Ah! a razão,
e o destino
ah o destino...
posta em minhas mãos
No silêncio do parque..
Sombras..apenas..
Prefiro perambular por ai...Não importa aonde pouse o olhar
o tempo leva pelas
ruas sem remorsos
as mãos vazias,
a luz do dia...
Andar assim
penso nos sonhos adormecidos...
O silêncio nem sempre
é consentimento,
as vezes
é uma necessidade..
como um grito
nem sempre traduz a luta.
Pode ser lamento
ou descontentamento
O silencio como uma
solução ou mudança de conduta.
O que hoje é poesia pode
não ser..amanhã..
o belo substituído,
pode ser raiva escamoteada,
pode ser agonia
aguçada pelo sonho ou pela solidão
a imagem nem sempre reflete
a idade, o coração, a saudade
Talvez seja mera alegoria
quem sabe um registro.
De repente nada mais consigo escrever.
Há um tempo que se recusa a ser preenchido
Há sonhos que nunca
]se tornarão realidade, ai de mim.
É bom entrelaçarmo-nos em doces devaneios suspirados,
Em palavras lindas e em sentimentos de profunda devoção.
Mas o que destrói-nos
é uma alma triste..
mesmo que seja por instantes
Que o sofrimento
motivado
seja passageiro.
Passará...
então não façamos de conta.
Porque as amizade essas,
para mim, serão eternas...
belas nos momento
de aflição..
ou lazer
Que eu tenho
a coragem de fazer...
na rua calma..na praça
ou caminhar
depois pela rua abaixo.