Rebel: Imagens, palavras...a essência... a natureza

Rebel

LOOKING IN WINDOW


R.E.B.E.L - Most View- - Week- Top Ten

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Rugas de Freud

O anos ensinaram,
a aceitar 
a vida,
com serena humildade.
Multiplicaram
as rugas
na sua fronte.
Mas...
Intensificaram

a sua palidez de sábio.

...
Sua face
estava tensa,
como
se sentisse dor. 
Sua Mente,
estava alerta, 
seu espírito firme, 
sua cortesia impecável 
como sempre, 
mas um ligeiro impedimento 
da fala me perturbou, por 
um tumor maligno 
no maxilar superior 
necessitou ser operado...
então Freud usou 
uma prótese, 
uma causa de 
constante irritação.
Do maxilar mecânico, 
diz que a luta 
com o aparelho 
me consome tanta 
energia preciosa. 
Mas prefiro ele a 
maxilar nenhum. 
Ainda prefiro a 
existência à extinção.
Talvez os deuses 
sejam gentis conosco, 
tornando a vida 
mais desagradável 
à medida que 
envelhecemos. 
Por fim, a morte 
nos parece menos 
intolerável do que os 
fardos que carregamos.

Freud se recusa a admitir 
que o destino lhe 
reserva algo especial.

Por quê  disse calmamente,
deveria eu esperar 
um tratamento especial ?
A velhice, com sua agruras 
chega para todos. 
Eu não me rebelo contra 
a ordem universal. 
Afinal, mais de setenta anos. 
Tive o bastante para comer. 
Apreciei muitas coisas,
a companhia de minha mulher, 
meus filhos, o pôr do sol. 
Observei as plantas 
crescerem na primavera. 
De vez em quando tive uma 
mão amiga para apertar. 
Vez ou outra encontrei 
um ser humano 
que quase me 
compreendeu. 
Que mais posso querer?

Da fama, disse que 
Sua obra influi 
na literatura de cada país. 
O homem olha a vida 
e a si mesmo com outros 
olhos, por causa 
do senhor. 
E recentemente, 
no seu septuagésimo 
aniversário, 
o mundo se uniu para 
homenageá-lo,
com exceção 
da sua própria 
Universidade.

Sobre a Universidade 
de Viena,
Se me demonstrasse 
reconhecimento, 
eu ficaria embaraçado. 
Não há razão em 
aceitar a mim 
e a minha obra 
porque tenho setenta anos. 
Eu não atribuo importância 
insensata aos decimais.

A fama chega apenas, 
quando morremos, 
e francamente, 
o que vem depois,
não me interessa. 
Não aspiro à glória 
póstuma. 
Minha modéstia 
não é virtude.

Não significa nada, 
o fato de que o S. Freud, 
vai viver?

Absolutamente nada, 
mesmo que ele viva, 
o que não é certo. 
Estou bem mais 
preocupado 
com o destino de 
meus filhos. 
Espero que suas vidas,
não venham 
a ser difíceis. 
Não posso ajudá-los 
muito. 
A guerra praticamente 
liquidou 
com minhas posses, 
o que havia poupado 
durante a vida. 
Mas posso me dar 
por satisfeito. 
O trabalho é minha fortuna.

Estávamos subindo 
e descendo uma pequena 
trilha no jardim 
da casa. 
Freud acariciou ternamente 
um arbusto 
que florescia.

Estou muito 
mais interessado 
neste botão do que 
no que possa 
me acontecer depois 
que estiver morto.

Então quem é o senhor, 
afinal, um 
profundo pessimista?

Não, diz,
não sou. 
Não permito que 
nenhuma reflexão 
filosófica estrague 
a minha fruição 
das coisas simples da vida.

Enfim 
o senhor acredita 
na persistência 
da personalidade 
após a morte, 
de alguma forma 
que seja...

Não responde...
 penso nisso. 
Tudo o que vive perece. 
Por que deveria 
o homem construir 
uma exceção?
Gostaria 
Sr. Freud,
de retornar 
em alguma forma, 
de ser resgatado do pó ? 
O senhor não tem, em outras
palavras, desejo de imortalidade?

