Um trem,
está,
no sonho meu.
um trem
de sonhos.
Pequenino
cresci...
vendo o
trem passar...
lá
se foram
50 anos...
Um tempo,
põe em movimento
um trem,
que
me leva,
dizer,
realmente
que estou pensando.
Ternura
e futilidade,
andam juntas,
vendo o trem..
num tempo...
de nostalgia
dum mundo,
de ternura
dum mundo,
de ternura
menos consumista,
menos atulhado de gente,
mais austero
maneiras,
maneiras,
onde a gente
não perde de vista,
não perde de vista,
sobre
o passado mais recente,
o passado mais recente,
não têm o mesmo
sabor da infância,
sabor da infância,
mas é como
uma fotografia
uma fotografia
que complementa
a escrita,
a escrita,
ao mesmo
tempo evocativa
tempo evocativa
e sóbria,
desses anos
desses anos
dos
mais inocentes,
as palavras têm
duplo sentido
quando olho
para a estrada oeste,
ou leste, norte e sul
quanto corríamos soltos,
pela estrada,
que
duplo sentido
e os nossos pensamentos
são assim..
como a estrada de ferro,
se vai e volta
é algo que sintoquando olho
para a estrada oeste,
ou leste, norte e sul
não há a fumaça do trem,
só há
só há
as árvores
onde ficava parado
olhando
o trem passar,
Isto me faz pensar
realmente,
me faz pensar
no vento sussurrante,me faz pensar
quanto corríamos soltos,
pela estrada,
que
lá caminhamos,
sobre os trilhos,
que todos conhecemos
era o paraíso...
na Vila Bressan,
nos anos 60...
na Vila Bressan,
nos anos 60...
..
Há uma cor
que não vem nos dicionários.
É essa indefinível cor que têm todos os retratos, os figurinos da última estação,
a cor do tempo.
M. Quintana
Words.
Rebel.
Há uma cor
que não vem nos dicionários.
É essa indefinível cor que têm todos os retratos, os figurinos da última estação,
a cor do tempo.
M. Quintana
Words.
Rebel.
Photo
Rebel