Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

Rebel

LOOKING IN WINDOW


R.E.B.E.L - Most View- - Week- Top Ten

sexta-feira, 30 de julho de 2021

Flowers III

Dia de aqui...no jardim.
O sol é para as flores
o que os sorrisos 
são para a humanidade... 
J. Addison



Wine and Chocolate

Então vou ficar jovem
por muito tempo.
Sou chocólatra e amo vinho tinto.
Você pode se sentir diferente,
por momentos, mas o mundo
não é doce...
Mas sim concordo 
mas é belo  beber com moderação 
porque todo que é demais faz mal 
mas um bom vinho e um chocolate 
faz bem a alma e ao corpo...
O que ajuda a manter a pele jovem 
é pensar positivo , manter distância 
de gente ruim, se afastar de problemas 
que não tem solução .
Cada momento é válido...




Tropeando o gado II.

Os tempos mudam
e
nós mudamos...
Se o tempo
apaga lembranças
de um corpo,
ou
de um rosto,
sei que tempo não apaga todas
lembranças
da memória.
Há pessoas que fizeram um
pequeno instante,
e tão outros
serem,
grandes momentos.
Disse isso...
Lembrava,
meus 12 anos,
já tropeiro,
a viagem
num cavalo tordilho...
nos campos de Água Doce e Palmas...
bebia água do Rio Rozeira...
Ali cheguei uma noite...
no cavalo...
retirei
a primeira parte da encilha...
o buçal e freio,
pelegos a barrigueira,
baixeiro, laço,
peiteira enfim todos os arreios,
restava o cabresto.
De bota com espora e chapéu...
puxei o cavalo pra dar uns passos na cabanha... Era a fazenda Rozeira
Olhava o horizonte..
O Sol, de presença suave...
como que tateando as colinas...
no fim da tarde,
acima de um capão,
no agrupamento de mato
do campo,
apenas um ser avermelhado,
se anunciava e via partir,
lentamente,
num céu rubro.
A claridade é pouca...
Olho o horizonte..
O Sol,
Hoje..
Sempre há algo
que se traduz em cor..
Enquanto a luz
orienta os homens
para mudança,
a escuridão da noite,
chama a reflexão.
Aqui pequenos fragmentos
do que passava ali no galpão.
A intimidade da vida de tropeiro,
despojado,
Ao reaparecer,
a noite na casa de paredes quase nuas
na estreita varanda
de chão de madeira,
Os dias agora não são os mesmos
e mesmo é hoje,
só o gosto amargo
do chimarrão,
o mesmo chimarrão
que mateava pensando
que faria quando
o dia começar...
Muita coisa acontece na vida
ao homem solitário do campo,
ele, o cão e o gado.
A largura dos horizontes
em que nasci
e
me criei,
muito bela, como aqui,
que me
habituei a olhar para longe,
e olhava sempre para longe...
tão cedo na vida.
Tenho de mim mesmo,
sempre está uma perspectiva bela,
no fim do dia ao olhar o horizonte.
quase de sonho.
A visão da fazenda,
o verde
já a um tempo,
me ensinara,
que a realidade da fazenda,
o campo de pastagens,
o capão, o rio,
os bois no pasto,
as aves no céu,
o vento forte e o frio...
Olho o horizonte...
tomando hoje um chimarrão...
a erva amarga ,
no Sol, de presença ainda suave.
Hoje..
com o passado,
acomodado vendo o tempo...
na tarde,
que se traduz em..
uma lembrança feliz..
como que ouvia o berro do bois...
o som do rio.
Hoje, tudo começa como
um dia qualquer
na vida, um dia incomum.
De excepcional, esse dia
só tem o sol, o fogo de chão...
o palheiro do peão,
além do gado que sai no alto do capinzal,
da fazenda.
Já cedo partia a boiada,
rumando a balança, de pesar o gado,
Enquanto a vida orienta
os homens
para mudança,
nos orientamos
gado me direção do portão..
e do mata burro.
Aqui pequenos fragmentos
do que passa na minha mente...
Um olhar de desejo..
ao sair na estrada...
depois de ver uma vaca correndo,
como que se transformasse em
inoportuna a retirada da fazenda.
Voltar a intimidade
do casa do capataz,
o próprio,
na casa grande
e porém simples,
móveis
ou decoração de madeira.
Ao reaparecer, aqui, mistura de tudo,
trago consigo o passado,
na forma de vivências afetivas
e de experiências de um viajante...
Contando os causos..
do tempo
e do gado na estrada..
Ele riu.
Eu também.
Mas posso defender a minha ideia,
que aquilo foi e sempre será.. um lugar que... confesso que vivi...com emoção.
Tropeando o gado era aqui assim...
onde começava a vida fora da fazenda.


quinta-feira, 29 de julho de 2021

Railway


Quando entrava no trem misto em Pinheiro
Preto, no momento que embarcava, já sabia para onde estava indo...era um trecho maravilhoso... passava no túnel rumo a Videira que era um lugar muito desejado.
*Trem misto era o trem de vagão de passageiros e muitos vagões de carga.

