Eu..de fato achava,
que podia ir muito longe.
Ir mais longe,
Sim, podia.. desejar e
ir mais longe, ao exterior talvez, mas ali senti
e pensava, só tinha de
ser um ponto final...
No meu sitio...adquirido..
onde sentado de frente
à queda de água sinto tudo,
penso em tudo, outra vez.
Estava lá a fazer as fotos....
na cachoeira..depois
completo o texto,
aqui longe 12 km do sítio,
da cachoeira.
Mas a experiência
de passar por um lugar,
Iomerê é agora diferente....
hoje tão distante,...
Os anos 60 quando vim
morar aqui..
a vida mudou
e mudei.
hoje tão distante,...
Os anos 60 quando vim
morar aqui..
a vida mudou
e mudei.
Mudam os tempos
Mudam as pessoas.
Uma certeza,
que tudo mudou
na vida,
tudo,
vai muito além,
do que a
câmera
pode captar hoje.
Há, como
de início,
desde as
primeiras impressões,
um sentimento
de admiração
da cidade
que me
acolheu,
mas
agora
da bela
cachoeira,
na água que cai,
a brancura
incessante,
sonho.
Tudo,
Soa talvez,
algo,
como ,
de quem...
como
alguém que sonhou...
..
Alguém
no mundo,
pode
imaginar
mas aqui
o
ruído
da água
na rocha
quebrando
o silêncio,
na mata,
seguindo
no rio.
Aqui,
distante,
da cidade,
de lá
onde as coisas
envelhecem,
onde há
antigas dores...
onde há o inexplicável,
mas é o momento,
de relembrar tantas alegrias,
longe da ingratidão
e desumanidade
da cidade grande.
Aqui
não moram
tanta ingratidão,
e desumanidade
só as deixo
que fiquem morem longe.
Sou assim
diante da ensolarada
Iomerê,
aqui
a quietude...é inevitável,
só me alivia..
sentir
o ruído da
água
corredeira...
que despenca,
na cachoeira,
onde
só sei
que este lugar
é um
lugar e tanto..
...
Agora posso dizer..
é daqui,
ou
de lá
que vim
e
para aqui..
ou lá
que vou..
Agora,
não
estou
no mundo
virtual,
mas
um mundo real,
longe
dos
ingratos
e desumanos,
sei
e vejo aqui
uma real maioria
de gratos
e humanos,
mas aqui
é meu ponto final..
para repensar tudo.
Não é nenhuma fantasia,
é minha vida real.
O lugar longe,
não é,
não,
nem de difícil acesso,
tem a praça,
de cara,
ai de frente
a igreja matriz,
no meio
de uma
rodovia,
no alto
à direita,
meu sitio.
Iomerê
é onde no horizonte
há extensas colinas...
Uma
constatação.
Aqui,
Simplesmente...
é
minha cidade
onde cresci...
Iomerê dista,
de casa, 12 km,
daqui, da praça
apenas 2 km..
meu sito,
minha cachoeira.
Eu muitas
vezes
achava que
deveria ter sido mais
parcimonioso
confiado menos,
mais
ou
menos exigente,
poderiam ter sido
mais gentil,
mais grato,
mas não
houve um tempo,
achava,
mas
não acho mais
que Iomerê,
é o fim do mundo.
No pé do moro,
está meu sítio.
..
Do alto
não se vê qualquer casa,
só
belo é o antigo Seminário, no alto,
a Igreja de São Luiz,
o Juvenato,
mais que um lugar,
é um lugar que
se vê tudo
no horizonte,
de monte de árvores nas
colinas
hoje só há além...
o céu azul...
da tarde.
Mato..mato,
verde..verde
A cidade é pequena,
sempre penso,
tão pequena que
depois de duas voltas
nas suas ruas...
já estava
ou
estou
familiarizado,
com antigamente.
Mas mesmo
neste lugar
tão longínquo
descobri que
é possível
encontrar cultura,
hospitalidade
e até uma certa
emoção.