Sinceramente Freud, diz não. 
Se a gente 
reconhece os motivos egoístas 
por trás de conduta humana, 
não tem o mínimo desejo 
de voltar a vida, movendo-se 
num círculo, 
seria ainda a mesma.

Além disso, mesmo se 
o eterno retorno 
das coisas, para usar 
a expressão de Nietzsche, 
nos dotasse novamente 
do nosso invólucro carnal, 
para que serviria, 
sem memória? 
Não haveria elo entre 
passado e futuro.

Pelo que me toca 
estou perfeitamente 
satisfeito em saber 
que o eterno 
aborrecimento de viver 
finalmente passará. 
Nossa vida é necessariamente 
uma série de compromissos, 
uma luta interminável entre 
o ego e seu ambiente. 
O desejo de prolongar a vida 
excessivamente 
me parece absurdo.

Sobre Bernard Shaw 
ele sustenta 
que vivemos muito 
pouco, disse. 
Ele acha que o homem pode 
prolongar a vida se 
assim desejar, 
levando sua vontade 
a atuar sobre as 
forças da evolução. 
Ele crê que 
a humanidade 
pode reaver a 
longevidade 
dos patriarcas.

É possível, 
respondeu
Freud, 
que a morte em si 
não seja uma 
necessidade biológica. 
Talvez morramos 
porque desejamos morrer.

Assim como amor e ódio 
por uma pessoa habitam 
em nosso peito 
ao mesmo tempo, 
assim também toda 
a vida conjuga 
o desejo de manter-se 

o desejo da própria 
destruição.

Do mesmo modo com 
um pequeno elástico 
esticado 
tende a assumir a 
forma original, 
assim também toda 
a matéria viva, consciente 
ou inconscientemente, 
busca readquirir a completa, 
a absoluta inércia 
da existência inorgânica. 
O impulso de vida 
e o impulso de morte 
habitam lado a lado 
dentro de nós.

A Morte é a companheira 
do Amor. 
Juntos eles regem o mundo. 
Isto é o que diz o meu livro: 
Além do Princípio do Prazer.

No começo, a psicanálise supôs que 
o Amor tinha toda a importância. 
Agora sabemos que a Morte 
é igualmente importante.

Biologicamente, todo ser vivo, 
não importa quão intensamente 
a vida queime dentro dele, 
anseia pelo Nirvana, 
pela cessação 
da “febre chamada viver”, 
anseia pelo seio de Abraão. 
O desejo pode ser encoberto 
por digressões. 
Não obstante, o objetivo
 derradeiro da vida 
é a sua própria extinção.

Isto, exclamei, 
é a filosofia da autodestruição. 
Ela justifica o auto-extermínio. 
Levaria logicamente 
ao suicídio universal imaginado 
por Eduard von Hartamann.

A humanidade, Freud responde, 
não escolhe o suicídio 
porque a lei do seu ser desaprova 
a via direta para o seu fim. 
A vida tem que completar o seu ciclo de existência. 
Em todo ser normal, a pulsão de vida é forte o bastante para contrabalançar 
a pulsão de morte, embora no final 
resulte mais forte.

Podemos entreter a fantasia de que 
a Morte nos vem por nossa 
própria vontade. 
Seria mais possível que pudéssemos 
vencer a Morte, não fosse por seu aliado 
dentro de nós.

Neste sentido acrescentou 
Freud com um sorriso, 
pode ser justificado dizer que toda 
a morte é suicídio disfarçado.

Estava ficando frio no jardim.

Prosseguimos a conversa no gabinete.

Vi uma pilha de manuscritos 
sobre a mesa, com 
a caligrafia clara de Freud.

