O papa Bento 16,
em
dezembro de 2009...
em
dezembro de 2009...
afirmava:
"que esta festa
do Natal
que
atingiu
"que esta festa
do Natal
que
atingiu
sua forma
definitiva
no século 4º,
no século 4º,
quando
substituiu
o festival romano
substituiu
o festival romano
de Sol Invictus,
ou
o sol invencível".
ou
o sol invencível".
"Substituiu."
Tudo indica que
já
havia uma festa,
já
havia uma festa,
à qual
o Natal cristão
o Natal cristão
se sobrepôs.
Então, não
há como falar
há como falar
em
"raízes cristãs"
do natal..
"raízes cristãs"
do natal..
As verdadeiras
raízes
são muito
raízes
são muito
mais profundas:
mesmo
a adoração
romana
a adoração
romana
do Sol Invictus:
Dies Natalis
Solis Invicti,
Solis Invicti,
já incluía o nome "Natal"..
parece ter sido copiada
de cultos orientais antigos.
Dos símbolos atuais
do Natal,
do Natal,
a guirlanda
e a própria árvore
enfeitada,
enfeitada,
cuja criação às vezes
é atribuída
a Lutero,
a Lutero,
remetem a mitologias
que precedem
o cristianismo.
O período em torno
de 25 de dezembro
era especial,
para os povos antigos
da zona temperada
do hemisfério Norte,
por incluir
o solstício de inverno.
o solstício de inverno.
A data marca não
apenas a noite
apenas a noite
mais longa do ano,
como também
como também
a promessa de
retorno à vida,
retorno à vida,
que ressurge em meio
à escuridão,
ao gelo
e à neve:
ao gelo
e à neve:
após a maior
das noites,
os dias
das noites,
os dias
vão se tornando
cada vez mais longos.
cada vez mais longos.
O sol,
aos poucos,
vence as trevas.
aos poucos,
vence as trevas.
Portanto, celebrações
marcadas por fartura,
tendo como tema a alegria
e a esperança de uma
vida melhor,
vida melhor,
é algo popular.
E, como praticamente
não há civilização no mundo,
hoje,
que não seja fruto
de um transplante
de um transplante
ou de um enxerto
da matriz do norte,
da matriz do norte,
também não surpreende
que uma celebração
como o Natal de lá,
tenha se universalizado.
O caráter cristão,
supostamente essencial,
é apenas uma roupagem,
talvez passageira,
fruto de um
acidente histórico.
acidente histórico.
Em sua raiz
mais profunda,
mais profunda,
a festa celebra
não um personagem
não um personagem
ou um sistema,
mas a esperança de vida
após o duro inverno,
real ou metafórico.
Num mundo cada
vez mais plural,
todos os que desejarem
partilhar do sentimento
deveriam se sentir livres
para dar a ele
sua face favorita,
sua face favorita,
incluindo a de um bebê
numa manjedoura,
mas também
a de
um velhote
de gorro vermelho
um velhote
de gorro vermelho
ou,
até nenhum.
até nenhum.
Alegria,
esperança
e generosidade
esperança
e generosidade
em todos natais...
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