O belo de Iomerê.

A beleza nas ruas..

nos morros,

nos campos,

nos prédios,

nos,

ícones de Iomerê,

 tem vários  olhares

interpretações.

Mas a visão está condicionada

à posição de cada um,

há os que olham da janela,

dos portões,

das frestas,

dos casarões

e

prédios 

ou

das mesmas ruas

onde caminham.

Há os que se regozijam

com a beleza..

do sol,

da névoa, 

dos ventos,

da chuva..

não esforçam-se por descortinar 

ao seu olhar,

ao belo de Iomerê.

Há os que  se fecham

nas janelas,

e tentam ocultar

a beleza.

Esta tudo no lugar,

do jeito que sempre foi...

Bela cidade.

 

Uma época, uma história de Iomerê

Um mundo que,
de certa forma, acabou,
mas que provavelmente continua,
nas memórias de quem viveu aqueles anos,
vendo pessoas na escola Frei Evaristo,
Na igreja Matriz São Luiz, 
do Padres Camilianos, 
das Irmãos de Santa Marcelina
Ou que via dentro de carros,
com outras famílias
e,
quem sabe mas eu lembro, 
ainda nos carros de bois,
o pessoas a cavalo,
em que algumas famílias 
vinham a vila de Iomerê..
pegar açúcar, sal e farinha no Comercio.
No fim de ano,
famílias viajam para passar as férias,
em Iomerê.. 
vindo de alguma casa da capital
ou do litoral, 
conheci os primeiros Jeep, 
Simca, 
DKW, 
Rural 
e 
Itamraty.

de algum estado longe...

até de São Paulo de onde vinham

o da Família Corso 

e os Padres.

É a prova de que uma história pode,
ao mesmo tempo, provocar sensações
e também remeter à uma consciência histórica.
Aos poucos, assim, como quem não quer nada,
vai se reconhecendo uma época,
uma família, uma história de Iomerê.

Iomerê

Fez parte do meu imaginário

e da minha realidade

da infância,

morro do pajé.

O belo de Iomerê está 

nos olhos

de quem vê....

que se permite estar aqui.

WORDS

PHOTO

REBEL

 

 

Um certo olhar de IOMERÊ