No
lindo rio..
o
verde da mata,
a
ponte
mergulhando..
o
olhar
Há
dentro do olhar
além
do rio..da ponte e das
árvores
Há
uma beleza das árvores assim,
eu
ai só,
quase
dentro do rio...
ela
é unica a natureza
e
na foto também,
como
somos unicos.
Para
mim nunca existiu nadatão importante como a natureza...
ela
é unica.
Dentro
dela..nosso VIVER
há
as coisas lindas,
há
as coisas não muito linda
ou
as mais que lindas
e
essas as boas e a as não tão boas,
que
ficam sempre na mente..eternamente.
Quem
na vida não tem estes sabores
e
dissabores,
contente
ou não, digo um pouco daquilo
que
a gente sente.
De
lá vêm nossas dores, afetos, esperanças,
pensamentos,
ciúmes, rivalidades,
frustrações
e vaidades...
disso
que eu vou escrever.
Na
familia, antes de nós, já existem...
outras
pessoas e coisas,
claro,
mas importam muito ou pouco,
são
ou não importantes
ou
meramente acessórias,
Pessoas
e coisas, existem apenas..
ou
existem para nosso prazer..
nossa
convivência
Para
quem vê tudo,
como
um amontoado familiar,
ou
uma família veramente,
tudo
isso faz parte de meu olhar,
minha
leitura.
Para
que eu possa desenrolar este blog plenamente.
Já
era assim na Familia Rebellato e Dalmolin..
"um
patriarcado"..
ali
tudo era família,
tudo
era feito por ela, para preservá-la.
Não
por acaso, eu trago para meus dias,meu pai*Rebellato..,minha mãe*Dalmolin
Quando
os membros ou não,
de
cada familia são críticos
e
falam até das últimas, de mim,
eu
limito-me a dizer algo assim:
quando
querem nos ferir,
ferem
quem nós amamos.
Este
Blog é o retorno meu,
à
família, à questão familiar
neste
momento que é possivelmente
o
mais importante...minha mãe doente se foi..viva
até
aqui em junho..2011.
FUGA
só....foi em 1972..a Curitiba..
agora
nã fujo mais e nada.
Aliás,
Curitiba é o nome que eu adotei como o arranque
mais
conhecido em minha vida na juventude,
como
Tôni, o jovem seminarista que some
voluntariamente
de Iomere e de casa, quando
vou
bater na casa de Camilianos Padres amigos em Curitiba.
Soa
como quem foge do pai...mas foi,
mas
de forma consciente..foi assim..
do
poder esmagador dele, do grande,
do
progenitor da família, daquele que quer
para
si todo poder, toda a glória
e
também todas benesses,
até
hoje, não sei se foi também
toda
as mulheres
(como
é do meu pai,
então
não esqueçamos).
Após
passar por um
Seminario
de PADRES..
ONDE
vivi com amigos e colegas,
recebi
uma visita de meus pais em 3 anos,
algo
indesejável,
mas
tudo aquele momento
relembrado
me
religa à família, ao pai, a mãe.
Mas..a
tragédia familiar recomeça em 1993,
com
ela, a lembrança terrível
da
doença psiquiatrica de meu irmão,
Paulo,
com 35 anos na épóca..
Sei
que, antes já se esmagara
todos
os meus laços, pai e filho,
quase
me arrasou a minha vida isto nos anos 70...quando fui morar lá em Curitiba.
Fugi
da loucura...
então
sou um sobrvivente.
Mas,
sobretudo, é isso, a doença
do
meu imrão no anos 90,
que
remexe todos os papéis dentro da familia.
Os
meus pais não admitiam a doença,
a
sua separaração de sua mulher,
foi
a gota d'agua quando ainda estava internado.
E
que, agora,
não
pretende rever...dito apenas.
Então
chegamos ao anos 2011, a vida ou sobrevida,
mais
especificamente,
ano
que não tenho mais minha mãe.
E
nesse momento que é muito claro..
ressurge
todas boa e más experiências, suportadas,
é
possivel fazer a leitura do momento
e
toda relação familiar é, em algum nível, suportável
mas
no todo é mais insuportável.
Todo
o resto muita coisa pertence a um universo
não
das familias, mas da dito agrupamento familiar,
que
minha familia se tornou.
Meus
avôs Dalmolin eram uma celebridade...
Silvio
nasceu na Italia, foi soldado
e
nunca se naturalizou brasileiro..
Catarina
nasceu na Italia também.
Não
é outro, aliás, o papel deles..simbolos,
algo
que me ajudou a suportar...
Alone
em tudo isso..
Ainda
há as temidas criticas distribuidas
entre
os membros da familia..
a
mim até hoje.
Mas
a vida minha não é isso.
Sempre
soube que se trata-se
de
buscar o cerne das coisas,
da
existência, aquilo que faz de nós sermos
o
que somos ou não somos, aquilo de que se fala...
sem
falar, um olhar apenas,
porque
é impossível dar conta,
de
tudo, de todos os anos,
e
foi um longo caminho.
É
isso "doença de minha mãe"
foi
uma "terrivel passagem"..
um
alô para a dor inescapável dos laços,
também
inescapáveis,
da
família, e da tragédia...familiar.
Porque,
se não há felicidade possível,
ao
menos que exista a beleza,
no
convivio com meus avôs, os que me
parecem
a toda hora, a me dizer este cara
é
um grande e tudo soa na mente
como
uma lembrança sublime....
dentro
da familia...
Há
uma outra luta..agora..
Lágrimas
que choramos..
de todos
os tipos de venenos..
Mas
meu sangue..é o deles tb...
sem
venenos.
Eu
levei tudo até aqui..
e
não há como corrigir os erros
Apenas
quero que minha mãe
não
vá embora..sem dizer..
Adeus
Se
não eu posso acreditar que ela não
se
foi, sei que ela está me esperando para um Adeus..
Isso
realmente eu sinto perto da primavera.
Todos
sentem isso..há esta esperança...
dizer
que sempre a amei,
que
sempre foi querida
e
que eu sempre senti isso de todos,
que
todos os seus
e
meus problemas terão ido,
que
tudo continue..
em
mim e que nada de volta vem,
para
mim, sei que isso não diz
que
todos os problemas acabaram.
Mas
o tempo é de Natal,
a
forma que os sentimentos
puxam
a gente, lembrar que tem
sido
um longo tempo..
meu
tempo é tão longo...
lembrando
tudo.
E
eu não posso parar..por isso..
se
não o fizer,
tempo
será mais longo..
maior
se eu não buscar o seu abraço.
Pensando..eu
vou agora..a pouco olhei
para
cima e vi o sol..da tarde tão triste..
E
achei que não conseguiria ver..
num
dia tão chuvoso...
cai
a tarde..
cai
minhas resistências...em mim o mundo,
não
para de girar nem vou me sentir pra baixo,
com
dores, afetos, esperanças, pensamentos,
ciúmes,
rivalidades, frustrações, vaidades.
Eu
consigo ver..isso assim..só...alone.
Todos
sonham com liberdade..
mas
como diz Fernando Pessoa..
"O
homem é do tamanho do seu sonho"...
tem
gente que não é ou não pensa
assim
na vida assim..
pensa
pequeno..
meus
sonhos
tem
um tamanho enorme
Texto
e Foto
Rebel