Luminosa,
Iomerê,
pequena
cidade
que vivi,
minha
infância,
em
Santa Catarina,
de
ruas calmas
e
casas de tábuas de madeira,
me comquistou para sempre.
me comquistou para sempre.
Na
rua principal despontam
suas montanhas
ao fundo
inspiram já no primeiro
olhar nada mais
poético.
...
VOLTAR,
sugere
olhar
olhar
ao
passado focado
na afetividade,
ingenuidade
e
fragilidade dos seres humanos.
na
infância..
Talvez por ali ser,
os laços humanos fortes.
Talvez por ali ser,
os laços humanos fortes.
Voltar também isso te leva a
avançar num tempo muito rico
em
sutilezas e chega a um tempo
que não há mais,
vejo que nada é perdido,
apesar de
todas inconstâncias
da vida,
desamparo,
pobreza e miserabilidade,
que havia
nesse chamado
"o tempo da infância",
Voltar
remete a uma fase da vida
tão desejada,
como retornar o olhar
para a existência de um modo
como viveu,
confrontado
confrontado
com
o nosso tempo e
há coisas lindas no passado,
duvido que hoje valham
tanto,
quanto aquele tempo.
Houve, algo maravilhoso
vivido aqui chamado
infância,
infância,
que
tanto a pena
vale voltar,
vale voltar,
mas não há
explicação para
explicação para
esse mistério,
ou será a luz, o pôr do sol,
a neve,
a cidade
das montanhas,
da vida pacata
da educação
do Frei Evaristo.
ou será a luz, o pôr do sol,
a neve,
a cidade
das montanhas,
da vida pacata
da educação
do Frei Evaristo.
Tudo bem.
VOLTAR
não nada,
VOLTAR
não nada,
vai mudar,
Mas que se importa
com o passado,
importa o presente,
e o futuro.
Mas que se importa
com o passado,
importa o presente,
e o futuro.