Em que o senhor está trabalhando?
Estou escrevendo, responde,
uma defesa da análise leiga, 
da psicanálise praticada 
por leigos. 
Os doutores querem tornar 
a análise ilegal 
para os não médicos. 
A História, essa velha plagiadora, 
repete-se após cada descoberta. 
Os doutores combatem cada 
nova verdade no começo. 
Depois procuram monopoliza-la.
O senhor teve muito apoio dos leigos?

Alguns dos meus melhores discípulos são leigos...diz Freud.

O senhor está praticando muito psicanálise?

Sim, certo neste momento 
estou trabalhando 
num caso muito difícil, tentando desatar 
os conflitos psíquicos 
de um interessante novo paciente.

Minha filha também é psicanalista, 
como você vê…

Nesse ponto apareceu a filha 
Sra. Anna Freud acompanhada 
por seu paciente, 
um garoto de onze anos, de feições inconfundivelmente anglo-saxônicas.

Freud, senhor já analisou a si mesmo?
Certo. 
O psicanalista deve constantemente 
analisar 
a si mesmo. 
Analisando a nós mesmos, ficamos mais capacitados a analisar os outros.

O psicanalista é como o bode expiatório dos hebreus. 
Os outros descarregam seus pecados 
sobre ele. 
Ele deve praticar sua arte à perfeição para desvencilhar-se do fardo jogado sobre ele.

Minha impressão, 
Sr., Freud, observei, 
é de que a psicanálise desperta 
em todos que a praticam 
o espírito da caridade cristão. 
Nada existe na vida humana que 
a psicanálise não possa 
nos fazer compreender. 
“Tout comprec’est tout pardonner”.

Pelo contrário!
 bravejou Freud, 
suas feições assumindo 
a severidade de um profeta hebreu. 
Compreender tudo não é perdoar tudo. 
A análise nos ensina 
não apenas o que podemos 
suportar, mas também 
o que podemos evitar. 
Ela nos diz o 
que deve ser eliminado. 
A tolerância com o 
mal não é de maneira 
alguma um corolário 
do conhecimento.

Compreendi subitamente 
porque Freud havia litigado 
com os seguidores que 
o haviam abandonado, 
por que ele não perdoa 
a sua dissensão 
do caminho reto 
da ortodoxia psicanalítica. 
Seu senso do 
que é direito é herança 
dos seus ancestrais. 
Uma herança de que ele 
se orgulha como 
se orgulha de sua raça.

Minha língua, ele me explicou, 
é o alemão. 
Minha cultura, 
mina realização é alemã. 
Eu me considero 
um intelectual alemão, 
até perceber 
o crescimento do preconceito 
anti-semita na Alemanha 
e na Áustria. 
Desde então prefiro 
me considerar judeu.

Fiquei algo desapontado 
com esta observação.

Parecia-me que o espírito de Freud 
deveria habitar nas alturas, 
além de qualquer preconceito de raças que ele deveria ser imune 
a qualquer rancor pessoal.
No entanto, 
precisamente 
a sua indignação, 
a sua honesta ira, 
tornava o mais atraente 
como ser humano.

Aquiles seria intolerável, 
não fosse por seu calcanhar!,

Fico contente,
Professor Freud, 
de que também o 
senhor tenha seus 
complexos, de 
que também o senhor 
demonstre que é um mortal!

Nossos complexos, 
replicou Freud, são a fonte 
de nossa fraqueza, 
mas com freqüência 
são também a fonte 
de nossa força.
Entrevista a George
Sylvester Viereck.



sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Faith, Insights and Inspirations

Dia 
perfeito
de fé,
dia perfeito
para 
orar,
se 
inspirar,
ter 
insights

agradecer
é o domingo.
...
Domingo
da minha infância.
A
minha 
vida
de fé 
e oração 
começou 
aqui.
...
Domingo 
da 
minha 
vida.
Domingo 
dia 
do 
Senhor.
...
Corações,
mentes
irmanados 

fé.
...
Se deixe 
tomar 
pela fé.
Os 

domingos 
da vida 
são os momentos 
ideais de 
inspiração 
do mundo católico.
Ouvir 
o sino da 
Igreja Matriz 
de Iomerê,
aos 
domingos 
ou ir missa, 
mas também 
importa 
pedir perdão e orar 
e ainda agradecer.
...
Quando 
o sino 
toca 
esqueça 

