Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

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sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Lindo Dia em Porto Alegre

...
Coisas acontecem..
então
logo 
no carnaval.
fui rever 
a linda Porto Alegre. 
Se a insatisfação 
é o combustível 
que nos move 
isso ocorre
em diferentes caminhos, 
quando ela é regrada nos permite 
fazer algo mais ousado...retomar um caminho...por muito tempo trilhado..
e a cada momento... 
apreciar paisagem aqui e ali.
Como nunca tinha feito desde 1986, ir Porto Alegre, muito tranqüilo na estrada, parar o carro à beira da montanha... 
fotografar, 
sentir a respiração, 
o frio da manhã 
e deixar fluir 
os sentimento, 
que movia de ir a Porto Alegre..um regresso as origens..e ai ao que vai pela mente. de quem vai..
num lugar de que me deu tanto...
Meu lema: dê-me algo que desejo, ou mais menos..
é tudo o que desejamos...
foi isso que desejei..
estive mais...
Senti tudo na mente, que desejei em Poa.
Precisaria ser assim? 
Há milhões de anos, a natureza repete quatro estações. 
Todos os dias o Sol nasce e se põe. 
Quatro são os revezamentos da Lua. 
E a natureza é sempre uma surpresa...
então apesar de tudo ser certinho.. 
foi legal a experiência de guiar meu Idea Adventure rumo a Porto Alegre. 
Ela me conduzia desde à inquietude de sair daqui e por todo o caminho.. 
Dos olhares e do coração humano, que batia e um motor roncava e uma música no ouvido continuamente que apesar de não parar, encontramos quase que a fusão carro homem, tão juntos que dá uma bela sensação.
Na estrada ao sol das 8 depois das 9, depois das 10 e depois da 11, alguns carros na direção oposta na estrada deserta, sozinho, e um pouco rápido, alternei com a mansidão do verde por lugares tão longínquos, até diferentes terras, mas, quando cheguei a Poa, 
Pensei se não teria pena,
de ter ficado em Videira...
morando sempre..
Foi aqui..um vida de sonho..vivi..
intensamente. 
Sempre falo desta inquietação...
sempre, sempre, sempre, algo que leva na estrada, para rever...
fazer algo novo..mexer com emoção, 
coisa novas..
e você se livre desta 
angústia excessiva do espírito 
por coisa simples, 
assim foi minha transformação..
com resíduos do inconsciente 
no volante, 
que vem a baila..em quantas coisas 
que me passam pela mente sigo em frente. 
Quantas coisas que me vieram a mente..
guiei como minhas 
Quanto me emprestaram, 
ai de mim!, eu próprio sei..
À esquerda o casebres, 

gado à beira da estrada 
À direita o campo aberto, 
o céu azul, e o sol ao longe. 
O Fiat se move que parecia 
há pouco como que tinha 
necessidade de dar-me liberdade.. 
É agora uma coisa meio estranha 
mas que sinto onde estou..
longe..o verde da estrada 
me desfaz o mal estar..
Pensar no chegar..
Vou eu..
Pensamentos 
e só eu posso conduzir assim, 
que só domino 
se me incluir nele, 
se ele me incluir a mim. 
Do casebre modesto, 
mais casas, vendas, 
postos de gasolina. 
A vida ali deve ser feliz, 
só porque não é a minha...
imagino. 
Se alguém me viu da janela 
acho que em  algum lugar 
alguém achava que ai ia 
um homem feliz: 
Aquele é que é feliz. não eu...
Talvez à pessoa que olho, 
ouvindo o motor, 
pela janela da cozinha pensou 
qualquer coisa ou que sou 
um príncipe por ai. 
Olhei dos vidros escuros, 
até à curva em que perdi...
no retrovisor. 
Deixarei sonhos atrás de mim, 
curvas, casas, pessoas que vi.
ou eles vão comigo,
será que alguém assim que os deixa..
Eu, lá vou. 
Na estrada,
na alegria ante os campos 
e a o dia de luz. 
Perco-me na estrada, 
sumo-me na distância 
que alcanço, 
E, 
num desejo terrível, 
súbito, violento, 
inconcebível, 
Acelero... 
Mas o meu carro respondia 
sem parar..
Meu coração..é assim 
as vezes acelera tb..
ah coração insatisfeito, 
mais humano 
do que eu, 
mais exato que a vida. 
Perto da meio-dia, 
ao sol escaldante, 
ao viajante, que cansaço 
da própria imaginação..
Na estrada de 
Tabaí Canoas, 
cada vez mais perto 
de Porto Alegre, 
na estrada, 
cada vez menos longe Poá 
e de longe de onde vim..