Com certo orgulho
que falei com
com
um amigo..
dizia
mas
com
um alivio,
alguns,
não
moram mais aqui...
uns se foram
outros tiveram que ir..
eu voltei,
posso ver todas
estas montanhas
e ainda
tenho meu sitio agora..
e a linda cachoeira.
Sim
Uma certeza,
que tudo mudou
na vida,
tudo,
vai muito além,
do que a
câmera
pode captar hoje.
Há, como
de início,
desde as
primeiras impressões,
um sentimento
de admiração
da cidade
que me
acolheu,
mas
agora
da bela
cachoeira,
na água que cai,
a brancura
incessante,
sonho.
Tudo,
Soa talvez,
algo,
como ,
de quem...
como
alguém que sonhou...
..
Alguém
no mundo,
pode
imaginar
mas aqui
o
ruído
da água
na rocha
quebrando
o silêncio,
na mata,
seguindo
no rio.
Aqui,
distante,
da cidade,
de lá
onde as coisas
envelhecem,
onde há
antigas dores...
onde há o inexplicável,
mas é o momento,
de relembrar tantas alegrias,
longe da ingratidão
e desumanidade
da cidade grande.
Aqui
não moram
tanta ingratidão,
e desumanidade
só as deixo
que fiquem morem longe.
Sou assim
diante da ensolarada
Iomerê,
aqui
a quietude...é inevitável,
só me alivia..
sentir
o ruído da
água
corredeira...
que despenca,
na cachoeira,
onde
só sei
que este lugar
é um
lugar e tanto..
...
Agora posso dizer..
é daqui,
ou
de lá
que vim
e
para aqui..
ou lá
que vou..
Agora,
não
estou
no mundo
virtual,
mas
um mundo real,
longe
dos
ingratos
e desumanos,
sei
e vejo aqui
uma real maioria
de gratos
e humanos,
mas aqui
é meu ponto final..
para repensar tudo.
Não é nenhuma fantasia,
é minha vida real.
O lugar longe,
não é,
não,
nem de difícil acesso,
tem a praça,
de cara,
ai de frente
a igreja matriz,
no meio
de uma
rodovia,
no alto
à direita,
meu sitio.
Iomerê
é onde no horizonte
há extensas colinas...
Uma
constatação.
Aqui,
Simplesmente...
é
minha cidade
onde cresci...
Iomerê dista,
de casa, 12 km,
daqui, da praça
apenas 2 km..
meu sito,
minha cachoeira.
Eu muitas
vezes
achava que
deveria ter sido mais
parcimonioso
confiado menos,
mais
ou
menos exigente,
poderiam ter sido
mais gentil,
mais grato,
mas não
houve um tempo,
achava,
mas
não acho mais
que Iomerê,
é o fim do mundo.
No pé do moro,
está meu sítio.
..
Do alto
não se vê qualquer casa,
só
belo é o antigo Seminário, no alto,
a Igreja de São Luiz,
o Juvenato,
mais que um lugar,
é um lugar que
se vê tudo
no horizonte,
de monte de árvores nas
colinas
hoje só há além...
o céu azul...
da tarde.
Mato..mato,
verde..verde
A cidade é pequena,
sempre penso,
tão pequena que
depois de duas voltas
nas suas ruas...
já estava
ou
estou
familiarizado,
com antigamente.
Mas mesmo
neste lugar
tão longínquo
descobri que
é possível
encontrar cultura,
hospitalidade
e até uma certa
emoção.
Com certo orgulho
que falei com
com
um amigo..
dizia
mas
com
um alivio,
alguns,
não
moram mais aqui...
uns se foram
outros tiveram que ir..
eu voltei,
posso ver todas
estas montanhas
e ainda
tenho meu sitio agora..
e a linda cachoeira.
Sim
nem
todos nós,
vivemos
aqui ainda
ou por
aqui ainda
ou por
algum tempo
sob
o mesmo céu,
mas nem todos
mas nem todos
tem o mesmo
horizonte
tanto
é que este,
prédio se foi.
Ali,
me levou
por lugares
como o
antigo clube...
o lugar que
havia
organizado
um jantar,
um
evento local.
Com um olhar,
no pessoal do bar,
experimentei a emoção
daquele lugar..