desesperança 
do mundo incrédulo 
e narcisístico 
não resista em
pensar ou
imaginar 
que 
Deus 
ainda existe...
Que Deus nos acolhe 
e acredita em nós...
E que a vida
é a parábola 
da eternidade.
Tenham 

espírito 
aberto...
e fé.
Se sentes 

que os dias
te apequenam,.
ore 
e pense,
agradeça
na 
pureza 
e inspiração
de uma prece.
Aproveite 
seu Domingo.
Liberação pessoal 
para o Divino
é o que a fé traz.
Sempre melhores
dias podem vir.
...
“Não se 
esqueça da oração. 
Toda vez 
que você 
ora, 
se a sua 
oração 
é sincera, 
haverá novo 
sentimento 
e novo 
significado 
nela, 
o que lhe dará
nova coragem, 
e você 
compreenderá 
que 
a oração é uma educação. ”
Fyodor Dostoevsky..

A fé 

a lembrança 
saudosa
da minha vida...
e faz parte 
das alegrias 
da infância.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

This is how I should live my life

Esse seria ou foi meu cão, o da foto, um dos amados cães de Rebel. Perguntei no imaginário, ao meu cão de então, *Bobby, como devo viver minha vida e então ele diria Amor, amor, amor...E, corra o mais rápido que puder ao longo da praia...ou na estrada da floresta...do sol brilhante ou dos escombros ou da poeira. Eu sei, que vives dizendo, nunca desista, lute, lute,  sempre quiseste desfrutar o máximo e estar pleno neste mundo...

Mas você está no mesmo.. vai em frente, agigante sua vida. Então, porque estar mais e não começar agora, já ou imediatamente.
Quero dizer, pertencendo a ele... é minha memória.
Há tanto para admirar, para chorar.
E para escrever depois de ver ou ouvir, música ou poemas sobre o verde da floresta, o mar, a cascata.
Abençoados sejam os pés que te levam de um lado para o outro, em todos lugares na minha floresta.
Abençoados sejam os olhos e os ouvidos que desfrutam.. a natureza. Abençoada seja a língua, a maravilha do sabor. Abençoado tocando.. algo. Você poderia viver cem anos, isso ainda não aconteceu. Ou não.
Estou falando da plataforma da sorte
de muitos anos,
Acho que nada disso você vai desperdiçar.
Precisa de um lugar..
Precisas de um pouco de escuridão depois do pôr do sol, para te pôr a andar... inspirado..ou se inspirar.
Deixe-me ser tão urgente quanto mais que as belezas do mundo, uma então... basta, lembrá-lo de Keats, poesias tão singelas cheia de propósitos e muitos pensamentos, por um tempo, meu poeta preferido, teve uma vida inteira breve ou tão curta.
W.B.Yeats com tanta coisa bela da Irlanda.
Então vá dormir.
Nunca desista do calor humano que emites, do calor do seu coração.. Então, confie no❤️Diga-me, se é isso o que você planeja fazer com sua vida selvagem e preciosa.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Don't spend too much time alone


