segunda-feira, 27 de outubro de 2014
MAS A RUA
Mas a rua continua,
Ainda no mesmo lugar,
Empoeirada e lamacenta
As vezes aqui sozinho,
sem ninguem...
penso..
como foi..
que fui andar por ai.
E a sua rua não vai sair do mesmo lugar....
A tua casa...
A tua flor..
Fique com as rosas
nas mãos tuas...
E delas que fiz...
versos ternos...
Os mesmos...
Olhos vís..que espreitavam algo por detrás..
Olhos vís que amedronta..
Continuam por ai...
Olhos vís de desejos
do insano desejo..do mal..
nunca se saberá...por que..
E não estou alegre nem triste.
Esse é o destino dos versos.