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terça-feira, 25 de março de 2014

FLERTAR COM ABISMOS

Palavras de T. S. Eliot
num poema: 
"Lembra-te de ...,
que um dia foi alto e belo como tu". 

Ascensão e queda..
fatores provocadores de profundas
dores na alma humana...
é sempre um tema fascinante...
A vida eh assim,
um sobe e desce...
para uns brilha intensamente,
no mesmo espelho da vida,
momentos seguidos
a luz se apaga para outros...
há tantos exemplos.
Volta e meia um desses
fantasmas aparecem num 
"PROGRAMA QUALQUER"
sobre alguém..que caiu...
sobre a vida de alguém
para nos assombrar.
Já é, de novo,
o senhor do tempo,
que pode nos transformar..
do nada,
o cotidiano em poesia....
As vezes você esta diante de um papel....
e pode criar uma grade momento..
ficção ou realidade...
é a criatividade.. 
O grande momento..
a grande subida..
o grande abismo....se nada criamos.
Todos nós já..
flertamos com esse abismo...
que acompanha todos na vida...
Nele caíram inúmeros artistas...
futebolistas...políticos..
prá dizer em casos conhecidos 
mas na vida ordinária há mais..
números...
de pessoas que tiveram
seus dias de glória....
já não mais o tal, sucesso..
é apenas um ser obscuro. 
É também, ao menos potencialmente,
qualquer atitude banhada pela luz da inteligencia..e sabedoria...
leva as pessoas ao estrelato
ao conhecimento, a fama.
No consigo deixar de pensar
no caso inverso.
Mais triste do que o anonimato total, é esse retorno veloz ao nada,
esse limbo em que ficam as celebridades,
instantâneas, depois que se apagam os flashes.
(Alguém se lembra, por exemplo,
dos tal e tal...)..
até John Lennon se foi..
Memorável em que
imaginava tudo e o que teria acontecido
se foi.
Uma série de frustrações e tropeços levou o artista a terminar assim.
De certo modo,
ele também flertou
com esse abismo.
Nele caíram inúmeros..
que tiveram,
seus dias de glória.
















Escrever, nem em tudo eh sonhos..
ou invenções...como dizia o poeta...
" Escrever é esquecer".
A literatura é a maneira mais
agradável de ignorar a vida.
A música, embala, as artes visuais, animam,
as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm.
A primeira, porém, afasta-se da vida
por fazer dela um sono; as segundas,
contudo, não se afastam da vida
- umas porque usam de fórmulas
visíveis e portanto vitais,
outras porque vivem da mesma vida humana.
Não é o caso da literatura.
Essa simula a vida." (Fernando Pessoa)