A
vida nos pertence,
mas não
de forma radical...
Existe
uma linha, tênue
e quase imperceptível, entre o que nos pertence...
e o que diz
respeito a nós
e a quem nós amamos....
Amor
com amor se paga...
quando pensamos em nós...
devemos pensar sempre em
que nós
amamos...
não há autonomia
completa em nosso atos..
O
argumento da autonomia
pode ser simpático
para mentes supérfluas..
mas não
resiste a que vive
num ambiente de solidariedade
e
amor.
A crença radical que
temos todos direitos
e
vontades no que diz respeito a nós,
ignora, ou despreza,
a teia de ligações
e mesmo de obrigações
que temos uns para
com os outros.
A
nossa autonomia
não é o valor fundamental
da existência humana;
é apenas um dos
valores possíveis
com que gerimos as nossas vidas,
no contexto geral das vidas
dos outros.