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sexta-feira, 1 de junho de 2018

Salvador Dali e Freud

Era um sonho....
Salvador Dali,
conseguiu.
O pintor
ícone surrealista
conheceu
Freud.
Quem
lia Shakespeare
em inglês
aos 8 anos
mesmo 
criado
e
falando 
alemão,
era Freud. 
Não há 
como negar
a relação estreita
de 
Freud
e o 
convívio 
com 
escritores,
poetas 
e pintores 
em pelo 
e osso,
outros
em suas obras.
Freud,
é o pai da psicanálise,
por isso e 
por tantos motivos.
A genialidade é um horizonte, 
que só alguns conseguem.
...
Freud conheceu
desde Shakespeare, 
Goethe, 
Schiller, 
Dostoiévski, 
Thomas Mann,
Stefan Zweig.
Já sobre o pintor
Salvador Dali,
Zweig escreveu
que  Dali...
fez três tentativas de 
conhecer Sigmund Freud, 
todas em vão. 
Dalí que por isso
se tornou um freudiano fanático.
Stefan Zweig, um escritor, romancista, 
poeta, dramaturgo, jornalista 
e biógrafo austríaco 
de origem judaica.
Há o fato de Stefan Zweig,
que  nasceu em 1881, em Viena,
Morreu em 22 de fevereiro de 1942, em Petrópolis)..ter 
discursado à beira da cova de Freud  
em 1939, 
mostra o grau pessoal da relação 
entre literatura e psicanálise
"Trocou correspondência com Freud 
durante toda vida..
Exato, 
Stefan Zweig,
apresentou a Freud, 
Romain Rollain..
biógrafo e músico francês,
Nobel de Literatura de 1915. 
Romain Rolland fez importante ajuda a Freud 
no livro "O Futuro de uma Ilusão",
este  foi a premissa usada por Freud para escrever o livro seguinte "O Mal-estar na Civilização".
Stefan Zweig também 
tentou levar Salvador Dali para conhecê-lo.
Freud, entretanto, depois da visita de André Breton, 
(1896, 1966),,*escritor francês, 
poeta e teórico do surrealismo,
levou Dali a Freud 
para conhecê-lo.
Por força deste poeta e teórico 
do surrealismo, Freud ao
conhecer Salvador Dali,  
manifestou reservas 
e distâncias 
em relação 
ao Surrealismo
de Dali. 
Esta resistência 
de Freud
continha
os traços de conservadorismo 
de sua personalidade 
comuns 
na Viena em que 
ele viveu e se formou, médico.
Dines  
autor da sua biografia  
de  Stefan Zweig,
diz...
Depois da visita de Dali, 
Freud disse que 
doravante veria 
o Surrealismo com mais atenção. 
Foi coerente porque 
o Surrealismo é uma 
manifestação livre do inconsciente. 
Freud nada tinha de conservador, 
sempre foi um revolucionário 
e pagou por isso, com
seu espírito agnóstico e anticlerical 
e anti-conservador. 
Ele viu os erros do comunismo 
e percebeu que o socialismo 
não resolveria 
alguns dos problemas 
básicos do inconsciente. 
Além do mais sempre foi um antifascista. 
Acho mais apropriado colocá-lo como um libertário no espectro político 
e subversivo sob o ponto de vista filosófico. 
Viena não era conservadora: Otto Weininger, 
Karl Kraus, Wittgenstein, Schnitzler, 
ou mesmo o utopista Theodor Herzl 
não podem ser classificados 
como conservadores ou reacionários.
Enquanto Zweig 
e James conversam 
com Freud, Dalí saca 
o seu caderno 
de desenho e faz, 
às escondidas, 
um croqui da cabeça de Freud; 
o resultado guarda semelhança 
tanto com o criador da psicanálise 
quanto com um caramujo. 
Preocupado com a possibilidade 
de que o desenho choque Freud 
pela estranheza de sua aparência 
na visão de Dalí,
Zweig 
consegue evitar 
que Sigmund 
veja o esboço.
Ninguém teve tanta 
influência 
em Dali em 
sua obra fantástica 
como Freud.