Aos meus olhos na manhã
Desponta
a mata, a serra,
Como a vida
que abre-se
Vejo o verde..
vejo as flores...
até meu cão
na grama verde
A estrada estreita,
No caminho o verde
se escorrega pela beiradas
se escorrega pela beiradas
Não preciso dizer mais nada.
Abro os olhos para a beleza,
de agora.
de agora.
Os caminhos sinuosos,
onde sempre tive
a consciência,
a consciência,
de que natureza é isso
Quem me dera fosse
só uma declaração
de amor a natureza
de amor a natureza
Uma justa forma
de valoriza-la
de valoriza-la
e mais
uma contemplação
Eu abro a minha fala assim,
uma contemplação
Eu abro a minha fala assim,
um belo olhar ao verde ao sol
de cada dia,
de cada dia,
Olho relva, as nuvens,
o vento soprando,
o vento soprando,
A manhã na montanha
Esperar só o céu ficar azul
tanto que o tempo
que passa rápido
que passa rápido
até as tardes,
Assim é por por onde andei
meus olhos viram tudo,
Por horas e horas e horas,
o dia acabou assim,
os amantes da natureza
tão amantes assim
que sabem sentir,
sabem descrever,
Sim o dia acabou assim,
vendo o rio,
vendo a ventania,
vendo a helice,
vento por toda parte,
assim é a natureza,
inspiração, apegos,
nos detém por horas,
a beleza que chama
assim estou a descrever
jardins,
flores,
abelhas que sugam o nêctar
névoa,
realizo sonhos,
plenitudes e satisfações.
Sim entenda, meus versos
realço a vocação minha
e da natureza,
razão maior de ver, de andar, de passear,
transcende, aquece, vibramos,
com tudo que se aproxima dos nossos olhos,
belo destinos a contemplar
tudo que aos olhos assim nos transparece
tudo dito assim como uma prece,
a mãe natureza
texto rebel