ou pior...
Mas não é mais como antigamente... Iomerê..
Você sente como uma preparação para algo maior..não se trata de ambição pequena...
foi isso que senti ontem..
A gente sente que isso se avizinha..
Há um lado intuitivo mas é inspirado...no potencial da cidade.
Então deve ser algo melhor...
Todas estas forças estão no ar..
Cabe a talentos transformar a cidade.
Tudo isso reflete uma sensibilidade
maior por esta cidade...
Que mal tem em enaltecer
tudo de belo que existe aqui..
Cabe a todos aceitar desafios
se atualizar, revendo certezas
e caminhos para um novo tempo.
Acho que a cidade merece
novos tempos..novos valores.
A quietude e o aconchego...
lugar de descanso, livre da violência.
O lados do espiritual. com a linda igreja...
da memória,
das artes,
da colonização italiana com festas
reverenciando esta vocação no turismo..
é preciso que alguém abra canal para elas..
Há muitas formas de consolidar estas
impressões minhas no momento atual.
Iomerê nunca será abandonada por mim nem por muita gente que ama esta cidade.
Aqui é onde vivi a infância.
Eu lembro dos tempos
de menino acompanhado
de minha primeira
professora...
logo em 1963..
A cidade tem algo de mágico..
do entorno montanhoso,
do verde, a vida pacata..
gosto de reencontrar
seres relacionados às
minhas referências que
me construíram...
como pessoa,
no ser que sou.
Com olhar dos morros,
que me inspirou
a ver o horizonte..
logo de manhã,
até o entardecer,
a levar meus pensamentos
longe...
Foi bem longe daqui
onde sai,
continuei a construir
a minha vida depois
de 26 fevereiro de 1972..
Meus amigos não
acreditaram
quando eu disse que
ia para Curitiba ...
Volto aqui na
minha cidade,
a mesma, a cada rua,
tem seu nome e
sobrenome
a partir de pessoas
importantes..
a principal...
Pedro Penso...
só lamento
a praça que
se foi..
com se foi locais
ilustres do meu tempo.
