Ah,
o ato
de sentir,
de sentir,
a
hora
de sair de casa,
hora
de sair de casa,
como é bom,
como é
difícil
perceber,
se
dar conta,
que é disso
que
precisamos.
na juventude...
havia um tempo
que filosofia,
sensualidade
e rebeldia
andavam
mais juntas.
Sair...ir ao mundo.
Nossos pais
sempre
havia um tempo
que filosofia,
sensualidade
e rebeldia
andavam
mais juntas.
Sair...ir ao mundo.
sempre
estão
esperando,
por isso.
Na
vida que conta é está
Liberdade...tida como
Liberdade...tida como
uma
busca
dos
nossos
sonhos.
Nada
estranho
ser
assim.
Mas
na vida
somos
maduros
quando
percebemos
percebemos
e
podemos
e
precisamos
andar
sozinhos.
...
É assim,
É assim,
somos
rebeldes
com
nossos
pais,
talvez como nossos pais,
mas
pais,
talvez como nossos pais,
mas
por um tempo
achamos,
que
eles
nunca
nos dão tudo..,
e insatisfeitos
continuamos.
e insatisfeitos
continuamos.
E
durante
um
tempo longo,
tudo o
que temos
vem
quase só deles.
Mais
grandes,
jovens,
jovens,
começamos
a
desejar
coisas,
que
eles não
conseguiriam
nos dar,
nem
se quisessem
se quisessem
para
nos ver
eternamente
satisfeitos.
Acredito
que grande parte
das nossas
satisfações,
satisfações,
vem
deles
e em algum
e em algum
ponto
da nossa vida
parecem
ser só eles
os responsáveis
os responsáveis
por
nossas frustrações.
Nossos Pais...
são assim,
vistos por nós.
vistos por nós.
Na
vida
nós
sempre
resistimos
a deixar
resistimos
a deixar
que
os outros
nos transformem,
e
isso acontece,
porque
temos
uma
memória viva..
memória viva..
e
quem sabe
ressentida,
de
quanto
fomos
transformados
por eles
e por
alguns outros
e por
alguns outros
no
começo
de nossa vida..
como nossos avôs tios e amigos.
de nossa vida..
como nossos avôs tios e amigos.
Essa
intuição
sobre
os pais...
sobre
os pais...
pressupõe
uma mágoa,
pelo
próprio peso
que eles tem ou
tiveram
na
nossa infância,
é
nossa infância,
é
uma
mágoa
fundamental,
fundamental,
só
por eles
terem nos criado
terem nos criado
e
moldado a gente.
Obviamente,
essa mágoa,
que
anima
a rebeldia adolescente,
é,
de fato,
mais
de fato,
mais
uma marca dos filhos aos pais.
Pois
mesmo os pais
mais invasivos
nunca
deixam de sonhar
com
a
autonomia dos filhos.
Hostilizamos
os pais
e fugimos deles mesmo quando
sabemos
que eles
querem nos ver livres
e
não gostam que
se
se
prolongue
a sua influência,
sobre
nós.
E
assim,
saindo por ai,
saindo por ai,
realizamos
um desejo deles.
de um dia
andar sozinhos.
um desejo deles.
de um dia
andar sozinhos.
No
sentido
contrário,
contrário,
há
outro desejo,
que
ficássemos
em casa
para sempre.
para sempre.