tantas
alegrias
nesta estrada.
Eu nunca esqueço.
Meu olhar atual é
dual,
percorre
cada
trilho,
cada dormente,
Presente,
Passado,
Alegria,
Tristeza,
Juntam-se.
...
Meu olhar atual é
dual,
percorre
cada
trilho,
cada dormente,
Presente,
Passado,
Alegria,
Tristeza,
Juntam-se.
...
Saudades
e
alegrias
andam
juntas,
ao trem
aos trilhos.
aos trilhos.
Sentimentos
lentos andam,
lentos andam,
por esta estrada,
junto ao menino
vendo
o trem..
um
tempo...
que nunca esqueço.
Nostalgia,
Nostalgia,
de
um mundo,
um mundo,
de
ternura
não consumista,
menos
atulhado
de gente,
mais
austera,
outras
maneiras,
maneiras,
onde
a gente
não
perde de vista,
perde de vista,
sobre
o
passado,
que
têm um mesmo
têm um mesmo
sabor
da infância,
mas
é como
uma fotografia
que
complementa
a
escrita,
ao
mesmo
tempo
evocativa
e
sóbria,
desses
anos
inocentes,
onde
as
palavras têm
duplo
sentido,
confrontando
passado e presente,
nossos pensamentos,
nossos sentimentos,
nossos sentimentos,
são
assim..
Como
a estrada de ferro,
tudo
vai e volta
vai e volta
sinto,
quando olho
para os dormente e trilhos
da estrada,
este
personagem de ferro
tão fugitivo
desfilando
na estrada
da estrada,
este
personagem de ferro
tão fugitivo
desfilando
na estrada
rumo,
norte ou sul
não
há
a fumaça
nem ruído
do trem,
só
há
as
árvores
no lugar
onde
ficava parado
olhando
o
trem passar,
Isto
me faz pensar
realmente,
me
faz pensar
no
vento sussurrante,
quanto corríamos soltos,
pela
estrada,
que
lá
caminhamos,
sobre
os trilhos,
que
todos conhecemos
era
o paraíso...
na
Vila Bressan,
dos anos 60.