 

dá saudade

O silêncio impressiona, 

na cidade

mas

é assim

sempre

e imagino que 

no tempo de

minha infância 

era mais pacata.

Como não sentir,

por onde andava,

o menino,

na minha

fértil imaginação,

esta

terra me 

inspirava com

suas montanhas

e o pôr o sol, 

sempre lindo 

e que algumas 

vezes 

me assombrava,

pois já significava
a chegada da noite,

mas 

é

uma paixão especial

por andar

pelas ruas,

da cidade.

E
Se a cidade 

"não tinha fantasmas" 

então criava os meus
e

quais eram...
Não eram meus sonhos, 
nunca eram

sonho angustiados,

eram meus medos, 

noturnos

quando pequeno
não tinha luz, 

detestava dormir 

no escuro, 
só dormia 

com a lamparina 

acesa  então
os meus 

fantasmas sumiam, 

com o boa noite 

de minha mãe.

E a cidade, 
agora, 

é como ver 

um mapa. 

Das minhas 
brincadeiras,

sucessos,

e fracassos,,
Desta rua 
principal, 

vi muitos  
crepúsculos ao 
fundo as
 montanhas...

...

Em fevereiro...

a data
do aniversário 

meu e era comemorado 

com

Safra de uva..

Tinha muitas parreiras aqui e
vinho doce 

da 

uva  isabel. 

Havia o delicioso sorvete de Uva 

no Hotel dos Comelli 

feita pela Dona Angelina.
Se não há mais....
e se não há mais tantas 

delicias da uva, então
já foi melhor viver aqui então.

Não canso de 
procurar vestígios os

mais nítidos na paisagem 

dos antigos parreirais

do morro dos Rombaldi 

era o mais 
vistoso no alto 

havia dos parreiras do
Breda. 

Santini, 

Pasqual 

e  

do Romano

Pastore 

e do Pedro Faoro.
A região que cresci, 

sempre  foi

perto da rua principal
na época.

Hoje chama-se 
Pedro Penso

em homenagem a 
um pioneiro  

da cidade.
Hoje em dia talvez 
seja mais chic 

andar de carro aqui, 

cheio lojas
de bares e 

até restaurante e hotel 

e há butiques freqüentadas por jovens 

e velhos
que provavelmente 
nunca citam
suas influências, mais 

até que muitos 
citariam, 
como

as freiras  

e os padres e o Frei Evaristo.
Mas, nossa juventude

foi aqui perto da praça.

Arredores da praça sempre foi o ppintor de Iomerê.

O moinho do Sovrani,

o bar do Penso 

antigo Barulho.
A cidade ainda 

é bonita.

Muitas áreas 

ao redor trazem 

recordações

se muitas

andam

ainda 
selvagens

mas tem nos montes 

e colinas

cheias

de verde

cheias 

de milho

e logo na colheita do milho

haverá muitos vazios até 

a próxima safra...

Aqui reina a paz e o silêncio,

Tão raras nos dias de hoje,

Mas aqui há um sossego

reinante de algo sonhado e

ainda disponível.

A praça anda descuidada e o chafarriz 

central não funciona 

e ruas livres

quase sem carros

com espaço para respirar

e ainda um ar limpo.

Há muitas histórias minhas....

E tantas outras das pessoas

que ainda

vivem aqui muitos 

nem sei

como e por 

que vivem aqui

tanto tempo,

será talvez por tudo isso que Iomerê 

desperta..

resta saber mais das pessoas,

da ainda

a vida típica do interior.

Ah... 

poderia fazer

várias descrições 

de

como é a cidade,

histórias

e observações

sobre as pequenas

coisas da vida 

do interior..

os pequenos 

prazeres

e as alegrias 

do dia a dia

do seu povo..

Bem...
chegar 
aqui 
foi 
um longo caminho...

Se um 
dia 

quiser 

se mudar

para a Iomerê

talvez

aqui seja um 

lugar que

muitos 
sonhavam

ou sonham 
em viver.

Vamos 
a Iomerê..