Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

Rebel

LOOKING IN WINDOW


R.E.B.E.L - Most View- - Week- Top Ten

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

QUERIA ESTE TEMPO DE VOLTA

Eu tenho Saudade do padrinho
e da madrinha amados,
da música da minha infância,

que com tão pouca freqüência é tocada hoje.
Algo, no coração, imensamente valorizado.
Falta tempo para todos...recirdar isso
Meu tempo era do Lp e depois pureza do som dos primeiros Compact Discs, algo tão banal hoje.
Era massa a praticidade dos primeiros CDs, sua precisão e acuidade.
Dizem que já veio tecnologia por aí, que os tornou obsoletos.
Não vou negar que aprendi a gostar de música, ainda bem pequeno com meus irmãos
e meu estimado amigo Dr. Duval,
ouvindo frágeis bolachões de Elvis.
Tocando com maestria tudo que fazia som, ele e meus irmãos, ensinavam que música boa não ficava na parada de sucessos algumas semanas, e depois desaparecia! ou ia para a fama...se era boa.
Curtindo a juventude, sem que percebessem, muito valores aprendíamos.
A maior droga da atualidade, consumida pela maioria dos que agora me lêem, é o excesso.
Frente aos desafios da vida, frentes aos nossos sonhos mais escondidos, cercam-se metas, desejos e pensamentos demasiadamente complexos.
Possuímos muitos recursos, que poderiam trazer mais felicidade e mais completude, para nossos imensos buracos existenciais.
No entanto, estamos mais em busca daquilo que nos falta, do que curtindo aquilo, que de real valor, já conseguimos.
Temos celulares que falam e que nos localizam, em tempo real, para qualquer sujeito do mundo.
Não há gota de água no oceano, ou grão de terra no mato, que não sejam passíveis de localização via satélite.
Estamos constantemente vigiados por GPS.
Ah, mas que saco, tanto controle!, dizemos,...
ah, esse chefe que não larga do meu pé! reclamamos,
Ah, que diabos que ela está fazendo que não me atende!”, invertemos,
Ah, por que será que ele não liga.., cobramos.
Transitamos, ambiguamente, por desejos de nos completarmos no encontro com os outros... ou nos desligarmos completamente!
E não são ambíguos, os dependentes?
Podemos nos comunicar com um amigo na ITALIA, ou um antigo AMIGA NA iNGLATERRA, ou Maravilha! Não precisamos perder tempo precioso, em intermináveis filas... Mas a vida continua um constante inferno, porque nunca temos tempo!
Dependentes também são cheios de desculpas.
Conectados estamos...
O telefone não pode estar desligado temos pânico do sinalzinho eletrônico do fim da bateria.
Os sites e rádios de notícias nos suprem, o tempo inteiro, de informações e de entretenimento.
O MSN está ligado, o Orkut também.
As músicas que baixamos e compartilhamos, o vídeo da gostosona que vazou na Internet, tudo já foi visto... A
gora tem até um tal de Twitter.
Acho que o Twitter, já é coisa antiga...
Ainda mais antiga é a sensação de que, mesmo frente a tantos recursos de atualização, de informação e de mídia, estamos sempre a quem do volume de textos e bites que recebemos. A locomotiva da história, atualmente, parece que sempre nos atropela, que estamos sempre defasados, que a ignorância nos passa por cima.
O excesso que vivemos, a incompletude que sentimos e a falta de sentido que experimentamos se transformam em nossos maiores algozes.
Para eles, realmente nos rendemos, deprimimos, temos pânico. Então, enrolamos os nossos baseados, como os dependentes que conhecemos e somos: Mais trabalho ainda para ainda mais excessos.
Consumo em demasia para a incompletude, porque se não nascemos com algo, temos que comprar sempre para nos suprir de algo. O que mesmo?!
E tome consulta psiquiátrica, remédios, terapia para angústia, para o estresse e para a falta de sentido de vida.
Tudo isso sem curtir nenhum barato!
Barato não há, porque é caro manter o celular para falar e reclamar sabe aquele modelo massa, que faz até download de vídeo?
O modelo bacana rapidamente se desatualiza. Barato não há porque se torna caro manter um padrão de vida sem sentido. Caro para o que é extremamente barato, e não damos muito valor, como os contatos gratuitos e de amor que encontramos, ao longo da vida.
Nos vinis da infância, tinham alguns dos maior ídolos e que as vezes buscamos de novo.
Ou será.. quando saberemos dar valor para aquilo que conquistamos.