Curitiba 1972

Tá difícil.
Acompanhar tanta 

coisa ruim.
Minhas palavras 

vem deste clima.
Perceber..
Ter lucidez..
Sinais claros 

de bancarrota.
Bancarrota

*quebra, falência 

ou insolvência.

...

O Estado brasileiro, 

vive uma 

premissa, 

talvez venha aí
impossibilidade financeira, de cumprir o pagamento
de suas obrigações legítimas
e vencidas, ruína, falência, quebra.
Dá até um desânimo com o Brasil
Suportar as coisas reais.
Tudo,
Vira um novo normal.
Ouço Belchior para amenizar..
Ser mais alegre e melhor que ser triste dizia Vinícius
Cresci.. amadureci.
Vivi e vivo ouvindo Belchior para,
continuar ser atual.
Latino americano..brasileiros que tem sua inteligência substimada..
Medo.. medo.
Lembro da cabeceira da mesa..
Lembro do rapaz jovem..
Rotina comum de um jovem.
Viver o dia por aí ao sol
Rotina se repete.
Mudar o percurso.
Mudar o rumo.
Sair do interior..viver o novo.
O novo na rua antiga da cidade.
O passado já foi o presente aqui,
de olho no futuro que sempre vem.
Cidade grande Curitiba.
Experiência incomum nos anos 70.
O sol parecia não tão Bonito no
clima escuro, frio, úmido de Curitiba no Paraná.
Você conta assim sua história.
Terra assim mostrava sua face.
Aqui não morro, quero viver.
Desafio.
Correr riscos.
Aqui...
Apenas sou um rapaz 

de Santa Catarina.
Cada esquina, cada rua 

no mais
tudo fala do novo.
O novo sempre vem 

a mente..
cada momento.
Minha solidão aqui..

na capital.
O sentimento de um 

dia de 1972.
Em Curitiba.
Rua São Francisco.
Eu sou como 
você.
Minha história
Um ser 
rebelde..
Tristeza 
atual 
e 
alegria 
da antiga 
cidade.