Na saída,
alguém me disse,
você perdeu
uma grande festa,
perdi sim.
Ao tentar falar
Da passagem em Iomerê
no qual lembrava,
contava do Futebol..
dos tempos de Atlético..
Eu não conseguia completar a frase,
ao falar da raia,
da
Hípica, de linha reta,
da corrida de cavalos,
que tinha que dizer
sem me emocionar e cair,
no papo comum, mas
na alegria de tê-los junto...
amigos do Peretti,
que gostavam de corrida,,
lembrava pois
dos velhos tempos..
Mas que lugar era esse..
O velho clube..
de madeira..
da escada aguda,
não existe mais,
restou
uma casa
de um
andar.
Agora
na praça,
lembro
que aqui em Iomerê,
é o lugar
que encontrei
obstáculos alguns
inéditos,
na minha vida...
mas daqui
onde fui
adiante.
Até hoje não sei.
Talvez tivesse
a ver com
o fato de estar num lugar
tão longe na minha imaginação,
que parece
quase impossível
ter chegado lá..
depois de tantos anos.
Lembro-me onde passava
ainda criança,
brincava nos canteiros da praça,
olhava o bar do Barulho,
falavam de um episódio no começo
dos anos 60,
que ocorreu ali no bar,
ou de outro no hotel,
bares e hotel sempre foram
lugares bons e terríveis.
ali no hotel ou no bar
sempre
estava
perto do melhor sorvete,
mas se foi lugares de infortúnios,
isso não deve atormentar
a mente já que faz tanto tempo ..
...
Junto a praça...
me despedi
de Iomerê,
no dia
26 de Fevereiro
de 1972,
que lembrava do destino
que
escolhia naquele
momento,
para viajar
à Curitiba...
das histórias em quadrinhos,
do circo...
do globo da morte..
a moto,
girando num globo..
os palhaços.
Pensava num lugar...
aleatório...
onde..via tudo branco..
da neve.
Pois eu estava lá! em 1975,
em Curitiba.
quando caiu a neve..
Estava aqui em 1965,
quando caiu a neve aqui em Iomerê.
no Frei Evaristo..
Talvez o choro tivesse
a ver também
com o cansaço da viagem..
senti isso em 1972...
quando vi de longe a cidade de Curitiba..
Ou feliz da generosidade das pessoas que me receberam em Curitiba.
Mas acho que as lágrimas eram sempre as mesmas,
que vinham porque eu tinha quase a certeza...
que jamais tinha imaginado que chegaria
a este lugar no mundo.
Aqui,
também senti isso em 1977...
quando de longe vi..
a cidade de Pelotas lá longe,
há 40 anos...
Ou da generosidade..
das lágrimas ao
sair em dezembro de 1982..
porque já tinha quase a certeza...
que tinha chegado a hora de ir
para Porto Alegre
definitivamente.. e ao mundo.
Eu sei onde alcanço…hoje,
…sem me arrepender,
de
nada reparar,
de nãos ser ressentido,
…isso é viver,
Ali,
me levou
por lugares
como o
antigo clube...
o lugar que
havia
organizado
um jantar,
um
evento local.
Com um olhar,
no pessoal do bar,
experimentei a emoção
daquele lugar..
Na saída,
alguém me disse,
você perdeu
uma grande festa,
perdi sim.
Ao tentar falar
Da passagem em Iomerê
no qual lembrava,
contava do Futebol..
dos tempos de Atlético..
Eu não conseguia completar a frase,
ao falar da raia,
da
Hípica, de linha reta,
da corrida de cavalos,
que tinha que dizer
sem me emocionar e cair,
no papo comum, mas
na alegria de tê-los junto...
amigos do Peretti,
que gostavam de corrida,,
lembrava pois
dos velhos tempos..
Mas que lugar era esse..
O velho clube..
de madeira..
da escada aguda,
não existe mais,
restou
uma casa
de um
andar.
Agora
na praça,
lembro
que aqui em Iomerê,
é o lugar
que encontrei
obstáculos alguns
inéditos,
na minha vida...
mas daqui
onde fui
adiante.
