Já
com Pablo Neruda dizia:
A poesia tem comunicação
secreta com o sofrimento
do
homem..
escrevo
de exaltação,
algo que a nós
algo que a nós
conforta e purifica....
o não sofrimento.
o não sofrimento.
Água
que corre,
Flui corrente,
no
mato.
Mata
a sede
Límpida
e cristalina,
Deságua
Deságua
Dissipa
Evapora...
E
brota do fundo na terra...
vira riacho.
vira riacho.
Às
vezes
Deságua..
na
pedra..
Outras..
Uma
sanga..
um córrego
um ribeiro.
Água,
Inodora,
insípida
cristalina,
liquida,
Às vezes.
Água,
Inodora,
insípida
cristalina,
liquida,
Às vezes.
Chuva
fina.
Outras
tantas,
Tempestade
com trovão.
Mas
nunca água represada.
E
assim segue escoando,
feito
cachoeira,
contornando
as pedras rumo ao grande rio...