cheio de sono...cansado
dum belo dia de inverno,
vendo
o fogo aceso
à beira
da lareira.
Foi... O vinho...
Cheiro de fogo,
Cheiro de fumaça,
os dias
de
noites
de inverno
são
assim.
Momentos alegres,
dos dia que foi...
Tivesse,
Tivesse,
apenas
a mente
embotada
pelo vinho,
mas não,
era sono mesmo...
Depois de um cochilo,
um sono,
acordei,
na meia luz e
o fogo aceso,
quero dizer meio acordado,
Sentia que o
calor basta,
ele dá,
a sensação,
que foi um longo tempo,
mas o fogo acesso
e a lenha,
me diz o contrário,
não foi muito tempo,
meu sono,
Alguns
têm
grandes
sonho
e
alguns
alguns
sonho
algum...
e mim não
me faltam
esses sonhos, no tempo que dormi...
e mim não
me faltam
esses sonhos, no tempo que dormi...
Meu sono não
completa escuridão,
enfim o fogo aceso,
Ninguém pensa bem bêbado,
nem escreve bem assim,
enfim,
meu sono foi
além de profundo,
agora menos bêbado
e mais lúcido,
depois de ter adormecido
e de um sonho impossível
depois de ter adormecido
e de um sonho impossível
lembrei,
da fotos de ontem,
do lago,
da paisagem invernal,
Nenhum
pássaro,
pouco
verde,
o dourado de beleza exuberante,
do fim
da tarde,
o dia esvai-se assim...
Enfim minha
noite,
minha
lareira,
meu sonho,
meu sono,
tudo acabou
com ainda lembrança
do sonho,
em Veneza,
uma italiana que sorria,
nos carinhos e afetos,
do sonho,
em Veneza,
uma italiana que sorria,
nos carinhos e afetos,
mais
uns
goles,
mais sono.