O sentido
do que
fazemos,
ou a total
falta de
sentido...
do que
fazemos.
Não basta
achar que
devemos
vencer
sempre..
A derrota
vem também..
e isso nos
ensina
a humildade,
e a
humildade
é sempre
imbatível.
Humildade nada
tem a
ver com
humilhação,
mas,
ao contrário,
humildade
fala
da consciência,
de que somos
efêmeros
como o vento.
E só como
efêmeros,
que
podemos
perceber a
dádiva
que é respirar.
Há um modo
misterioso
de como é a
vida,
se você está
disposto
a ouvi-la.
Tem algo
que
se torna
nostálgico...
também.
Meus olhos
Meu destino..
Entre uma alma
triste
e
uma rotina
vazia,
Não é falta
de escolha.
é sim a
tristeza.
que te leva a
pensar diferente,
no fim..quando o
sol
se vai lá no
morro,
ou somos
tomados
pela
escuridão...
Penso no
número
enorme de
pessoas.
que jamais levantam
seus olhos..
num
fim de tarde.
Aprendemos que a
vida
não é
necessariamente bela
e
que tentar negar
isso é uma
forma de
permanecer
na fantasia.
No fundo de
nossa alma habitam.
idéias
que se mantêm em silêncio...
O escuro
profundo,que sobrevém.
ao fim de
tarde,
esta
ai chamando-me..
e o silêncio
também,
Céus assim
são tão significativos
e profundos,
não há..lua
ou estrelas lá
para alegrarmos
e muito
menos o sol..
SE
Há algo que nos chama..
através
de seus olhos,
algo
que te diz...
e o
TEU
e
o meu destino?
Mentes que
avistam
e pensam o distante,
nunca
se calam
diante
disso...
São
como...
palavras
silenciosas,
que nunca
serão ouvidas,
mas
lá estão cravadas na rocha...
Como
eu posso ver através de meus olhos..
posso
sentir..
Assim
eu apenas me deixo
levar
pelas palavras,
através
da noite que vem...
Elas
apenas surgem
na
superfície da pedra,
mostrando algo..
sei de que
dizem,
não de como
chegou ali...
Quantas
vezes apenas suportamos
nosso choro,
sofrendo no fundo
da alma,
é a solidão...
diante de toda
incerteza..
É um horror...
E pensar
que há seres,
estamos a
amá-los,
quando não
sentem nada parecido,
em sua
vida com amor...
seres
consumistas, hedonistas etc..
e mais,
são apenas um
incômodo,
algo como aqueles
pequenos
seres intrusos
em sua vida...
nos molestam.
mas são
insignificantes.
Quantos homens
sente-se sufocados
diante da
certeza de que já vivem uma vida sem amor,
sem afeto e sem
desejo,
mas isso é tudo
que suportam
silenciosamente.
Quantos filhos
não sofrem
e se sentem
indiferentes
para com o
destino dos pais..
dos
outros..seres proximos..
Eu escrevendo,
estou tentando
convencer a mim mesmo,
de que o amor
pelo pai*no dia dos pais,
seria o certo,
do bem
e nunca uma
obrigação..
Eu sei que há os
que desejam...
mas que nada
conseguem,
além de desejar
vê-los mortos
e assim se
sentirem livres finalmente.
Entre as funções
da civilização,
uma,
é a tentativa de
calar..idéias más,
criando ritos,
rituais, festas para celebrar a frágil vitória dessas criaturas
deformadas,
atormentadas
pelo completo
desinteresse pela vida.
A verdade que
aos seres do mal,
é que não há
como civilizá-las,
a não ser
ensiná-las
que eles não têm
lugar
no mundo dos
vivos
e que, por
isso,
devem sucumbir..
à rotina da infelicidade
da
vida.
Aqui há
uma tentativa
de um
entendimento
e
reflexão, num mundo
que se desenha
insano...
No fim de
tarde
há algo,
diante dos
olhos
que cria um
cenário..
ou
um tempo amargo
e também
paradisíaco...
que se
desenha
em nosso olhar
a cada crepúsculo
Hoje falo
do amargo
da vida