A
luzes
da cidade..
da cidade..
apenas...
distantes.
distantes.
Longe assim...
sem
tecnologias novas
estamos distantes,
desconectados,
é um jeito de ser,
é uma busca..
por um equilíbrio
entre
nossas
vidas digitais
e
não digitais..
penso numa
vida solitária
do ponto
de vista de conectividade...
é diferente
do nosso mundo..
é
voltado
para web,
...
Há um
Há um
Sócrates,
há
Shakespeare.
Shakespeare.
para
ser lido...
ser lido...
Hamlet,
que num
diálogo
promete
apagar
todos
os registros....
da
tábua na mente,
para
me concentrar
na memória do pai
e
na vingança
de sua morte.
Na
peça é o que ocorre,
quando
o fantasma
do
pai pede
que se lembre dele,
A
tábua, "table"
escrito assim
no original,
de Shakespeare
é
fácil saber...
Só
ir no translate
do Google.
do Google.
Na
vida temos
que
buscar saídas
para
limpar a mente
do
excesso
de informação
de informação
que
hoje,
a tecnologia
permite isso hoje.
permite isso hoje.
No
século 19..
havia os luditas
um movimento
que
reagiu às
máquinas
nas fábricas
têxteis
inglesas.
"Não,
não",
é o caso
de
reagir..
a web..
como
os luditas
MAS..
podemos
explorar
historicamente
como
foram e
como as
pessoas
reagiram
as
várias revoluções
tecnológicas
e
como
é possível
fazer
a transição
sem
que o homem
seja
sufocado
pela coisas novas
como é
como é
a
nova
tecnologia.
No
caso de Hamlet,
no meio
ao
excesso
de informação
trazido
pela invenção
da
imprensa,
Shakespeare
recorre
a um equipamento
recém-lançado
e
que era febre em
Londres
na virada do século 16:
uma
prancheta
com novo papel
que
permitia apagar
o
que fosse escrito.
Há
uma exposição
de tábuas
da
época,
na
Folger
Shakespeare Library,
Shakespeare Library,
em
Washington.
Daí
a ironia,
do
table...
"Mas
podemos
ver em Hamlet
e
fazer paralelo com
o
nosso tempo.
Era
uma invenção
esta
tal de "Table"
que
as pessoas
amavam
e
na qual eram viciadas,
durante
uma revolução
tecnológica no seu tempo.
Mas
não era uma invenção
que
trazia mais informação,
pelo
contrário.
Usava
uma
tecnologia,
tecnologia,
a
escrita à mão,
que
as pessoas
pensavam
pensavam
que
morreria
na
era da imprensa.
E
que se tornou mais útil,
num
tempo
em que as pessoas
se
sentiam oprimidas
por
todos aqueles
impressos
empilhados
ao
seu redor.
Elas
podiam
escrever
algo
temporariamente
e
fazer com
que
desaparecesse.
EQUILÍBRIO...
A
mesma contradição
entre
abraçar
o
excesso de informação
e
sobreviver a ele
é
explorada em passagens
de
outros autores clássicos.
Em
"Fedro",
de Platão
abrindo
o livro,
é
exposto nos livros..
"diálogos"..
um texto
mostra
entre
outras coisas,
"o
amor de Sócrates",
pela
cidade
e
pela
"comunicação oral",
em
contraste com
Fedro,
que
"entende,
mas
precisa de
alguma distância
da
conectividade",
ou
seja,
da cidade,
"para
fazer algo
de útil com ela".
Mostra
também como
"Sócrates
é cético com
a
novíssima
tecnologia
que
chegou,
a
palavra escrita",
então
Platão,
"que,
é claro,
decidiu usar
a tecnologia
que
Sócrates
condena
condena
para
registrar
o diálogo".
o diálogo".
Tudo
isso
sugere,
que diante
da revolução
da revolução
hoje,
é interessante
buscar,
um
equilíbrio
entre
as
nossas
vidas digitais
vidas digitais
e
não digitais,
para
poder
trazer as
nossas próprias
conclusões
e conexões,
ao
ambiente digital.
Não
propõe um aparelho,
mas
simplesmente
desconectar-se,
resguardar
alguma vida
sem
acesso digital,
o
fim da tarde..
um
olhar diferente
da
cidade
um fim
de semana,
talvez..
seja isso
seja isso
algo
que
nos livre
nos livre
do
turbilhão
que é a vida
tecnológica.
Photo
Rebel..