Não importa quão grande é o perigo,
a nossa consciência
e os nossos princípios
têm de ser preservados.
Você pode mudar a história
por algum tempo,
mas não para sempre.
O que mais me satisfaz
é que não somente eu,
mas as pessoas o povo não esquecerá.
O
mundo inteiro ficou sabendo
das minhas fotografias.
Hoje, por meio da fotógrafia,
pode-se conhecer uma pessoa
chamada Li Zhensheng.
A história contando o futuro...
para o futuro que vem do passado...
Os chineses sempre criticam os japoneses,
dizendo que não reconhecem os erros
na Segunda Guerra Mundial.
Mas nos nossos livros didáticos omitiram
os capítulos da Revolução Cultural.
dizendo que não reconhecem os erros
na Segunda Guerra Mundial.
Mas nos nossos livros didáticos omitiram
os capítulos da Revolução Cultural.
Se haverá uma comissão da verdade na China..
No longo prazo, é possível.
Já tem muitas pessoas exigindo,
inclusive sobre o 4 de Junho [massacre de estudantes na Praça da Paz Celestial].
Você pode mudar a história por algum tempo,
mas não para sempre.
No longo prazo, é possível.
Já tem muitas pessoas exigindo,
inclusive sobre o 4 de Junho [massacre de estudantes na Praça da Paz Celestial].
Você pode mudar a história por algum tempo,
mas não para sempre.
Li Zhensheng era fotógrafo do jornal
"Diário de Heilongjiang",
no nordeste da China, quando Mao Tse-tung deu início à Revolução Cultural (1966-76),
período de violenta perseguição política aos "inimigos internos" do Partido Comunista.
Arriscando a vida,
guardou sob o assoalho da casa 30 mil negativos da época, muitos mostrando fuzilamentos e humilhações públicas, proibidos de serem divulgados.
No início, todo mundo apoiava a Revolução Cultural,
porque havia aquele objetivo de evitar que o partido se tornasse revisionista
e que a China mudasse de cor
e se tornasse capitalista.
Isso era o que todo mundo temia.
"Diário de Heilongjiang",
no nordeste da China, quando Mao Tse-tung deu início à Revolução Cultural (1966-76),
período de violenta perseguição política aos "inimigos internos" do Partido Comunista.
Arriscando a vida,
guardou sob o assoalho da casa 30 mil negativos da época, muitos mostrando fuzilamentos e humilhações públicas, proibidos de serem divulgados.
No início, todo mundo apoiava a Revolução Cultural,
porque havia aquele objetivo de evitar que o partido se tornasse revisionista
e que a China mudasse de cor
e se tornasse capitalista.
Isso era o que todo mundo temia.
Naquela época, é claro que todos os repórteres seguiam as diretrizes do
Partido Comunista.
Quando o partido dizia para tirar foto disso,
e não daquilo, todo mundo obedecia.
Porém era da minha natureza
fotografar o que devia e o que não devia
e escondia só pra mim.
Quando o partido dizia para tirar foto disso,
e não daquilo, todo mundo obedecia.
Porém era da minha natureza
fotografar o que devia e o que não devia
e escondia só pra mim.
Desde o início da revolução, eu já tive essa ideia.
Ele foi influenciado por dois grandes mestres.
Um foi Wu Yinxian Chien,
um grande fotógrafo.
Ele dizia que temos de ser testemunhas
e registradores da história por inteiro.
Ou seja, tanto fotografias úteis quanto inúteis.
Somente somando essas partes a história fica inteira.
Ele foi influenciado por dois grandes mestres.
Um foi Wu Yinxian Chien,
um grande fotógrafo.
Ele dizia que temos de ser testemunhas
e registradores da história por inteiro.
Ou seja, tanto fotografias úteis quanto inúteis.
Somente somando essas partes a história fica inteira.
O mestre do Ocidente seu foi Henri Cartier-Bresson.