Não gaste muito tempo se preocupando com sua velhice solitária. Talvez eu ou você estejamos dando muito valor a isso. Pessoas morrem, separam-se, desentendem-se e qualquer pessoa que conheça dirá que posso ser às vezes até muito ou pouco irritante. Daqui a quinze ou 20 anos, se estarei aqui, não é inconcebível que ninguém da minha família queira ter muito a ver comigo.
Quanto aos meus amigos mais próximos, alguns dos quais conheço há mais de 50 anos, fiz um péssimo trabalho para não manter contato com eles.
Deveríamos definir o que queremos dizer com solidão, em oposição a solidão ou isolamento social, desconexão, etc. Devemos dar valor a algo que “acrescenta beleza à vida". Isso dá um toque especial ao amanhecer, pôr do sol ou melhora o cheiro do ar noturno ao ver o luar. Acabar com a Solidão de forma mais útil, define-a  ela como “um sentimento subjetivo de algo indesejável da falta ou perda de companheirismo" Acontece quando há um descompasso entre a quantidade e a qualidade das relações sociais que temos e aquelas que desejamos. Aos 40 anos, poderia passar dias sem ver outro ser humano.
Essa incompatibilidade pode arruinar vidas, especialmente à medida que envelhecemos, se abre caminho através de nossos entes queridos e a aposentadoria ou a enfermidade desfaz todos os laços fracos que acompanham o deslocamento diário ou as compras semanais. Há milhões cronicamente solitários, o que significa que se sentem assim frequentemente ou sempre sós. Como que a sua vida “como estar numa ilha deserta” . “Quando você tem alguém que realmente entende você”, “que realmente te entende de uma forma mais profunda do que outras pessoas, quando você perde essa pessoa é um grande "buraco”.
“Pessoas que se sentem frequentemente ou sempre solitárias”, “têm um risco maior de desenvolver certos problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Esse tipo de solidão também está associado ao aumento de pensamentos suicidas.”
A solidão segue uma curva em forma de U, com pico na idade adulta jovem, queda na meia-idade e outro aumento após os 60 anos. Não é de surpreender que uma manifestação de miséria encoraje outra. Mas a solidão é tão ruim para o nosso corpo quanto para a nossa mente. Há uma “epidemia” de solidão e isolamento social. (Não são exatamente a mesma coisa, embora haja uma grande sobreposição. O isolamento social descreve uma falta objetiva de conexões sociais, enquanto a solidão tem tudo a ver com percepção. Você pode ficar sozinho sem estar socialmente isolado - e, se tiver sorte, vice-versa. A solidão e o isolamento social aumentam o risco de morte prematura em 26% e 29%, respetivamente ”, escreveu. “De forma mais ampla, a falta de ligação social pode aumentar o risco de morte prematura tanto quanto fumar até 15 cigarros por dia. Além disso, uma ligação social fraca ou insuficiente está associada a um risco aumentado de doenças, incluindo um risco aumentado de 29% de doenças cardíacas e um risco aumentado de 32% de acidente vascular cerebral. Além disso“está associado ao aumento do risco de ansiedade, depressão e demência. Além disso, a falta de conexão social pode aumentar a suscetibilidade a vírus e doenças respiratórias.”
A solidão pode atingir qualquer idade, um sentimento natural que vai e vem ao longo de nossa vida, segue uma espécie de curva em forma de U , com um pico na idade adulta jovem, um vale na meia-idade, depois outro aumento após os 60 anos, tornando-se particularmente acentuado por volta dos 80. Olhando para trás, os meus momentos mais solitários foram na adolescência no meu primeiro ano fora de casa e durante alguns relacionamentos infelizes. Eu me senti muito mais conectado com o mundo aos 40 anos, embora hoje estou quase sempre sozinho, em uma cabana perto do topo de uma montanha, onde posso passar dias sem ver outro ser humano.
Há algo particularmente brutal na solidão que atinge os 70, 80 ou 90 anos, quando há tão pouco tempo para superá-la. Parece tão definitivo. Milhões de pessoas mais velhas dizem que a TV ou o rádio são sua principal fonte de companhia.