Emotions

Emoções,
acontecem..  
Sol no rosto e vento no cabelo, teto solar aberto,eis o prazer de dirigir...
Encontro,
a estrada...
Estou atento,
a cidade 
distante,
emoções 
rodando,
ali no carro 
deixo rolar,
sentimentos 
livres.
Importa 
vivo..
vivi,
viverei..
emoções.
Viajar, 
passear,
ver campos, 
matas, 
flores, 
o belo contemplamos
fora de nós,
que 
não conhecemos,
Sair de casa, 
Ver,
Tanta gente, 
parar o carro, 
comprar,
ser consumista.
A insatisfação 
sempre, antidoto da inércia,
move mentes  
ela move corpos
em diferentes 
caminhos,
nenhum exagero,
permitir 
apreciar paisagens,
ver coisas belas. 
Parar o carro 
à beira da estrada...
Sem preocupação 
seduz.
o movimento, 
interesseiro..
Algo encanta,
isso, 
há poesia..
na  
bela paisagem
ou 
"o mundo bonito".
Nada como ser,
"profundo",
no pensamento. 
Da maioria,
que acha
que o homem não é 
feito para "pensar",
Penso muito,
na beira da estradas.
até do destruidor de matas.
Para 
"me divertir, 
beber..
comer",
até rezar, 
é sim.
para isso também,
que estou nesta mesa..em 1987.
  
mas isso.
Esse fundamento, 
aparece em histórias, 
relatos 
quase banais..
Mas a vida é feita de 
pessoas comuns,
pessoas que não 
tiveram escolhas,
pessoas que 
tiveram escolhas
nada de preconceito 
pessoal,
mas sinto isso de pessoas.
Dos que não tiveram amores,
Dos que amaram.
Sol que nasce, 
é para todos,
que chega noite
é isso,
que penso,
quando 
se põe,
bem democrático...
no sol,
nada de novo..
é todo dia assim...
nenhum dia igual a outro.
Mas a natureza 
é sempre uma surpresa.
Só experimento 
meu desejo
insatisfeito,
sair por ai,
como todos, continuamos desejando.
Escrevo,
um POST,
num percurso de uma vida.
Algo na estrada 
me conduz à inquietude,
no olhar,
na sensibilidade 
exacerbo 
no coração humano.

Ao volante...
ou a pé,
observo. 
pela rua,
pela estrada.
Ao ficar sob o sol, 
na estrada deserta,
ai sozinho guio, guio
olho olho.. 
pouco a pouco. 
Sigo pela estrada,
por 
outro sonho, 
por outro mundo, 
longe de casa. 
Sempre que move 
é os pensamentos,
de agora,
dos que deixamos prá trás.
Siga o vento sul...
Sigo, 
que mais 
haverá 
em seguir senão seguir..
deixar fluir,
Na inquietação,
no propósito, 
num nexo, 
uma conseqüência
Sempre, 
sempre, 
sempre,  
assim,
tudo
assim faço.
Num destino
dá força, 
move 
todo ser,
caminhar
pelo mundo,
no vento,
na montanha.
Na estrada, 
ou 
nos caminhos 
da vida...
Sou maleável aos meus movimentos
conscientes e inconscientes..
Há tantas coisas 
que não concordamos 
neste mundo,
mas seguimos no mundo...

Quantas 
coisas que
me emprestaram algo,
onde me  guio,
minhas..fotos...
Sou eu, sou eu,
eu próprio sou.
No Monte Agudo..
sentindo ares.
de Asa Delta.
À margem havia um casebre 
sim, um casebre
à beira da estrada.
À direita,
à esquerda, 
na montanha,
Tangará é onde nasci,

