O menino
pálido e magro,
da camisa
de buclê azul
pálido e magro,
da camisa
de buclê azul
esfarrapada...
atiçava o fogo,
atiçava o fogo,
na grimpa
que caiu ontem,
que caiu ontem,
de lá,
avistava
copa do pinheiro,
avistava
copa do pinheiro,
o lugar mais alto,
da fazenda.
Lá fora o frio,
e via o
raso campo,
da fazenda.
Lá fora o frio,
e via o
raso campo,
outrora verde,
e
só havia restos
de cana de milho..
esparramados
no chão, restava
algumas espigas.
Em dias o solo
a terra
estará,
pronto para o trigo..
e além deles
as florestas
neste frio,
ainda mais escuras,
abrigam poucos resquícios,
e
só havia restos
de cana de milho..
esparramados
no chão, restava
algumas espigas.
Em dias o solo
a terra
estará,
pronto para o trigo..
e além deles
as florestas
neste frio,
ainda mais escuras,
abrigam poucos resquícios,
da natureza remanescente...
Hoje, em Iomerê,
Me esquento na bebida,
uma cachaça pura,
Hoje, em Iomerê,
Me esquento na bebida,
uma cachaça pura,
Lendo,
versos de poetas
versos de poetas
que andavam
meio que esquecidos.
meio que esquecidos.