Bem, vou falar de uma
coisa silenciosa chamada photografia e pôr do sol.
Porque acho que a vida é isso.... inventada ou não por nós
mas o
acaso desempenha um papel importante nessa caminhada.
E na arte fotografica também, sem
dúvida.
Mas o homem foi feito para criar, para inventar,
então sua obra, trabalha dentro
de determinados princípios que descobre e de que se vale para impor sua
inventividade poética sobre o acaso.
No fundo, a criação artística é resultado da opção que fazemos, fazemos entre a necessidade de criar e os fatores casuais que envolvem
a criação.
Em suma, torna necessário pensar que tudo é ou era probabilidade.
Descubro esses pensamentos ao rever um álbum de de fotos.
Embora já as conhecesse de longa data, descubro nelas, ainda
assim, que o mundo hoje sabe disso, percebia por quê....me levou a refletir sobre a diferença entre a fotografia feita ao ar livre e outras por ai.
A cor da
paisagem sob a luz solar, a vibração da luz sobre a superfície das coisas.
E, como descobri-las, descobriram também que o colorido da paisagem muda com o
passar das horas: descobriram o tempo.
É nos momentos diferentes do dia.
A descoberta da realidade que muda a cada minuto por um tempo fugaz.
A verdade é que, uma foto vai fascinar...
as
cores no colorido vibrante
é surpreendente,
me
fascina e fascina a todos que dele tomam conhecimento a fundo.
E, no meu caso pelo
menos, quanto mais o frequento, mais novo o descubro.
A verdade é que descobri o que eu já sabia,
mas não o
sabia tanto.
Os capinzais, os arbustos, são os que conhecemos: são uma outra realidade de cor, transformam a paisagem num mundo,
enfim, em algo que existe ali.
Não sei se consigo expressá-lo: o que está aqui é a paisagem real.
A natureza é bela, mas a
beleza não é invenção humana.