da mata verde 
dos pinheiros 
ao longe.
Parece aqui,
que há liberdade,
então dá-me liberdade,
quero,
ficar quieto,
observando tudo. 
É agora,
é uma coisa 
é onde estou,
é um lugar lindo.
Pobre,
que tem aos olhos,
para tanta beleza.
Ou,
esqueceram de incluir,
só incluir.
À direita no casebre modesto, 
mais que modesto...
um menino brinca 
A vida ali deve ser feliz, 
só não digo isso,
só esta casa não é a minha.
Se alguém viu na janela 
dum casebre,
um menino,
dirá:
Aquele,
que é feliz.
Talvez na criança brincando  
na beira da estrada,
que seja então.
Voltando de Porto Alegre...
Ouvindo o ronco do motor,  
o vento no rosto,
meu pensamento se dispersa.
Serei um príncipe de todo  
adiante 
com tanta pobreza,
serei alguém olhando assim,
até na curva que 
quase me perdi.
Deixarei escrito,
tudo dos meus sonhos 
que 
nunca deixei para trás
assim é tudo,
nos sonhos na vida, 
algo que nos deixa cada segundo,
como 
na  aula  de Anatomia.
Mas sigo 
paisagens,
campos,
vacas,
verde,
me 
perco ao olhar 
no horizonte,
sumo na distância 
que alcanço.


Mas o 
coração 
ficou 
na casinha pobre 
num monte de pedras,
que me desviei, vê-la, levou 
tanta memória, revê-las,
À porta do casebre,
meu coração vazio,
meu coração insatisfeito,
meu coração humano.
Texto
Photo.
Rebel.

terça-feira, 27 de julho de 2021

Ball in the Rain


..
Amar...
ou o amor.
tem sempre 
algo de divino 
e imaginamos, 
assim
um apego,
um rumo à perfeição... 
Neste rumo
temos que ser 
capazes 
de deixar 
reinar a beleza...
Não sucumbir,
diante da imperfeição, 
de poder 
amar alguém...
alguém 
imperfeito... 
é assim como 
vejo 
minha foto....
uma bola 
e gotículas de chuva,
bela, 
perfeita,
esta bola,
mas apenas isso...
O mundo...
é como uma bola 
grande 
e muitas
vezes fica pequeno..
nem por isso...
mais ou menos 
belo...
depende daquele olhar...
como olhamos alguém,
assim é a beleza de tudo... 

Fiz esta foto num dia de chuva,
estava assim,
só quem "sente", 
só assim têm esta percepção...
senti a perfeição... 
e só podemos 
chegar ao belo... 
a vida ensina 
que a ousadia, 
leva ao belo, 
porque têm 
a mistura 
da alegria, 
do amor 
e do acolhimento 
alheio,
dentro de si...
Ah, 
era alguém observando 
a chuva cair,
Ball
in the Rain..
esse titulo
é meu...gotas de chuva,
e a bola
na chuva,
como é a foto.

Be Good XX

Seja amável..
trate bem todos..
seja do bem.
Todo mundo ainda  
está se curando 
de coisas sobre 
as quais não falam...
ou a gente não sabe.


Imagens de Videira XX

...
Não há
qualquer 
lugar 
que 
seja 
um paraíso...mas há lugares maravilhosos.
Entro no meu carro
e saio por ai,
depois

caminhada,
ir por ai faz bem.
Mas 
há coisas 
que 
definem 
um
lugar como belo.
...
Coisas 
a serem 
apreciadas,
em 
qualquer 
lugar.
o que
chama
beleza da terra.









 ...
Há o 
prazer 
de ver
jardins,
até
as ruas 
da 
cidade,
mas há o prazer 
de ver lugares 
no interior 
da cidade,
ver o sol 
se pôr
os pinheiros 
a grama verde. 
...
O verde 
de 
novembro 
resiste 

vai durar 
e
os frutos de terra, já aparecem,
figos
pêssegos
uvas,
logo 
serão 
colhidos,
percebidos,
admirados,
até 
degustados,
na manhã 
do 
fim 
primavera, 
quase verão. 





















Um 
sábado,
um
domingo
de 
manhã,
uma 
quarta 
feira,
talvez
todo dia 
é dia
de 
perceber
quão
lindo,
é o interior
da cidade.


















O verde 
de 
dezembro 
vai durar.
Eu sei, 
Me importo,
outros se importam,
isso 
faz diferença,
Você vai amar
em dezembro 
como você fez 
em maio,
se deixar 
levar pelas 
belezas da terra,
isso faz diferença.
Em qualquer lugar 
há o frescor 
da terra...
Sei que me importo,
mas
outros se importam,
Isso faz 
toda diferença.
Amar a cidade
é amar o interior, 
é curtir,
apreciar,
difundir...
o que há por ai.
















Não
deixe
nada
para
depois..
Coisas 
que 
pensei...
mas

eram
apenas 

olhares
com
alguém 
que caminhava
por ai,

pela
Videira,
pelas belezas 
da terra,
que 

todos
admiram 
gostam.
É tudo isso 
que estes 
lugares
passam para gente.
Photos
Words
Rebel.