Coisas como luto, problemas de saúde física e mental ou necessidade de cuidar de um ente querido significam que os idosos correm muito risco de solidão”....“E outras mudanças na vida, como perder coisas que muitos de nós consideramos garantidas, como ter boa visão e audição, ou ter a capacidade de ir a pé às lojas podem levar as pessoas a passarem inúmeras horas sozinhas, sem ninguém com quem conversar e acabando por se sentir isolado e invisível.
Muitos de nós lutamos para admitir que estamos sozinhos. ‘Há um tremendo estigma.
Eu me pergunto o quão ruim as coisas teriam que ficar antes de eu aceitar que precisava de ajuda e muitos de nós temos dificuldade em admitir que nos sentimos solitários, até para nós mesmos. “Ainda existe um tremendo estigma”...Como sociedade somos mais fragmentados, existem fatores que individualmente não podemos controlar, mas internalizamos a causa da solidão como sendo um defeito da nossa personalidade não somos suficientemente interessantes, não somos suficientemente valiosos. Isso pode evoluir para uma espiral de falta de confiança e retraimento.” Em outras palavras, você se sente sozinho, evita outras pessoas, você se sente mais sozinho..saiba que a  solidão é “corrosiva”, “corrói a sua autoimagem”, faz você questionar o valor da sua vida. Como aprendi com minha antiga experiência de depressão , quando passei meses pensando que era tudo ao meu redor que estava desmoronando, e não minha mente, nomear o que você está sentindo pode ser o primeiro passo para fazer algo a respeito. Uma das mensagens que quero transmitir, é que a solidão não é intransponível em nenhuma fase da vida. Mas é muito difícil quando, digamos, está enferrujando sua vida mental e emocional sem que você sequer dê um nome. Trazer isso à luz e compartilhar isso consigo mesmo e depois com os outros é realmente o primeiro passo para quebrar esse ciclo.
Tente manter-se ocupado.
Isso pode envolver um hobby como jardinagem, ir à academia ou até mesmo organizar os armários da cozinha, quebra-cabeças, quebra-cabeças. Pequenas atividades podem lhe dar energia e sentimentos positivos. É importante que essas coisas sejam divertidas ou gratificantes tenha cuidado ao trabalhar demais ou assistir a programas de TV simplesmente como uma distração. Isso apenas atrasará ou suprimirá seus sentimentos e poderá piorar sua saúde mental.
É importante que os hobbies sejam divertidos e gratificantes…
Estimule sua mente
Isso pode incluir fazer cursos ou ouvir podcasts sobre qualquer coisa, desde comédia até fitness. Apenas ouvir a voz de alguém de quem você gosta pode ajudá-lo a se sentir menos solitário.
Mexa-se...🏃
O exercício físico pode ajudar com a solidão. Pode ser tão simples quanto dar um passeio no parque quando você se sente um pouco sobrecarregado. Alternativamente, você pode ouvir música e dançar na sala de estar. (No entanto, esteja atento aos seus vizinhos).
Tente interagir com as pessoas que conhece.
Pode ser difícil conversar com outras pessoas quando você se sente solitário. No entanto, tentar se conectar com as pessoas que você conhece durante o dia pode ser útil. Até mesmo chamar a atenção de alguém e dizer “Oi” enquanto caminha pode fazer você se sentir melhor. Ao compartilhar uma saudação educada, você também pode dar uma carona a outra pessoa.
Encontre pessoas que entendam' você.
Há grandes benefícios em encontrar pessoas que passaram por experiências semelhantes às suas. Procure conexões em grupos locais ou nas redes sociais.
Passe tempo com animais de estimação
Os animais não apenas nos fornecem amor e apoio incondicional, eles também ajudam a estruturar nossos dias e até nos incentivam a sair e nos conectar com outras pessoas. A interação com animais de estimação também ajuda a reduzir os níveis de estresse.
Tente usar as redes sociais de uma forma positiva.
A terapia pela fala pode ser difícil de conseguir - mas se você encontrar um conselheiro ou terapeuta, isso lhe proporcionará um espaço seguro para trabalhar seus sentimentos e pensamentos sem julgamento.
"...
Creio que o hábito precoce da solidão é um bem infinito.
Ela ensina também a amar ainda mais as criaturas. 
Marguerite Yourcenar

