1940, Um Passeio pelo Rio do Peixe.

...

1940.

Neste barco um passeio no Rio do Peixe, Plínio Z.Doro, Alzira, 

Palmira, Helena Doro, algo tão familiare comum aos habitantes, dos dois lados do rio, passear em família, num bote, como estão na foto,

..

Observa-se

no Rio 
do Peixe
a ponte pênsil
de 
madeira  
com 
67 metros 
de vão livre 
entre os 
pilares
toda
de madeira 
encaixada... 

Na 

periferia
do rio

onde

se 

encontram 

terrenos 

vagos 

e casas

modestas

que o cercam. 

O Rio do Peixe
é 

sujeito 

a enchentes 

súbitas, 

engrossado 

por 

seu afluentes,
no lado oeste
o 

Rio Quinze 

de Novembro 

Em Perdizes
o
Rio das Pedras,

atravessa-a 

à leste

até
a foz

na 
curva

perto 

da ponte

Ferroviária
próximo 
a ilha.

1940, o
Rio do Peixe

em 
suas margens 
há 

lugares 
de passeio
aos moradores
nos 
fins de semana.

À leste 

há

a estrada de ferro

e a estação de trem,
que são
diários 
vindos
ou indo
para estação
de Caçador,
passando por
Rio das Antas
e  à estação
de Tangará 

passando 
pela estação 
de 
Pinheiro Preto.

No lado oeste
do
Rio do Peixe 

tem

uma

discreta 

atividade 
comercial
de descendentes
de alemães,
mas intensa 

atividade 

industrial

como uma 
fábrica 

de banha 
Frey e Kellerman

e um abate 
de suínos
Ponzoni e Brandalise.

Há 
muitos
ferroviários
casas e telégrafo
em Perdizes 

fruto 
construção 
da estrada
de ferro 
inaugurada 
em 1910,
Muitas das
casas 
estão
no entorno 
da estação
de Perdizes,
inclusive 
do Mestre 
de Linhas 
Sr. Nicolau Cavon.
Os ferroviários
chegaram
aqui 
acompanhando 
a abertura 
da Estrada de Ferro, 
desbravando 
e trazendo 
o progresso 
às margens 
do rio do Peixe. 
Em Perdizes 
o cargo de 
Mestre de Linhas
da Ferrovia, 
equivale 
de
Engenheiro, 
Todos os 
funcionários 
da rede
são responsáveis 
com suas equipes 
ou turmas 
ao longo 
do trecho, 
pela manutenção 
da estrada 
de ferro
e dos trens. 

...
Contudo, percorrendo,

a cidade 
chega-se 
à rua do 

Comercio

de 
Perdizes 

onde
predominam, 

casas de
madeira 
e 
cobertura 
de tabuinha
outras 
de telhas 
de barro.
Assim 
Vista 
do 
Rio 
do Peixe 
Perdizes 
inspira 
ao primeiro 
olhar 
de
um
lugar
modesto
e 
belo 
nada
idílico. 
Novas 
e velhas 
construções 
de madeira 
com
janelas 
retangulares  
a maioria de madeira
maciça
outras 
já 
com vidros 
retangulares,
há
terrenos baldios,
por toda a vila
e ruas de chão 
batido algumas
de
calçamento. 
Em Vitória
o lado 
comercial 
é
na rua 
da beira 
do rio
onde
há um
hotel 
na cabeceira 
da ponte.
da família
Reichert.
Em
Perdizes
há muitas
colinas 
e
a igreja
fica, 
no alto, 
onde
vêem-se  
de lá
muitas
habitações 
da vila.
Muitos 
moradores
preferem
estes
lugares 
mais altos
e
mais 
distantes
da 
enchente 
e do 
do rio.
O distrito
de
Perdizes 
e a vila
de Vitória
estão
unidas 
pela ponte 
é um
Lugar 
de abundantes
névoas 
e brumas, 
úmido 
e pobre.
Há
numa rua 
calma
pertencente
a comerciantes
em todos 
percurso
que segue
à rua 
chamada
de rua do
Comércio 
de Perdizes.
No geral
do alto
observa-se
casas, 
de madeira, 
e telhados 
simples,
de barro 
ou tabuinha 
que 
podem 
ser vistas 
em todos lugares 
da
Villa
algumas de 
operários 
do setor de
uva e 
vinho 
e há 
uma 
pequena 
burguesia 
dona de cantinas,
rua do Comercio
os Ferlin e Leoni
rua Dom Pedro
a cooperativa 
Conceição
Os habitantes
preferem, 
morar
nos 
lugares 
próximo à igreja 
matriz. 
O meio familiar 
é italiano 
muito 
caloroso, 
e de tradição 
católica, 
com
muitas missas  
retransmitidos 
pela rádio, 
que são
muito populares 
aos Domingos,
já
os
Luteranos 
predominam 
em Vitória.
O católico 
meio 
de Perdizes
majoritariamente
descentes de italianos
bebedores de vinho,
assim 
outros lugares 
parecem, 
contrastarem
com o 
meio 
dos 
Luteranos 
do lado 
oeste
habitado 
por 
descendentes 
de alemães
luteranos mais calmos 
e não achegados ao vinho
costumam beber cerveja.

..
Há 
muitos
bosques 

lindíssimos. 

em Perdizes 

fruto do lugar
da
colonização 

italiana, 

Encontrar o 
Rio e as cantinas

é
uma 
emoção.

Os
Italianos, 
são
gente 

muito bonita 

e saudável de 

costumes 
severos, falam alto 
e gostam de polenta 
com queijo e salame,
produtos tradicionais
da Itália que 
trouxeram 
como Imigrantes 
ou vindo
do Rio Grande do Sul.

Os Padres
Salvatorianos
celebram na igreja 
de madeira 
no alto do morro 
dedicada 
a Maria Imaculada 
Conceição,

missas e novenas
a todos

habitantes, 

domingos
e
nos feriados.

Todos dias de sol
vai-se pescar 

no
Rio 

em 

que 
a pesca 

é

abundante. 

e os habitantes 
vão pescar.

Há 
Cooperativas 
de vinho,
Cantinas 
de uva 
e vinho,
Ferrarias
Tanoarias,
Moinhos, 

Serrarias, 

Mercados, 

Cada 
família 

tem na
agricultura
seu sustento
onde com
o dinheiro,
usado
obtém 
mercadorias 
nas trocas
e 
compras.