Até hoje não sei.
Talvez tivesse
a ver com
o fato de estar num lugar
tão longe na minha imaginação,
que parece
quase impossível
ter chegado lá..
depois de tantos anos.
Lembro-me onde passava
ainda criança,
brincava nos canteiros da praça,
olhava o bar do Barulho,
falavam de um episódio no começo
dos anos 60,
que ocorreu ali no bar,
ou de outro no hotel,
bares e hotel sempre foram
lugares bons e terríveis.
ali no hotel ou no bar
sempre
estava
perto do melhor sorvete,
mas se foi lugares de infortúnios,
isso não deve atormentar
a mente já que faz tanto tempo ..
...
Junto a praça...
me despedi
de Iomerê,
no dia
26 de Fevereiro
de 1972,
que lembrava do destino
que
escolhia naquele
momento,
para viajar
à Curitiba...
das histórias em quadrinhos,
do circo...
do globo da morte..
a moto,
girando num globo..
os palhaços.
Pensava num lugar...
aleatório...
onde..via tudo branco..
da neve.
Pois eu estava lá! em 1975,
em Curitiba.
quando caiu a neve..
Estava aqui em 1965,
quando caiu a neve aqui em Iomerê.
Estava aqui em Iomerê
em 1970,
como na foto, com colegas em 1970,
no Frei Evaristo..
Talvez o choro tivesse
a ver também
com o cansaço da viagem..
senti isso em 1972...
quando vi de longe a cidade de Curitiba..
Ou feliz da generosidade das pessoas que me receberam em Curitiba.
Mas acho que as lágrimas eram sempre as mesmas,
que vinham porque eu tinha quase a certeza...
que jamais tinha imaginado que chegaria
a este lugar no mundo.
Aqui,
também senti isso em 1977...
quando de longe vi..
a cidade de Pelotas lá longe,
há 40 anos...
Ou da generosidade..
das lágrimas ao
sair em dezembro de 1982..
porque já tinha quase a certeza...
que tinha chegado a hora de ir
para Porto Alegre
definitivamente.. e ao mundo.
Eu sei onde alcanço…hoje,
…sem me arrepender,
de
nada reparar,
de nãos ser ressentido,
…isso é viver,
alcanço este lugar…
…extasiar-se aí
…isso é viver, nas ruas de Iomerê
…extasiar-se aí
…isso é viver, nas ruas de Iomerê
aqui a vida é tão calma,
tudo tão contraditório
à vida das cidades,
que, estando aqui,
a gente esquece que vive,
tudo tão contraditório
à vida das cidades,
que, estando aqui,
a gente esquece que vive,
em um lugar agitado...
que dure muito,
a foto é aquela impressão
do segundo.
Por esse mundo de águas,
sentar à beira da cachoeira,
as árvores tapando o sol,
sentar e mais nada,
a minha confissão,
verdadeira..
não,
acho que nada escreve
para outros,
primeiro é para mim mesmo
sem deixar de atrair
encantar... etc.
O gosto deste descanso,
aqui....
Aqui o ponto final,
junto a cachoeira...
agora certeza...
que tudo que
passou,
serve de meditação,
jamais
para repetir,
como a foto
tudo
é passado..
nunca
vai mais
se repetir
o passado,
nem o
bom passado
queremos
de volta,
jamais
vou deixar aqui...
este é meu lugar,
no meu mundo.
a foto é aquela impressão
do segundo.
Por esse mundo de águas,
sentar à beira da cachoeira,
as árvores tapando o sol,
sentar e mais nada,
a minha confissão,
verdadeira..
não,
acho que nada escreve
para outros,
primeiro é para mim mesmo
sem deixar de atrair
encantar... etc.
O gosto deste descanso,
aqui....
Aqui o ponto final,
junto a cachoeira...
agora certeza...
que tudo que
passou,
serve de meditação,
jamais
para repetir,
como a foto
tudo
é passado..
nunca
vai mais
se repetir
o passado,
nem o
bom passado
queremos
de volta,
jamais
vou deixar aqui...
este é meu lugar,
no meu mundo.