Religion

As religiões servem de ancoradouros da humanidade ao medo da morte e o medo da danação eterna no inferno.
Agregamos a religião um valor que ela não tem..
A maioria das religiões são manipuladoras da verdade.
A gente perde tempo da nossa vida nas religiões por valores que elas não tem.
Citado Spinoza..
*Não vivemos para a infelicidade e o sofrimento.
Não nascemos para sofrer nem sofrer é redenção de nada...como apregoam muitas religiões.
*Rebel's
Alguma pessoa já disse.: Quanto maior a ignorância maiores as crenças.
*Sofrer e chorar significa viver...
A medida que o nosso amor progride, mais nos convencemos de que Deus existe e a alma é imortal...
Sonho com um amor em que duas pessoas compartilham uma paixão de buscar juntas uma verdade mais elevada.

Existe no homem um vazio do tamanho de Deus.
Não é o cérebro que mais importa, mas sim o que o orienta: o caráter, o coração, a generosidade, as ideias progressivas.
O mais espantoso é a realidade..dos homens.
O homem está sempre pronto para distorcer aquilo que dizem seus sentidos, simplesmente para justificar a sua lógica.
Aquele que tem sentimentos sofre reconhecendo o seu erro. É seu castigo, independentemente da prisão." (Crime e Castigo)
O segredo da existência humana reside não só em viver, mas também em saber para que se vive.
*Fiódor Dostoiévski



Kindness and Compassion


Amabilidade, compaixão
exercitam a alma, num
bom exercício da
espiritualidade.
....
Quem pratica coloca em movimento
as forças da alma..
Boas açõesnregem a vida...
Dizia Nietzsche...
A boa índole,
a amabilidade, a cortesia do coração são permanentes emanações
do impulso altruísta,
e contribuíram mais
poderosamente
para a cultura
do que as expressões
mais famosas do mesmo
impulso, chamadas de
compaixão,
misericórdia e sacrifício.
Mas costumamos
menosprezá-las,
realmente, nelas não há
muito de altruísta.
A soma dessas doses mínimas é no entanto
formidável, sua força
total é das mais
potentes.

We need dramatic social and technological changes

Precisamos de mudanças sociais e tecnológicas drásticas, se não 
for em direção da mudança, o colapso social é inevitável. Os estudos sobre civilizações fracassadas apontam todos para uma direção: a sociedade de hoje precisa de uma transformação radical para sobreviver
Alguém que examinou 361 estudos e 73 livros sobre colapsos sociais, a conclusão sobre o que deve acontecer para evitar que o mundo de hoje imploda é ao mesmo tempo surpreendente, simples e um desafio assustador: Precisamos de mudanças sociais e tecnológicas drásticas.

