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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

São Marco

Não 
sei quando 
vamos 
nos encontrar, 
se
o novo encontro
vai acontecer.
Dia 02 de Novembro
em São Marco,  lá
terra dos meus
avós perto da cidade e
Tangará é  logo ali.
Ontem estive 
neste
lugar onde
vendo tudo 
quer onde seja
que a alma aplauda, 
aprendi que ali 
tudo é velho...
não que ali seja 
terra de velhos
há muitos jovens
há sempre
há algo novo 
que vem
a tona, 
na
roupagem
novas recordações.
A tristeza é  
do dia
do mortos,
mas alegria 
de rever,
do voltar 
à cidade
onde cresci
assim
relembrar os 
queridos familiares.
Sempre 
sabemos,
que
lugares 
assim, 
retomamos
um tempo 
que se foi e nos
damos conta 
que 
o tempo 
da juventude foi,
o ser jovem não, 
Nunca 
mais seremos 
fisicamente
iguais.
Mas ali pesa
algo mais e
muito 
mais intenso
nesta 
sensação 
no tempo 
presente,
vendo 
mudanças,
prédios,
ruas,
pessoas,
trajetos 
de outrora onde
ocorrem pensamentos 
que devagar vamos filtrando...
as melhores que ficam,
ideias
vem e vão.
Diante 
da cores 
vivas da primavera,
Reflexões 
com
meu primo 
Haroldo,
realmente 
ele 
quis dizer isso...
que bom era,
que bom, 
que a gente fez ainda criança e
foi muito feliz ali. 
Havia um 
tempo, 
o jeep 1962, 
nos
crianças e 
adolescentes, 
nem todos
inocentes mas
muitos já 
na juventude,  
a vida girava..
voava
tudo em torno 
das famílias e
dos meus 
avós maternos,
eramas tidos e tudo
tão anos 60....
Um ar inocente
em tudo por isso era
tão diferente,
não nadá se compara,
não é a mesma 
coisa que ver ou olhar
como vivem as crianças 
e jovens hoje...
..
gramado, 

a casa 

de 
campo,

a  

gratidão de

lembrar 

de meus avôs

algo que só 
iria entender 
depois, ao

que tudo

aquilo significava 

que o presente 
é  diferente.

E meu primo virou-se e 

continuou dizendo ah 

na tabuinha na grama verde 

descendo 

na trilha do morro

e outros  jogando pedras 

morro 

à baixo, 
era tudo intenso

como

queria 

de volta 

a este mundo.
Se o presente 
é diferente,
é tudo que 
a gente sente, 
e mente sente
e filtra tudo...
Tudo muda,
aqui mudou 
quase tudo
e o velho nunca é um 
encontro casual
ou o velho nunca é 
um encontro
vasto é sim algo
rejuvenescedor
mas lugares 
assim revigoram
rejuvenescem parte de nós
tudo aqui sobrevive, 
anda tão  diferente
desde o asfalto novo,
as montanhas  
tem um novo tom
e as pessoas... 
Há menos mata
as roupas não
são como 
nos velhos tempos
os tempos novos 
tem um ar sedutor do
progresso.
Como a velha frase...

Nada é 
permanente, 

exceto 

a mudança.

Heráclito, 
o filósofo grego.