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R.E.B.E.L - Most View- - Week- Top Ten

sexta-feira, 22 de março de 2024

Ciao Iomerê

...
São 
duas 
mais
imponentes
mas há outras,
montanhas 
na 
bela Iomerê.
Passado 

presente...
Olhar montanhas,
atraem,
excitam,
interessam 
demais.
Morar,
Habitar aqui.
te faz mais forte.
Sonhos 

Coragem
sempre foram
do tamanho 
das 
montanhas
de Iomerê. 
Minha vida 
toda,
ali
em frente.
Elevadas
e silenciosas.
olhando 
para
nós.
Elevo a cabeça
para vê-las,
repetidamente, 
desde  
minha infância.
Para 
toda cidade,
rodeadas 
por montanhas,
é como cada uma
dissessem...
Sou grande,
majestosa,
imponente,
aqui,
grande,
sou eu,
A humildade,
e ambição 
por lugares 
altos,
aprendi 
olhando  
aqui ao alto.
Precisamos
olhar 
sempre
montanhas,
isso,
é tão real 
aqui.
...
Não,
não, 
sou 
daqui, 
mas me considero
filho 
da terra, 
moro 
aqui 

56 anos..
Em Tangará...
onde
nasci 
meus  
avós italianos, 
citavam
o deslumbramento
pelas
montanhas 
e penhascos, 
na
linda região de
Ênego...
terra Natal
na Itália.
Cresci
ouvindo

admirando
lugares altos,
em 
São Marcos e Villa Bressan...
Na
villa de Iomerê, 
desde
menino  com
colegas
da escola,
seminário,
igreja,
com
os padres, 
as freiras,
nem sempre
se davam
conta do 
contexto 
de tudo 
e de tão 
mais
amplo era
viver aqui 
diante da
natureza verde e
suas montanhas
por todos
que
viveram
os anos
quentes,
60

70.
Devagar
sinto que
foi valorizando
em torno 
de como
é lindo tudo aqui,
na montanhosa 
Iomerê..
O fato é de que já
para mim
era evidente,
esta interessante 
maneira 
de olhar, 
ao alto
os cumes,
por isso
admito
gosto daqui.
Já em 
2008...
fiz esta foto
do 
Ícone da cidade,
o antigo seminário.
..
Sim 
este 
foi
um
momento lúdico e mágico,
estimulou 
e resgatou 
meu
envolvimento 
maior,
na 
fotografia 
com
o olhar carinhoso 
da cidade, 
Repito
que tudo 
remonta e vem 
desde 
minha infância.
Como diria Belchior,
Iomerê não é uma  
peça velha 
ou uma roupa 
usada 
que não serve mais..
O valor das coisas 
não está no tempo que elas duram, 
mas na intensidade com que acontecem. 
Por isso existem 
momentos inesquecíveis aqui, 
muitos momentos e  muitas
coisas inexplicáveis, 
Em Iomerê há muitas pessoas 
guardadas nas lembranças singulares e por isso
incomparáveis. 
Essas pessoas que 
sinto falta, acho hoje 
no momento 
se existissem
seriam amadas
mais e abraçadas mais, 
pois na época éramos tão receosos com demonstração 
de sentimentos 
publicamente.
Uma pessoa me 
era muito grata a irmã 
Odila...
me abraçava 
e muito me enlaçava
na roupa preta
do seu hábito..
muito afeto que habitava 
por trás da vestimenta
escura de freira, 
uma querida pessoa, e uma
das melhores lembranças...
no ginasial.
Um ritual 
de ver e olhar 
as montanhas
acontece
cada momento aqui...
A influência 
de muitos 
anos
foi bem,..
assimilada. .
Foi além do
menino precoce,
dentro de casa..
foi no 
trabalho,
sentia isso
nos olhos de
muitas pessoas da vila 
e interior que
vinham ao comercio 
de meu pai, muitos
dos habitantes...
Padres e freiras.
Padre Gemelli e Demartini...
Pe. Albino, Pe. Viecelli. Pe João
Zago..
Irmãs Otalia, Angelina...
Habitantes ilustres..
Sr. Pedro Penso e a filha Edite
Ademar Mendes e Elma e a filha Edir.
Olice Santini e esposa Ida, os filhos Marcos e Mário
os colonos..
Pedro Faoro...Lino Mariani, 
Miguel Ferronato, 
entre outros foram ilustres 
frequentadores do açougue
que vivem
ou viveram aqui.
Durante os 
anos que 
trabalhei 
de açougueiro,
em Iomerê.. 
Eu sempre fui 
descrito 
por um colega 
como um 
"menino gentil", 
era 
muito querido,
me chamavam
de Toninho, 
era admirado 
por meu jeito 
meigo

trabalhador...
juvenil demais 
até hoje.
Tinha habilidade 

para fabricar,
embutidos,
salame, copa
e torresmo
no açougue 
do meu pai...
Me portava 
como um artesão..
Todo o 
aprendizado aqui, 
me que fazia 
preparado
para encarar
algo maior..
que de fato aconteceu
desde ali
nos muitos anos 
no prestigiado 
grupo escolar, 
onde alunos 
e professores 
muito coesos 
e irmanados 
no ensino diário 
avançado para época  
assim era o Frei Evaristo...
pressa de aprender,
pressa de viver,
toda efervescência cultural 
da época...vista com
os padres do 
Seminário Camiliano,
das freiras Marcelinas, 
formados
em São Paulo e Rio de Janeiro, 
Belo Horizonte 
o auge 
de suas presenças
anos 50, 60 e 70 
3 décadas inteiras.


...
Mas tudo 
em Iomerê
se deve 
à época 
esta presença 
dos padres e religosos,
de
uma influência 
ampla...
todos muitos 
atuantes 
e tão dedicados 
na
escola,
na igreja.
Aqui é meu lugar,
Talvez com este 
olhar poético
se possa 
compreender
que era Iomerê
continua sendo
com  suas
montanhas
imponentes 
e  silenciosas...
Onde cada 
fim de verão
e no 
fim do inverno,
o sol sempre
dava
e ainda dá
uma
gloriosa saudação
ao
meio  
de suas duas
montanhas
mais imponentes
sempre
dando
lá...
Ciao,
Iomerê.








...
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