O colapso de civilizações passadas, do poderoso império maia a Rapa Nui (Ilha de Páscoa), há muito tempo fascina as pessoas e por razões óbvias quão estável é nossa própria sociedade. Complexidade cada vez maior nas sociedades ou a arrogância humana inevitavelmente levam ao esquecimento. Diante da crise climática, da destruição desenfreada do mundo natural, das crescentes tensões geopolíticas e muito mais, a questão é mais urgente do que nunca. Cada vez mais artigos acadêmicos mencionam a ameaça de colapso por causa das mudanças climáticas. A questão do colapso o fisgou depois que foi levantada em um projeto sobre sustentabilidade empresarial, o que levou à sua revisão abrangente em 2023. O campo não tem escassez de pessimistas extremos. Eles acreditam que o que estamos fazendo acabará causando a extinção da raça humana. Alguns dizem que os desafios de hoje são tão grandes que agora é hora da humanidade chegar a um acordo com a extinção , e até mesmo construir um cofre contendo nossas maiores realizações culturais como um registro para alguma civilização futura talvez alienígena. Outros, usando dados sobre desmatamento e população, avaliam a chance de colapso catastrófico em 90% ou mais . A maioria dos acadêmicos é mais otimista, se não realmente otimista. Muitos dizem que o colapso para nós será apenas o fim da vida como a conhecemos hoje. Haverá menos globalização e um padrão de vida mais baixo, afetando a saúde pública de forma muito negativa.
Isso levanta a questão do que se entende por colapso que a maioria concorda, que é a perda de estruturas sociais e políticas complexas ao longo de algumas décadas, no máximo. Mas por essa definição, muitos colapsos clássicos, mal interpretados no espelho retrovisor da história, podem na verdade ser melhor descritos como transformações. Nos últimos 10 anos ou mais, as pessoas estão se perguntando se a sociedade Rapa Nui entrou em colapso ou se ela se reinventou.
A busca por explicações para o colapso social tem sido longa, remontando pelo menos ao Ensaio sobre o Princípio da População, de Thomas Malthus, e à História do Declínio e Queda do Império Romano, de Edward Gibbon, que culpavam a decadência e as invasões bárbaras.
Hoje em dia, colapsos são vistos como resultado de fatores combinados, desde problemas ambientais, doenças, turbulências políticas ou econômicas, crises religiosas e exaustão do solo, mesmo que um fator possa precipitar outro colapso. Mas há uma teoria do colapso que se destaca como a mais frequentemente invocada, a teoria da complexidade de Joseph Tainter. A teoria de Tainter foi publicada em 1988 e desde então tem sido descrita como “complexidade de pico. Ele diz que a principal função de toda sociedade é resolver problemas investindo recursos. Mas, à medida que a sociedade se torna mais complexa, os problemas se tornam mais complexos, então você tem que investir mais recursos. Se diz que no final dessa espiral, o colapso é inevitável, porque você não pode fazer isso para sempre. Inovações tecnológicas podem simplificar problemas cada vez mais complexos. Mas, isso não pode continuar indefinidamente.
Depois disso, veio a teoria dos efeitos do custo afundado do colapso. As sociedades não estão dispostas a abandonar algo por exemplo, um acordo ou a economia global atual se muito foi investido nisso, mesmo que as perspectivas futuras sejam sombrias. Outros culparam a arrogância social, significando que o orgulho excessivo ou a arrogância levaram as sociedades a ignorar os sinais de alerta e bloquear uma ação preventiva. As crescentes lacunas entre ricos e pobres também aparecem como um fator. Pesquisas usando big data para modelar sociedades históricas descobriram que elites e desigualdade aparecem no final. Se não é uma causa, é definitivamente um sintoma.Há um problema, no entanto, em tentar extrair insights para o futuro: colapsos passados ​​foram locais ou regionais. Mas vivemos em uma sociedade global e extremamente complexa. No entanto, um insight muito importante é que, independentemente da causa do colapso, como uma sociedade reage parece crucial.
No livro de 2005, Collapse: How Societies Choose to Fail or Succeed, Jared Diamond identificou duas escolhas vitais que distinguem as sociedades que fracassaram daquelas que sobreviveram.
1. Abordando o problema do custo irrecuperável e o curto-prazismo político, é o planejamento de longo prazo: tomar “decisões ousadas, corajosas e antecipatórias em um momento em que os problemas se tornaram perceptíveis, mas antes que atingissem proporções de crise. Diamond cita os xoguns Tokugawa, os imperadores incas e os proprietários de terras alemães do século XVI como exemplos positivos, tendo enfrentado e revertido o desmatamento desastroso.
2. O segundo, combater a arrogância social, é o doloroso processo de derrubar valores essenciais.
 Dos valores que antes serviam bem a uma sociedade podem continuar a ser mantidos sob novas circunstâncias alteradas. Quais desses valores preciosos devem ser descartados e substituídos por abordagens diferentes. Aqui ele cita os colonos escandinavos na Groenlândia durante o período medieval como um exemplo negativo, dizendo que eles se recusaram a descartar sua identidade agrícola europeia e morreram como resultado.
Tendo pesquisado extensivamente o estudo de colapsos sociais, Brozović acha que a maneira como a humanidade vive atualmente parece sustentável. Não, não  definitivamente não. Temos que fazer alguma coisa,  essa é a conclusão que surge da leitura de toda essa ideia.
No final do dia, temos que transformar radicalmente a sociedade, e temos que fazer isso rápido. Isso significa revisar a política, as diretrizes e as instituições, salvaguardando a produção de alimentos e o mundo natural que sustenta a vida na Terra.