Um tempo
sem tempo.
Tudo
passa...
tudo
muda...
Ou
não...
Transformar
a
pessoa carinhosa,
que
nos apaixonamos,
marido
ou mulher
continua
sendo,
o
caminho natural
para
muita gente.
No
entanto, dividir o mesmo teto
não
significa romance eterno.
Pior:
quando
tudo
acaba
na
intimidade
que
mostra um lado,
nada
atraente,
que
não desperta mais...
Aos
olhos supreende.
Eis
uma questão:
De
longe somos normais,
de
perto nem tanto.
Há
uma explicação:
A
atração inicial
quando
acontece,
é
principalmente,
inconscientemente.
"Durante
o namoro,
em
especial
em
seu início,
existe
a tendência..
Mostrar
o que temos de melhor.
Agimos,
de
tal maneira assim
que,
no
nosso entendimento, o outro
gostaria
que agíssemos.
Há
muitas razões podem nos
impedir
de notar
as
verdadeiras características
do
parceiro.
"A
mais comum é a necessidade
de,
durante o relacionamento,
só
enxergarmos
aquilo
que se deseja e criar
uma
fantasia ideal do ser amado,
baseado
no amor romântico".
O
namoro é fundamental
para
que um conheça bem o outro,
as
família e suas histórias.
“Quando
você percebe na pessoa
amada
algo divino, mesmo que os amigos
e
os parentes não vejam o mesmo,
é
uma boa
dica
para avaliar se estamos
ou
não fantasiando”.
Além
disso, ao iniciar um romance,
buscamos
características
no
outro que, por razões
pessoais,
são desejáveis
e
importantes existir.
“É
natural começar uma relação c
om
a visão ofuscada pela empolgação
de
estar com alguém que nos atrai”.
Portanto,
não se pode afirmar
que
uma pessoa omite más qualidades,
afinal,
o outro também não as quer enxergar.
“Os
defeitos e as virtudes já estavam ali,
só
não foram avaliados
por
quem idealizou algo
diferente
ou alimentou a crença
de
que alguma característica
poderia
ser mudada”.
Como
é no real uma pessoa só é
descoberto
quando o casal
passa
por uma situação de estresse.
“Com
o tempo e de acordo
com
as circunstâncias, as pessoas
podem
mudar para melhor ou para pior,
e
é fundamental estar preparado para isso”, diz.
Convivência
significa intimidade,
o
que faz com que
você
mostre quem realmente é.
Com
qualidades, aquelas que
fizeram
o outro se apaixonar,
mas
com defeitos também,
não
tão apaixonantes assim.
A
rotina ajuda a enxergar
o
outro com uma visão menos embaçada.
Com
o passar do tempo, não dá para
sustentar
papéis
(lembrando
que, normalmente,
eles
são interpretados
inconscientemente)
que não
fazem
parte de um comportamento natural.
“Se
passamos a agir
de
forma diferente, o outro também passa
a
reagir de outra maneira, e vice-versa”;
Tais
conflitos precisam
ser
conversados, negociados
e
solucionados para que o casamento
se
mantenha saudável.
No
namoro, a negociação pode não
ter
sido necessária e os parceiros
não
aprenderam a solucionar diferenças.
Com
isso, as emoções geradas pelo
conflito
facilitam reações mais
impulsivas,
provocando o "efeito surpresa"
quando
alguém revela ou percebe
uma
faceta até então oculta.
Mas
ao descobrir os defeitos
que
não conhecíamos até o casamento,
como
agir? “É fundamental colocar
na
balança não apenas as coisas ruins, mas as
virtudes.
O casamento pode ter
salvação
por meio de mobilização
mútua
em um objetivo comum”.
Perguntinhas
básicas devem ser
feitas,
como: ainda gosto dessa pessoa?
Tenho
admiração?
Vale
a pena?
“Uma
terapia de casais pode
ajudar
neste processo, onde
os
pontos negativos podem
ser
abordados de forma protegida
e
segura na busca de um relacionamento
saudável”,
afirma.
Mas
não adianta apenas um estar
disposto,
ambos devem estar em sintonia.
“Todos
são passíveis de mudanças,
mas
é preciso disponibilidade
para
isso, querer
fazer
dar certo.
Se
esta vontade
existir,
um grande caminho
foi
percorrido
e
a chance da mudança
real
acontecer
é
grande”.
Porém,
se
o relacionamento estiver
comprometido
e o parceiro ,
não
transmitir mais confiança,
a
separação é o melhor caminho.
“Se
não há mais sintonia
e
a relação tira mais do que
acrescenta,
não vale insistir”.
Não
feche os olhos
e
siga em frente....
talvez
um
novo inimigo
estará
à nossa
espera,
por
mais que tenhamos
nas
costas,
a
pureza de nossa moral
que
será posta em dúvida.