Emoções,
acontecem..
Sol no rosto e vento no cabelo, teto solar aberto,eis o prazer de dirigir...
Encontro,
a estrada...
Estou atento,
a cidade
distante,
emoções
rodando,
ali no carro
deixo rolar,
sentimentos
livres.
Importa
vivo..
vivi,
viverei..
emoções.
Viajar,
passear,
ver
campos,
matas,
flores,
o belo contemplamos
fora de nós,
que
não conhecemos,
Sair de casa,
Ver,
Tanta gente,
parar
o carro,
comprar,
ser consumista.
A insatisfação
sempre, antidoto da inércia,
move mentes
ela move corpos
em diferentes
caminhos,
nenhum
exagero,
permitir
apreciar paisagens,
ver coisas belas.
Parar
o carro
à beira da estrada...
Sem preocupação
seduz.
o movimento,
o interesseiro..
Algo encanta,
isso,
há poesia..
na
bela paisagem
ou
"o mundo bonito".
Nada
como ser,
"profundo",
no
pensamento.
Da maioria,
que acha
que
o homem não é
feito para "pensar",
Penso muito,
na beira da estradas.
até do destruidor de matas.
Para
"me divertir,
beber..
comer",
até rezar,
é
sim.
para isso também,
que estou nesta mesa..em 1987.
mas isso.
Esse fundamento,
aparece em histórias,
relatos
quase banais..
Mas
a vida é feita de
pessoas comuns,
pessoas
que não
tiveram escolhas,
pessoas que
tiveram escolhas
nada
de preconceito
pessoal,
mas sinto isso de pessoas.
Dos que não tiveram amores,
Dos que amaram.
é para todos,
que chega noite
é isso,
que penso,
quando
se põe,
bem democrático...
no sol,
nada
de novo..
é todo dia assim...
nenhum dia igual a outro.
Mas
a natureza
é sempre uma surpresa.
Só experimento
meu desejo
insatisfeito,
sair por ai,
como todos, continuamos desejando.
Escrevo,
um POST,
num percurso de uma vida.
Algo na estrada
me conduz à inquietude,
no olhar,
na sensibilidade
exacerbo
no coração humano.
Ao
volante...
ou a pé,
observo.
pela rua,
pela estrada.
Ao
ficar sob o sol,
na estrada deserta,
ai
sozinho guio, guio
olho
olho..
pouco a pouco.
Sigo
pela estrada,
por
outro sonho,
por outro mundo,
longe de casa.
Sempre que move
é os pensamentos,
de agora,
dos que
deixamos prá trás.
Siga o vento sul...
Sigo,
que mais
haverá
em seguir senão seguir..
deixar fluir,
Na inquietação,
no propósito,
num nexo,
uma conseqüência
Sempre,
sempre,
sempre,
assim,
tudo
assim faço.
Num destino
dá força,
move
todo ser,
caminhar
pelo mundo,
no vento,
na montanha.
Na
estrada,
ou
nos caminhos
da vida...
Sou maleável
aos meus movimentos
conscientes
e inconscientes..
Há tantas
coisas
que não concordamos
neste mundo,
mas seguimos
no mundo...
Quantas
coisas que
me
emprestaram algo,
onde me guio,
minhas..fotos...
Sou
eu, sou eu,
eu
próprio sou.
No Monte Agudo..
sentindo ares.
de Asa Delta.
À margem havia um casebre
sim, um casebre
à beira da estrada.
À
direita,
à esquerda,
na montanha,
Tangará é onde nasci,
da mata verde
dos pinheiros
ao longe.
Parece aqui,
que há liberdade,
então dá-me liberdade,
quero,
ficar quieto,
observando tudo.
É
agora,
é uma coisa
é onde estou,
é um lugar lindo.
Pobre,
que tem aos olhos,
para tanta beleza.
Ou,
esqueceram de incluir,
só incluir.
À
direita no casebre modesto,
mais que modesto...
um
menino brinca
A
vida ali deve ser feliz,
só não digo isso,
só esta casa não é a minha.
Se
alguém viu na janela
dum casebre,
um menino,
dirá:
Aquele,
que é feliz.
Talvez na criança brincando
na beira da estrada,
que seja então.
Voltando de Porto Alegre...
Ouvindo
o ronco do motor,
o vento no rosto,
meu
pensamento se dispersa.
Serei
um príncipe de todo
adiante
com tanta pobreza,
serei alguém olhando assim,
até
na curva que
quase me perdi.
Deixarei escrito,
tudo dos meus sonhos
que
nunca deixei para trás
assim é tudo,
nos sonhos na vida,
algo que nos deixa cada segundo,
como
na aula de Anatomia.
Mas sigo
paisagens,
campos,
vacas,
verde,
me
perco ao olhar
no horizonte,
sumo na distância
que alcanço.
Mas
o
coração
ficou
na casinha pobre
num monte de pedras,
que me desviei, vê-la, levou
tanta memória, revê-las,
À
porta do casebre,
meu coração vazio,
meu coração insatisfeito,
meu coração humano.
Texto
Photo.
Rebel.