ESQUEÇA..
Freud,
Jung..
Na "Interpretação dos Sonhos", 1900, Freud, afirma serem os sonhos a "estrada real para o inconsciente", facilitadora da realização de nossos desejos proibidos centrados na esfera da sexualidade (uma das idéias fulcrais da psicanálise), que se ocultariam por detrás das imagens bizarras e fantásticas do mundo onírico.
Jung, transcendendo os limites da psicanálise na qual se iniciou, passaria mais tarde a entender os sonhos como a autêntica linguagem da alma, a expressar o que de modo específico o inconsciente esteja tentando nos dizer.
Na Psicologia Junguiana, a principal função onírica é a de orientar e equilibrar o psiquismo como um todo, aliviando assim nossas neuroses e predispondo a consciência (nosso intelecto) para novas idéias e concepções mais amadurecidas, compensando, destarte, certas deficiências da personalidade, prevenindo-nos até mesmo quanto a certas situações que estejam na iminência de acontecer em nossas vidas.
Mas, os sonhos? Não o sabemos. Impossível capturá-los, apreendê-los, estudá-los em nossas mãos, gravá-los em DVD ou ampliá-los pelas lentes de um microscópio.
Entretanto, há como entender de ALGUM MODO.. modo mais simples possível algo do processo que se produz..contrário o que não é sonho..o surreal...
O Surrealismo acreditam na existência de outras realidades,
apresenta um mundo onde a razão domina.
A partir dessas premissas não tentar propor uma nova realidade,
mas uma nova maneira de ver a realidade.
Através dessa tentativa de registro
fotográfico de propor um
mais crítico para a nossa cidade e um
repensar a nossa maneira de pensar.
Temos que parar de assistir, ver e admirar os olhos querendo
saber cada detalhe que compõe a nossa cidade.
Ser crítico do comum e diário.
Aprender a olhar de uma forma mais
"natural" pondo de lado
a subjetividade nossa,
o nosso modo habitual de ver,
para além de qualquer ideologia
para tentar ser objetivo e realidade
capturar o mais próximo possível.
Só então ser neutro e justo dar
todos os detalhes de peso igual,
sem priorizar ou cor, ou tamanho, ou forma.
Para gerar este sentimento
nas fotografias usadas pontos
câmera contrapicado que deformam o
objeto fazendo com que pareça maior.
Este método força o espectador
a ver primeiro
os pequenos detalhes, ver a cidade
através dos detalhes e não vice-versa.